TronoDeGloria.com


    Panorama


    Panorama bíblico - Explicando os livros


    Resumo:


    Este trabalho explica o conteúdo da Bíblia e seus livros, um a um, resumidamente.


    Introdução:


    A mensagem da Bíblia é: O Diabo veio para matar, roubar e destruir, e Jesus veio para salvar, curar e libertar.


    A Bíblia é um conjunto de 66 escritos. Divididos em Antigo Testamento, 39 livros e o Novo Testamento, 27 livros.


    Assim apresentada:


    Antigo Testamento, quatro divisões.


    Primeira: Pentateuco, 5 livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.


    Segunda: Históricos, 12 livros: Josué, Juízes, Rute, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas, Esdras, Neemias e Ester.


    Terceira: Poéticos, 5 livros: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares.


    Quarta: Proféticos, 17 livros: cinco Profetas Maiores: Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel e Daniel e doze Profetas Menores: Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.


    Novo Testamento, quatro divisões:


    Primeira: Mateus, Marcos, Lucas e João.


    Segunda: Atos.


    Terceira: Epístolas Paulinas, 13: Romanos, 1ª. e 2ª. Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1ª. e 2ª. Tessalonicenses, 1ª. e 2ª. Timóteo, Tito e Filemon e oito Epístolas Gerais Hebreus, Tiago, 1ª. e 2ª. Pedro, 1ª., 2ª. e 3ª. João e Judas.


    Quarta: Apocalipse.


    40 autores, num período de 1.400 anos, escreveram a Bíblia em hebraico, aramaico e grego.


    A mensagem da Bíblia é: O Diabo veio para matar, roubar e destruir, e Jesus veio para salvar, curar e libertar.


    Desenvolvimento – dos livros


    VELHO TESTAMENTO


    Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, 1Samuel, 2Samuel, 1Reis, 2Reis, 1Crônicas, 2Crônicas, Esdras, Neemias, Ester, , Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares, Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias


    NOVO TESTAMENTO


    Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos, Romanos, 1Corintios, 2Corintios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1Tessalonicenses, 2Tessalonicenses , 1Timóteo, 2Timóteo, Tito, Filemom, Hebreus, Tiago, 1Pedro, 2Pedro, 1João, 2João, 3João, Judas, Apocalipse


    ANTIGO TESTAMENTO


    GÊNESIS


    Autor: Moisés, comumente aceito.


    O LIVRO DAS ORIGENS


    É um registro da origem do nosso Universo, do gênero humano, do pecado, da redenção, da vida em família, da corrupção da sociedade, das nações, dos diferentes idiomas, da raça hebraica, etc.


    Os primeiros capítulos do livro têm estado continuamente sob fogo da crítica moderna, mas os fatos que apresentam, quando corretamente interpretados e entendidos, jamais têm sido negados.


    Não é propósito do autor de Gênesis dar um relato detalhado da criação. Ele dedica somente um capítulo a esse tema (só um esboço contendo alguns fatos fundamentais), enquanto dedica trinta e oito capítulos à história do povo escolhido.


    TEMA PRINCIPAL. O pecado do homem e os passos iniciais destinados à sua redenção, mediante uma aliança divina feita com uma raça escolhida, cuja história primitiva ali se descreve.


    PALAVRA CHAVE. Começo


    PRIMEIRA PROMESSA MESSIÂNICA, 3.15


    SINOPSE


    I. A história da criação


    (a) Do nosso Universo, 1:1-25


    (b) Do homem, 1:26-31; 2:18-24


    II. A história do homem primitivo


    (a) A tentação e a queda, a personalidade e o caráter do tentador, o castigo do pecado, e a promessa do Redentor vindouro, cap. 3.


    (b) A história de Caim e Abel, cap. 4


    (c) A genealogia e morte dos patriarcas, cap. 5


    (d) Os sucessos relacionados com o dilúvio, caps. 6-8


    (e) A aliança do arco-íris e o pecado de Noé, cap. 9


    (f) Os descendentes de Noé, cap. 10


    (g) A confusão da língua em Babel, cap. 11


    III. A história do povo escolhido


    (1) A vida de Abraão


    (a) Seu chamado divino, cap. 12


    (b) A história de Abraão e Ló, caps. 13-14


    (c) As revelações divinas e as promessas a Abraão, particularmente a promessa de um filho, da posse da Terra Santa, e de uma grande posteridade, caps. 15-17.


    (d) Sua intercessão em favor das cidades da planície, e a destruição delas, caps. 18-19


    (e) Sua vida em Gerar, e o cumprimento da promessa de um filho no nascimento de Isaque, caps. 20-21


    (f) A prova da sua obediência por ocasião da ordem divina de sacrificar a Isaque, cap. 22


    (2) A vida de Isaque


    (a) Seu nascimento, 21.3


    (b) Seu casamento, cap. 24


    (c) O nascimento de seus filhos Jacó e Esaú, 25:20-26


    (d) Seus últimos anos, caps. 26-27


    (3) A vida de Jacó


    (a) Sua astúcia para adquirir o direito de primogenitura 27:1-29


    (b) Sua visão da escada celestial, 28:10-22


    (c) Os incidentes relacionados com o seu matrimônio e sua vida em Padã-Arã, caps. 29-31


    (4) A vida de Esaú


    (5) A vida de José, os últimos dias de Jacó, e a descida ao Egito da família escolhida, caps. 37-50


    NOME PREEMINENTES RELACIONADOS:


    Adão e Eva, Caim e Abel


    Abraão e Ló, Isaque e Ismael,


    Esaú e Jacó, José e seus filhos.


    CINCO GRANDES PERSONAGENS ESPIRITUAIS


    (1) Enoque, o homem que "caminhou com Deus"


    (2) Noé, o construtor da arca


    (3) Abraão, o pai dos fiéis


    (4) Jacó, o homem cuja vida foi transformada pela oração


    (5) José, o filho de Jacó, que de escravo se tornou em governador do Egito.


    A LIÇÃO DAS IDADES. A Bíblia começa com a humanidade arruinada:


    - O paraíso Perdido, cap. 3.


    - A instituição do plano de salvação, cap. 3.


    - A Bíblia termina com a promessa cumprida: o paraíso. Recuperado.


    ÊXODO


    AUTOR E PERSONAGEM CENTRAL: Moisés, comumente aceito.


    TEMA PRINCIPAL: A história de Israel desde a morte de José até a construção do tabernáculo.


    PENSAMENTO CHAVE: Libertação.


    SINOPSE: Quatro períodos da história de Israel.


    I. O período do cativeiro.


    (1) A opressão do Egito, 1:7-22.


    (2) Eventos dos primeiros anos da vida de Moisés.


    (a) Seu nascimento e adoção, 2:1-10.


    (b) Sua intenção de ajudar os irmãos, 2:11-14.


    (c) Sua fuga para Midiã, 2:15.


    (d) Seu casamento, 2:21. (Passam quarenta anos), At 7:30.


    II. O período da Libertação.


    (a) A chamada de Moisés na sarça ardente, 3:1-10.


    (b) Sua comissão e capacitação divina, 3:12-22; 4:1-9.


    (c) Suas desculpas, 3:11; 4:10-13.


    (d) Arão se associa com Moisés e ambos pedem a Faraó a libertação de Israel, 4:27-31; 5:1-3.


    (e) A escravidão ficou mais severa, 5:5-23.


    (f) Instruções divinas a Moisés e a Arão, caps. 6-7.


    (g) A contenda com Faraó e a inflição das dez pragas, caps. 7-11.


    (h) A páscoa, cap. 12.


    III. O Período da disciplina.


    (a) O êxodo, 12:31-51.


    (b) As experiências no caminho até o Monte Sinai, caps. 13-18.


    IV. O período da Legislação e da organização.


    (a) A chegada ao Sinai, 19:1-2.


    (b) A aparição do Senhor no Monte, caps. 19.


    (c) A promulgação dos dez mandamentos, cap. 20.


    (d) Proclamação de outras leis, caps. 21-24.


    (e) Orientação acerca da edificação do tabernáculo, caps. 25-27.


    (f) A designação do sumo sacerdote, cap. 28.


    (g) A adoração do bezerro de ouro, cap. 32.


    (h) A preparação e a construção do tabernáculo, caps. 35-40.


    A PEREGRINAÇÄO DE ISRAEL COMO UM TIPO DA VIDA CRISTÄ.


    A escravidão no Egito. Um tipo da escravidão do pecado.


    Moisés como libertador. Um tipo de Cristo.


    O êxodo. Um tipo de abandono da vida de pecado.


    O cordeiro da páscoa. Um tipo de Cristo, o cordeiro de Deus.


    A perseguição de Israel por parte de Faraó, 14:8-9. Um tipo das forças do mal que perseguem aos crentes.


    A divisão do mar Vermelho, 14:21. Parte dos impedimentos é removida.


    A coluna de nuvem e fogo, 14:19-20. Um tipo da presença divina com os crentes.


    O cântico de Moisés, 15:1-19. Um tipo dos cânticos de vitória espiritual.


    A multidão mista, 12:38. Um tipo da gente mundana na igreja.


    Mara e Elim, 15:23-27. Um tipo das experiências amargas e doces da vida espiritual.


    As panelas de carne, 16:3. Um tipo dos prazeres sensuais da vida passada.


    O maná, 16:4. Um tipo de Cristo, o Pão da Vida.


    A água da rocha, 17:6. Um tipo de Cristo, a Água da Vida, 1Co 10:4.


    Sustentar erguidas as mãos de Moisés, 17:12. Um tipo da necessidade da cooperação entre líderes.


    Na estrutura do tabernáculo - seus utensílios, suas ordenanças, as vestes sacerdotais, a arca da aliança, etc. - estão muitos tipos de Cristo e da igreja.


    LEVÍTICO


    NOME: Derivado do nome da tribo de Levi.


    AUTOR: Moisés, comumente aceito.


    PALAVRAS CHAVE: Acesso e santidade.


    CONTEÚDO: Um compêndio das leis divinas.


    PERRSONAGEM CENTRAL: O sumo sacerdote.


    TEMA CENTRAL: Como pode um pecador aproximar-se de um Deus Santo? A palavra santo ocorre mais de oitenta vezes no livro.


    LIVRO COMPANHEIRO: Hebreus.


    ANÁLISE:


    I. A Vida de Acesso a Deus.


    (1) Por meios de sacrifícios e ofertas


    (a) Holocaustos, que significavam expiação e consagração, 1:2-9


    (b) Oblações, que significavam ação de graças, 2:1-2.


    (c) Ofertas pelo Pecado, que significavam reconciliação, cap. 4.


    (d) Ofertas pela transgressão, que significavam limpeza de culpa, 6:2-7.


    (e) Ofertas de Paz, 6:11-15.


    (2) Através da mediação sacerdotal. O sacerdócio humano: seu chamado, 8:1-15; sua limpeza 8:6; seus ornamentos 8:7-13; sua expiação, 7:14-34; exemplos de sua vida pecaminosa, cap. 10.


    II. Leis especiais que governam a Israel.


    (1) Quanto ao alimento, cap. 11.


    (2) Quanto à limpeza, higiene, costumes, moral, etc., todas enfatizavam a pureza de vida como condição para obter o favor divino, caps. 12-20.


    (3) Pureza dos sacerdotes e das ofertas, caps. 21-22.


    III. As cincos festas anuais.


    (1) A festa da Páscoa, começava no dia 14 de abril, 23.5. Em comemoração do êxodo.


    (2) A festa do Pentecoste (ou das semanas), o sexto dia junho em comemoração da promulgação da lei, 23:15.


    (3) A festa das Trombetas, o primeiro dia de outubro, 23:23-25.


    (4) O dia da expiação, o décimo dia de outubro. O sacerdote entrava no Lugar Santíssimo e fazia expiação pelos pecados do povo, caps. 16 e 23:26-32.


    (5) A festa dos Tabernáculos, começava no décimo quinta dia de outubro. Comemorava a vida no deserto e agradecia a Deus pela colheita, 23:39-43.


    IV. Leis e instruções gerais.


    (1) O ano sabático. Um ano em cada sete a terra era deixada sem cultivo, 25:2-7


    (2) O ano do Jubilei. Um ano em cada cinquenta era designado para que os escravos fossem libertados, as dívidas perdoadas e uma restituição geral tivesse lugar, 25:8-16.


    (3) Condições para as bênçãos e advertências acerta do castigo, cap. 26.


    (4) A lei dos Votos, cap. 27.


    NÚMEROS


    O livro das Peregrinações de Israel.


    NOME: Derivado do nome dos censos de Israel.


    AUTOR: Moisés, comumente aceito.


    LIÇÃO CENTRAL: A incredulidade impede a entrada à vida abundante, Hb. 3:7-19.


    TEMAS E EVENTOS PRINCIPAIS:


    (1) A organização e legislação, caps., 1-9


    (2) A partida do monte Sinai, 10:11-12


    (3) O povo despreza o maná, 11:4-6.


    (4) O desânimo de Moisés, 11:10-15.


    (5) A designação dos setenta anciãos, 11:16-25.


    (6) O envio das codornizes, 11:31-34.


    (7) O zelo de Miriã e de Arão, cap. 12.


    O FRACASSO EM CADES. Quase entram na terra prometida.


    (8) O envio dos espias e seu relatório, cap. 13.


    (9) A rebelião do povo e a maldição pronunciada contra eles, cap. 14. Toda a geração é sentenciada, v.29.


    (10) Os eventos relacionados com os quarentas anos de peregrinação no deserto, caps. 15-19.


    (11) O regresso a Cades, o pecado de Moisés e a morte de Arão, cap.20.


    (12) A serpente de bronze, cap. 21.


    (13) Balaão, o profeta mercenário, e corrupção de Israel, caps. 22-25.


    (14) O censo da nova geração, cap. 26.


    (15) Leis acerca de herança, ofertas, festas, votos, etc., caps. 27-30.


    (16) O juízo contra os midianitas, cap. 31; a distribuição da terra ao leste do Jordão, cap., 32.


    (17) As cidades de refúgio, cap. 35.


    TIPOS MESSIÂNICOS.


    Moisés fere a rocha, 20:7-11


    A serpente de bronze, 21:6-9


    As cidades de refúgio, cap. 35.


    AS SETE QUEIXAS


    (1) Acerca do caminho, 11:1-3.


    (2) Acerca dos alimentos, 11:4-6.


    (3) Acerca dos gigantes, 13: 33-14:2.


    (4) Acerca dos seus líderes, 16:3


    (5) Acerca dos juízos divinos, 16:41.


    (6) Acerca do deserto, 20:2-5.


    (7) Pela segunda vez acerca do maná, 21:5.


    DEUTERONÔMIO


    NOME: Derivado das palavras gregas, deuteros, que significa "segunda", e nomos, "lei".


    AUTOR: Moisés, comumente aceito.


    OCASIÃO HISTORICA: A geração passada de Israel havia perecido no deserto. Era importante, então, que a lei fosse repetida e exposta à nova geração antes que esta entrasse na Terra Prometida.


    CONTEUDO: Uma série de discursos e exortações dadas por Moisés nas planícies de Moabe, antes da travessia do Jordão, 1:1.


    TEMA PRINCIPAL: Repetição das leis proclamadas no Sinai, com um chamado à obediência, mesclado com a lembrança das experiências da geração passada.


    PENSAMENTO CHAVE: O requisito divino da obediência, 10:12-13.


    SINOPSE


    (1) Lembrança do relacionamento de Deus com Israel no passado, caps. 1-4.


    (2) Repetição do Decálogo e referências à eleição de Israel como povo separado, obediente aos mandamentos divinos, caps. 5-11.


    (3) Um código de leis que devem ser guardadas em Canaã, caps. 12-26.


    (4) Bênçãos pronunciadas sobre a obediência e maldições sobre a desobediência. A morte e a vida expostas perante o povo, caps. 27-30.


    (5) Palavras finais de Moisés, seu cântico, bênção, etc., caps. 31-33.


    (6) Lembrança adicional da última visão e da morte de Moisés, cap. 34.


    PALAVRA CHAVE: Lembra-te. Está repetida com frequência através de todo o livro.


    LEMBRA-TE


    (a) Da promulgação da lei, 4:9-10.


    (b) da aliança, 4:23.


    (c) do cativeiro passado, 5:15.


    (d) da grande libertação, 7:18.


    (e) da liderança e provisão divinas, 8:2-6.


    (f) dos pecados do passado, 9:7.


    (g) dos juízos divinos, 24:9.


    (h) dos dias passados, 32:7.


    PASSAGENS IMPORTANTES


    (a) O grande mandamento e a importância de não se esquecer da Palavra de Deus, 6:4-12.


    (b) As riquezas da provisão divina, os perigos de esquecê-la, e a idolatria, cap. 8.


    (c) As bênçãos da obediência e a maldição do pecado, cap. 28.


    JOSUÉ


    AUTOR: Indeterminado, provavelmente Josué


    TEMA PRINCIPAL: A conquista e a divisão da terra de Canaã


    PENSAMENTO CHAVE: Como ter êxito nas lutas da vida, 1:8-9.


    ANÁLISE HISTÓRICA.


    (1) A invasão da terra, caps. 1-5


    (2) A queda de Jericó, cap. 6.


    (3) A batalha em Ai, e Israel em Ebal e Gerizim, caps. 7-8.


    (4) A Conquista do Sul, cap. 10.


    (5) A Conquista do Norte e a lista dos reis mortos, caps. 11-12.


    (6) A divisão da terra, a designação das cidades de refúgio, etc., caps. 13-22.


    (7) Palavras de despedida e morte de Josué, caps. 23-24.


    LICÃO SUGERIDA. A certeza do cumprimento dos propósitos divinos.


    (1) Nos juízos vindouros sobre os cananeus devido aos seus grandes pecados.


    (2) Nos descendentes de Abraão pelo fato de possuírem a terra de acordo com a promessa de Deus, Gn. 12:7.


    TIPOS:


    De acordo com uma concepção comum, a travessia do Jordão representa a morte, e Canaã, o céu. Damos, a seguir, uma melhor analogia.


    Canaã - Um tipo da vida cristã mais elevada, que deve ser ganha através da luta espiritual, Rm. 7:23.


    Os Cananeus - Um tipo de nossos inimigos espirituais, Ef. 6:12.


    A luta de Israel - Um tipo da luta da fé, I Tm 6:12


    O descanso de Israel - Após a conquista (Js 11:23), um tipo do descanso da alma, Hb 4:9.


    Os cananeus parcialmente subjugados - Um tipo dos pecados persistentes ainda não conquistados Hb. 12.1.


    PORÇÕES SELETAS


    (a) Deus anima a Josué, 1:1-9.


    (b) Palavras de despedida de Josué, 23:1-16; 24:1-27.


    JUÍZES


    AUTOR, Desconhecido; a tradição atribui o livro a Samuel.


    TEMA PRINCIPAL: A história de Israel durante os tempos dos quatorze juízes.


    O livro descreve uma série de quedas do povo de Deus na idolatria, seguidas por invasões da Terra Prometida e servidões a seus inimigos.


    Tendo como centro a personalidade dos juízes levantados como libertadores de Israel, a narrativa ressalta especialmente o lado obscuro do panorama.


    Um estudo das datas parece mostrar que o povo manteve uma lealdade exterior ao Senhor durante um período de tempo maior do que poderia indicar uma leitura casual do livro.


    SINOPSE: Três períodos em que se pode dividir o livro.


    I. O período imediatamente após a morte de Josué, 1:1:2:10.


    II. O período das sete apostasias, das seis servidões e da guerra civil, caps.3-16.


    A primeira servidão, à Mesopotâmia-juiz, Otoniel, 3:5-9.


    A segunda servidão, a Moabe-juízes, Eúde e Sangar, 3:12-31.


    A terceira servidão, a Jabim e Sísera-juízes, Débora e Baraque, 4:1-23.


    A quarta servidão, aos midianitas-juiz Gideão, caps. 6-7.


    A guerra civil-juízes, Abimeleque, Tola e Jair, 8:33-10:5.


    A quinta servidão, aos filisteus e aos amonitas-juízes Jefté, Ibsã, Elom, e Abdom, caps. 10-12.


    A sexta servidão, aos filisteus-juiz Sansão, cap. 13-16.


    III. O período de confusão e anarquia, caps. 17-21.


    MENSAGENS ESPIRITUAIS


    (1) O fracasso humano, a misericórdia e a libertação divinas.


    (2) O poder da oração que, nas emergências, se converte num verdadeiro clamor a Deus. Note no livro a repetida declaração de que Israel chamou ao Senhor.


    LIVRO COMPANHEIRO, Gálatas. Compare a nova queda de Israel na idolatria com a reincidência da igreja da Galácia no cerimonialismo.


    ESTUDOS DE PERSONAGENS.


    Débora, a patriota.


    Gideão, o valente poderoso.


    Jefté, o homem do voto precipitado.


    Sansão, o forte fraco.


    RUTE


    A bela história de Rute é considerada uma gema literária. É um dos dois livros da Bíblia em que uma mulher é a personagem principal - Rute, uma moabita que se casou com um hebreu, e Ester, uma judia que se casou com um rei não-judeu.


    AUTOR, Desconhecido, possivelmente Samuel.


    PERIODO: A época dos juízes.


    TEMA: Como a vida de uma jovem moabita foi enriquecida.


    (1) Por meio da constância e de uma sábia eleição, 1:16.


    (2) Por meio de um trabalho humilde, 2:2-3.


    (3) Ao aceitar o conselho de uma amiga mais idosa, 3:1-5.


    (4) Por meio de uma aliança providencial, 4:10-11.


    (5) Por sua exaltação a uma família real, 4:13-17.


    PROPOSITO PRINCIPAL:


    Como uma mulher gentia se converteu em um dos antepassados de Cristo.


    Análise Histórica:


    (1) Sua permanência em Moabe, 1:1-5.


    (2) Seu triste regresso a casa, 1:6-22.


    (3) Rute respiga nos campos do Boaz, cap. 2.


    (4) Seu casamento com Boaz, 4:13.


    (5) O nascimento de seu filho, avô de Davi, 4:13-16.


    (6) A genealogia de Davi, 4:18-22.


    1SAMUEL


    AUTOR, Desconhecido


    A história gira em torno de três pessoas,


    (1) Samuel, o último dos juízes.


    (2) Saul, o primeiro rei de Israel.


    (3) Davi, o rei modelo de Israel.


    PERIODO: De transição - finda o tempo dos juízes e se estabelece o reino.


    TEMAS E EVENTOS PRINCIPAIS


    (1) Nascimento e dedicação de Samuel, cap. 1.


    (2) O fracasso de Eli como juiz e como pai 2:12-36.


    (3) A chamada de Samuel e sua infância maravilhosa, cap. 3.


    (4) Captura e retorno da arca da aliança, caps. 4-6


    (5) A derrota dos filisteus por meio da oração de Samuel, cap. 7.


    (6) O clamor de Israel por um rei, cap. 8.


    (7) Saul é escolhido e ungido rei, caps., 9-10.


    (8) A primeira batalha de Saul. cap., 11.


    (9) Samuel proclama o reino e adverte o povo acerca de sua presunção de pedir um rei, cap. 12.


    (10) A obstinação de Saul e a profecia de Samuel, cap. 13.


    (11) A libertação de Israel por Jônatas, 14:1-16.


    (12) A obediência é melhor do que o sacrifício, 15:1-23.


    (13) Davi é ungido rei cap. 16.


    (14) Davi mata ao gigante Golias, cap. 17.


    (15) A amizade de Davi e Jônatas, cap. 18.


    (16) Saul persegue a Davi, 18:9-27:4


    (17) Os últimos anos do reinado de Saul e seu suicídio caps., 26-31.


    MENSAGEM ESPIRITUAL. A oração, o elemento dominante na vida de Samuel.


    (a) Nascido em resposta à oração, 1:10-28.


    (b) Seu nome significa "pedido a Deus", 1:20.


    (c) Sua oração trouxe libertação em Mispa, 7:2-13.


    (d) Sua oração quando Israel insistiu em ter um rei 8:21.


    (e) Sua oração incessante por seu povo, 12:23.


    CINCO DESVIOS DA LEI DIVINA que resultaram em sofrimento.


    (1) Poligamia, 1:6


    (2) Indulgência paterna, 2:22-25; 8:1-5.


    (3) Confiança em objetos sagrados, 4:3.


    (4) Impaciência, 13:8-9.


    (5) Obediência parcial, cap. 15.


    2SAMUEL


    AUTOR, Desconhecido


    TEMA PRINCIPAL, O reinado de Davi.


    PRIMEIRO PERÍODO. Os primeiros anos do reinado. Durante este período, o rei, embora tomasse parte em campanhas militares, comuns na época, manifestou uma disposição espiritual.


    (1) EVENTOS PRELIMINARES.


    (a) Execução do amalequita que matou ao rei Saul, 1:2-16.


    (b) O lamento de Davi por Saul e Jônatas, 1:17-27.


    (2) DAVI É UNGIDO REI de Judá, 2:4.


    (3) A BATALHA entre os seguidores de Davi e os servos de Is-Bosete, 2:8-32.


    (4) FATOS QUE INDICAM A DEVOÇÃO DO REI.


    (a) Sua busca da direção divina, 2:1


    (b) O castigo aos que buscaram ganhar seu favor assassinando a seu rival, 4:5-12.


    (c) Seu discernimento, depois de haver sido exaltado como rei de Israel, ao reconhecer que sua elevação havia vindo de Deus. 5:1-12.


    (d) Sua humildade ao atribuir se êxito militar ao poder divino 5:20.


    (e) Seu entusiasmo pela volta da arca da aliança a Jerusalém


    (f) Seu desejo de erigir um templo ao Senhor e a dedicação de grande riqueza para sua construção caps. 7-8.


    (g) Sua amabilidade para com o filho de Jônatas, cap. 9.


    PERÍODO MÉDIO:


    (1) O grande êxito militar do rei, cap. 10.


    (2) Sua queda e castigo.


    (a) Sua tentação, 11:1-2.


    (b) Destruiu um lar e assassinou a Urias, cap. 11.


    (c) Os juízas divinos o alcançam. A denúncia do profeta Natã, 12:1-14. A morte da criança, 12:15-19. O crime de seu filho Amnom, 13:1-20. A rebelião de seu filho Absalão, caps. 15-18.


    PERÍODO FINAL:


    Os últimos anos de Davi, caps. 20-24.


    PORÇÕES SELETAS:


    Generosidade de Davi para com Mefibosete, cap. 9.


    A parábola de Natã, 12:1-6.


    O salmo de ação de graças de Davi, cap. 22.


    1REIS


    AUTOR, Desconhecido


    TITULO: No texto hebraico, 1 e 2 Reis aparecem como um só livro. A divisão pode ter sido feita para conveniência dos leitores gregos.


    SINOPSE: O livro pode ser dividido em duas partes.


    I. A história do reinado de Salomão.


    (1) Eventos iniciais. A morte de Davi e a ascensão de Salomão, seu filho, caps. 1-2.


    (2) Os primeiros anos do reinado de Salomão, a idade de ouro de Israel, famosa:


    (a) Pela sábia eleição do rei, 3:5-14.


    (b) Por seu sábio juízo, 3:16-28.


    (c) Por sua sobressalente sabedoria, 4:29-34.


    (d) Pelo crescimento de seus domínios, 4:21.


    (e) Pelo esplendor de sua corte e de seus palácios, 4:22-28; 7:1-12.


    (f) Pela edificação do templo, caps. 5-6.


    (g) Pelos outros edifícios e por sua grande riqueza, 9:17-23; 10:14-29.


    (h) Pela visita da rainha de Sabá, 10:1-13.


    (3) Os últimos anos de seu reinado. A decadência de seu reinado produzida:


    (a) Por seu extravagante luxo, 10:14-29.


    (b) Sua notória sensualidade, 11:1-13.


    (c) Sua apostasia de Deus, 11:4-8.


    (d) Seus inimigos, os quais o senhor levantou contra ele, 11:14-40.


    II. A história dos reinos de Judá e Israel. Da morte de Salomão à elevação de Jorão, em Judá, e da elevação de Jeroboão ao reinado de Acazias, em Israel.


    (1) A divisão do reino devido à insensatez de Roboão, filho de Salomão, 11:43-12:19.


    (2) A rebelião das dez tribos e a elevação de Jeroboão como rei de Israel, 12:20.


    (3) A história comparativa dos dois reinos.


    (a) Os reinados em Judá de Roboão, Abdias, Asa e Josafá, 12:1-22:50.


    (b) Os reinados perversos em Israel de Jeroboão, Nadabe, Baasa, Elá, Zimri, Omri, Acabe e Acazias, 12:20-22:53.


    PERSONAGEM HERÓICO: O profeta Elias.


    PORÇÕES SELETAS:


    A sábia eleição de Salomão, 3:5-14.


    A oração de Salomão na dedicação do templo, 8:22-53.


    O ministério de Elias, caps. 17-19;21.


    Chamada de Eliseu, 19:19-21.


    2REIS


    Uma continuação de 1 Reis.


    AUTOR, Desconhecido


    TEMA PRINCIPAL: A história dos reinos de Israel e Judá, desde a última parte do reinado de Acazias em Israel, e de Jorão em Judá, até o tempo dos cativeiros. Quanto a história de Israel, é este um quadro sombrio de governantes degenerados e de gente pecadora, que resultou na escravidão. O reino de Judá também se estava degradando, mas o juízo não o atingiu tão depressa devido à influência de um número de reis bons que reinaram durante este período. Em sua maior parte o livro centraliza-se nas vidas dos profetas Elias e Eliseu.


    MENSAGEM ESPIRITUAL: A influência poderosa dos governantes sobre uma nação.


    SINOPSE: O livro pode ser dividido em três partes.


    I. Principalmente, a história dos últimos dias de Elias.


    (1) Pede fogo do céu para destruir a seus inimigos, 1:9-12


    (2) A divisão do rio Jordão, 2:8.


    (3) Sua transladação, 2:11.


    II. Principalmente a história de Eliseu.


    (1) Pede uma porção dobrada de graça, 2:9.


    (2) Divide o Jordão, 2:14.


    (3) Sara as águas, 2:19-22.


    (4) Amaldiçoa os rapazes que zombaram dele, 2:23-24.


    (5) Consegue água para um exército, 3:15-20.


    (6) Aumenta o azeite da viúva, 4:1-7.


    (7) Ressuscita a um menino, 4:18-37.


    (8) Purifica o alimento nocivo, 4:38-41.


    (9) Alimenta a multidão, 4:42-44.


    (10) Sara a Naamã, o leproso, 5:5-15.


    (11) Faz que Gezi fique leproso, 5:20-27.


    (12) Faz flutuar o ferro de um machado, 6:1-7.


    (13) Revela os planos do rei da Síria, cap. 6.


    (14) Provoca cegueira nos sírios, 6:18-20.


    (15) Profetiza abundância para uma cidade açoitada pela fome, 7:1-18.


    (16) Garante à mulher sunamita a restauração da sua terra, 8:3-6.


    (17) Profetiza a exaltação de Hazael, 8:7-15.


    (18) Ordena a unção de Jeú como rei, 9:1-6.


    (19) Conserva o poder profético até em seu leito de morte, 13:14-19.


    (20) O poder divino se manifesta em seu túmulo, mesmo após a sua morte, 13:20-21. O segredo de seu poder seu desejo de receber porção dobrada de graça o capacitou a viver numa atitude de contínua vitória.


    III. Outros eventos notáveis na história de Judá e Israel.


    (1) A execução do juízo divino de Jeú sobre Jorão, Acazias, Jezabel, setenta dos filhos de Acabe e os adoradores de Baal, caps. 9-10.


    (2) O bom reinado de Joás, caps. 11-12.


    (3) Os reinados de reis perversos em Israel, seguidos pelo cativeiro das dez tribos, caps. 13-17.


    (4) O bom reinado de Ezequias, caps. 18-20.


    (5) O perverso reinado de Manassés, cap. 21.


    (6) Josias, o último dos reis bons, caps. 22-23.


    (7) Uma série de reis perversos em Judá conduzem ao cativeiro da nação e à destruição de Jerusalém, cap.25.


    1CRÔNICAS


    AUTOR, Indeterminado. Crê-se que tenha sido revisado por Esdras, 1 e 2 Crônicas são um só livro no texto hebraico.


    ÉPOCA: Provavelmente tenha sido escrito durante ou logo após o cativeiro. Pode ser visto como:


    UM SUPLEMENTO aos livros de 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis. Algumas das descrições históricas são quase idênticas às dos livros anteriores.


    PARTICULARIDADES: Os livros de Samuel e de Reis se referem a eventos de ambos os reinos, enquanto Crônicas se ocupa quase exclusivamente com a história de Judá.


    PENSAMENTO CENTRAL: A soberania de Deus, 4:9-10; 5:20; 11:14; 12:18; 14:2,10,14-15.


    PERSONAGEM CENTRAL: Davi.


    ANALISE DO LIVRO


    I.


    (1) Genealogias, caps. 1-9.


    (2) Derrota e morte de Saul, cap. 10.


    II. O reinado de Davi.


    (1) Sua ascensão ao trono, a tomada de Jerusalém, seus homens e seus poderosos exércitos, caps. 11-12.


    (2) Seu erro de tentar transportar a arca em um carro novo, cap. 13.


    (3) Sua vitória sobre os filisteus, cap. 14.


    (4) A arca trazida a Jerusalém, cap. 15.


    (5) A grande festa de regozijo, cap. 16.


    (6) O desejo do rei de construir um templo para o Senhor não lhe foi concedido, cap. 17.


    (7) As grandes vitórias militares, caps. 18-20.


    (8) O censo pecaminoso, cap. 21.


    (9) A preparação dos materiais para o templo e a sua construção a cargo de Salomão, cap. 22.


    (10) A posterior organização dos assuntos do reino, caps. 3-27.


    (11) Ultimas instruções de Davi ao povo e a seu filho Salomão; Salomão se torna rei, caps. 28-29; morte de Davi, 29:28.


    PORÇÕES SELETAS:


    (1) A oração de Jabez, 4:10.


    (2) Davi derrama a água do poço de Belém, 11:17-19.


    (3) O salmo de Davi, 16:7-36.


    (4) Descrição do coro e da orquestra de Davi, cap. 25.


    (5) última bênção e oração de Davi, 29:10-19.


    2CRÔNICAS


    Este livro é uma continuação de 1 Crônicas e um suplemento do livro de Reis.


    A história de Judá narrada aqui é, em termos gerais, um quadro sombrio de instabilidade e apostasia, mesclada com períodos de reforma espiritual.


    PARTICULARIDADES: O elemento espiritual na história está mais ressaltado em Crônicas do que em Reis.


    (a) "Os cinco períodos de reforma".


    (b) Outras ilustrações de referências que somente 2 Crônicas apresenta.


    O piedoso discurso de Abdias, 13:5-12.


    Asa se esquece de Deus, 16:12.


    Alianças insensatas de Josafá, 20:35.


    A causa da lepra de Uzias, 26:16-21.


    Cativeiro e libertação de Manassés, 33:11-13.


    CINCO PERÍODOS DE REFORMA são descritos.


    (1) Sob o rei Asa, cap. 15.


    (2) Sob o rei Josafá, 17:6-10.


    (3) Sob o sacerdote Jeoiada e o rei Joás, 23:16-19.


    (4) Sob o rei Ezequias, caps. 29-31.


    (5) Sob o rei Josias, caps. 34-35.


    RESUMO:


    I. O reinado de Salomão.


    (1) Os sacrifícios de Salomão em Gibeom, e sua sábia eleição, cap. 1.


    (2) A construção do templo, caps. 2-4.


    (3) A glória do Senhor enche a casa, cap. 5.


    (4) A oração de Salomão em dedicação do templo, cap. 6.


    (5) O Senhor de novo aparece a Salomão de noite, cap. 7.


    (6) A prosperidade e a fama de Salomão, cap. 8.


    (7) A visita da rainha de Sabá e a morte de Salomão, cap.9.


    II. A insensatez de Roboão, que causou a divisão do reino, cap. 10.


    III. A história de vários reinados desde Roboão até Zedequias.


    Abdias, cap.13; Asa, caps. 14-16; Josafá, caps. 17-20; Jorão, cap. 21; Acazias, 22:1-9; Atalia(rainha), 22:10-23:15; Joás, cap. 24; Amazias, cap. 25; Uzias, cap. 26; Jotão, cap. 27; Acaz, cap. 28; Ezequias, caps. 29-32; Manassés, 33:1-20; Amom, 33:21-25; Josias, caps. 34-35; Jeoacaz, 36: 1-3; Jeoiaquim, 36:4-8; Joaquim, 36:9-10; Zedequias, 36:11-13.


    MENSAGEM ESPIRITUAL: O poder da oração para obter êxito e vitória, 11:16; 13:13-18; 14:11; 15:12; 17:4; 20:3; 26:5; 27:6; 30:18-20; 31:21; 32:20; 34:3.


    LIÇÕES ESPIRITUAIS:


    (1) A preeminência da sabedoria, 1:7-12.


    (2) A glória do Senhor enche o templo preparado, 5:13-14.


    (3) O espírito de louvor torna invencível o povo de Deus, 20:20-25.


    ESDRAS


    AUTOR: Desconhecido. Geralmente se crê que Esdras, embora não tenha sido o autor de todo livro, mas tenha sido o compilador das partes que não escreveu. Esdras, de descendência sacerdotal, foi um judeu exilado em Babilônia, 7:1-6.


    TEMAS PRINCIPAIS: O regresso dos judeus de seu cativeiro em Babilônia, a reconstrução do templo, e a inauguração de reformas sociais e religiosas.


    MENSAGEM ESPIRITUAL: O poder da palavra de Deus na vida humana. Referido como a Palavra de Deus, 1:1; 9:4; Lei (o Livro) de Moisés, 3:2; 6:18; 7:6; mandamentos, 6:14; 10:3; Lei do Senhor, 7:10,14.


    SINOPSE:


    I. O regresso da primeira colônia de judeus sob a liderança de Zorobabel, caps. 1-6.


    (a) Autorizado pelo rei Ciro, 1:1-4.


    (b) Os nomes dos remanescentes que voltaram, os sacerdotes, os levitas, os descendentes dos servos de Salomão e suas possessões e ofertas, cap. 2.


    II. Suas construções.


    (a) Constroem o altar e estabelecem o culto, 3:1-6.


    (b) Lançam os alicerces do templo, 3:8-13.


    (c) O povo da terra desejou unir-se à obra, 4:1-2.


    (d) Quando sua oferta foi rejeitada, se opuseram violentamente, causando a paralisação da obra, 4:4-24.


    (e) Após longa demora, reiniciam a obra graças a um decreto de Dario, caps. 5-6.


    (f) Término e dedicação do templo, e observância dos ritos antigos, 6:15-22.


    III. Regresso da segunda colônia sob a direção de Esdras, autorizado pelo rei Artaxerxes, caps. 7-10.


    (a) Lista dos exilados que regressaram em companhia de Esdras e sua chegada a Jerusalém, cap. 8.


    (b) A correção dos males sociais realizada por Esdras, caps. 9-10.


    A OBRA LITERÁRIA E RELIGIOSA DE ESDRAS.


    A ele se atribui a autoria de vários salmos, especialmente do Salmo 119.


    Antiga tradição atribui a Esdras a autoria de 1 e 2 Crônicas, mas isto não se pode provar. Associou-se com Neemias para iniciar um avivamento no estudo das Escrituras, Ne 8.


    Acredita-se que ele seja o iniciador da sinagoga judaica e compilador da maioria dos livros do Antigo Testamento.


    PORÇÕES SELETAS:


    (1) A sublime confiança de Esdras na proteção divina, quando chamado a levar grandes tesouros através de lugares perigosos, 8:21-32.


    (2) A oração e a confissão de Esdras pelo povo, 9:5-15.


    NEEMIAS


    Nos manuscritos hebraicos os livros de Esdras e Neemias aparecem como um só livro.


    AUTOR OU COMPILADOR: Indeterminado. Muitos eruditos consideram grande parte do livro como uma autobiografia de Neemias.


    TEXTO CHAVE: 6:3.


    TEMAS PRINCIPAIS: A reconstrução dos muros de Jerusalém, a repetição de certas leis divinas e a restauração das ordenanças antigas.


    SINOPSE:


    I. Um estudo dos tipos.


    (1) TEMA. A reconstrução dos muros de Jerusalém considerada como um tipo do crescimento do reino de Deus na terra.


    (a) Os muros derrubados (1:3) podem tipificar as defesas debilitadas do reino de Deus.


    (b) A temporada preliminar de jejum e oração (1:4-11) pode ser tipo da atitude mental que deve preceder a todos os grandes empreendimentos espirituais.


    (c) O sacrifício de Neemias de um importante posto pelo bem da causa (2:5) pode ser um tipo do serviço sacrificial sempre necessário quando se leva a cabo uma grande obra.


    (d) A inspeção da cidade à noite (2:15-16) pode tipificar a necessidade de enfrentar os fatos antes de começar o trabalho construtivo.


    (e) A busca de cooperação (2:17-18) pode ser tipo de um elemento essencial em toda obra bem sucedida.


    (f) O recrutamento de todas as classes (cap. 3) pode ser tipo da importância de uma organização completa.


    (2) Podemos empregar os mesmos métodos para vencer obstáculos na obra espiritual.


    (a) O escárnio, 2:19, vencido pela confiança em Deus, 2:20.


    (b) A ira e o desprezo, 4:3, vencidos pela oração e pelo trabalho árduo, 4:4-6.


    (c) A conspiração, 4:7-8, vencida pela vigilância e a oração, 4:9.


    (d) O desânimo dos amigos, 4:10-12, vencido com uma coragem constante, 4:13-14.


    (e) A ganância egoísta, 5:1-5, vencida pela repreensão e pelo exemplo de abnegação, 5:6-17.


    (f) A obra foi concluída, e os inimigos ficaram perplexos pelo constante esforço, 6:1-15.


    II. EVENTOS FINAIS.


    (a) Repetição e exposição da lei divina, cap. 8.


    (b) A confissão dos sacerdotes e dos levitas e a confirmação da aliança, caps. 9-10.


    (c) A chamada do povo para habitar em Jerusalém, cap. 11.


    (d) A dedicação do muro, cap. 12.


    (e) As reformas sociais e religiosas, cap. 13.


    ESTER


    AUTOR: Desconhecido.


    CARÁTER CANÔNICO: O direito do livro a ocupar um lugar no cânon da Escritura tem sido grandemente contestado. O nome de Deus não aparece nele, enquanto que um rei pagão é mencionado mais de cento e cinquenta vezes. Não há alusão à oração nem a nenhum tipo de serviço espiritual, com a possível exceção do jejum.


    MENSAGEM: Sem dúvida, ocupa um lugar na Palavra de Deus por seu ensino velado da providência protetora em conjunção com o povo de Deus e a certeza da retribuição que alcança seus inimigos.


    TEMA PRINCIPAL: A libertação dos judeus por meio da rainha Ester.


    TEXTO CHAVE: 4:14.


    SINOPSE: Os eventos principais da história giram em torno de três festas:


    I. A festa de Xerxes (Assuero) e os fatos relacionados com ela.


    (1) No sétimo dia, quando o rei estava alegre devido ao vinho, a rainha Vasti desobedeceu a ordem de aparecer perante os príncipes reunidos, 1:1-12.


    (2) O rei, furioso, aceitou o conselho de seus sábios e destronou a rainha, 1:13-22.


    (3) Depois da busca, por todo o reino, de uma nova rainha, Ester, uma judia, foi escolhida, 2:1-17.


    II. A festa de Ester, eventos preliminares e desenlace final.


    (1) Mordecai, o judeu, pai adotivo da rainha, salva a vida do rei, 2:7 e 2:21-23.


    (2) A ascensão de Hamã e a recusa de Mordecai de honrá-lo; a fúria de Hamã e sua decisão de destruir a todos os judeus, 3:1-15.


    (3) O luto dos judeus por causa do complô de Hamã, 4:1-4.


    (4) A determinação heroica de Ester de comparecer perante o rei com um plano em mente que pudesse frustrar o complô, 4:5-17.


    (5) Ester, ao ser recebida pelo rei, convida a este e a Hamã para uma festa, 5:1-8.


    (6) Hamã prepara uma forca para Mordecai, 5:9-14.


    (7) Durante uma noite de insônia o rei examina os registros da corte e descobre que Mordecai não havia sido recompensado por haver salvo a vida do rei, 6:1-3.


    (8) A vaidade egoísta de Hamã resulta em sua própria humilhação e em grande honra para Mordecai, 6:4-11.


    (9) A festa de Ester. Descobre-se o complô de Hamã, e este é pendurado na forca que ele havia preparado para Mordecai, cap. 7.


    III. A FESTA DE PURIM.


    (1) Eventos preliminares.


    (a) O rei autoriza a vingança dos judeus contra s seus inimigos, cap. 8.


    (b) A vingança executada, cap. 9.


    (2) A festa instituída, 9:20-31.


    (3) A exaltação de Mordecai, cap. 10.



    AUTOR: Desconhecido.


    DATA: É o objeto de grande discussão. É visto por muitos eruditos como o livro mais antigo da Bíblia; outros o colocam em data tão recente como a época do exílio.


    LUGAR: A terra de Uz.


    TEMA PRINCIPAL: O problema da aflição de Jó. O livro é poético e pictórico em suas descrições, podendo ser dividido em doze cenas.


    CENA 1: Jó e sua família antes da aflição. Jó aparece como um pai piedoso, não prejudicado pela prosperidade, ministrando como sacerdote de sua numerosa família, 1:5.


    CENA 2:


    (a) Satanás entra na presença divina, e insinua que Jó serve a Deus por causa de favores especiais, 1:9-11.


    (b) Deus permite a Satanás provar a Jó com a perda de suas possessões e de seus filhos, 1:12-20.


    (c) Jó retém a sua integridade, 1:21-22.


    CENA 3:


    (a) Satanás volta à presença divina, declarando que se Jó fosse afligido no próprio corpo ele amaldiçoaria a Deus, 2:1-5.


    (b) Deus permite que Satanás atinja Jó com horrível enfermidade, 2:7-8.


    (c) O conselho blasfemo de sua esposa e a submissão triunfante de Jó, 2:9-10.


    CENA 4: A chegada dos três amigos de Jó e os sete dias de silenciosa condolência, 2:11-13.


    CENA 5: A paciência de Jó começa a acabar, e ele expressa sua queixa, cap. 3.


    CENA 6: Amargas e infrutíferas discussões acerca das aflições de Jó entre este e seus três amigos. Seus amigos sustentam que o sofrimento é o resultado de pecado pessoal. Jó se defende e mantém a sua inocência, caps. 4-31.


    CENA 7: Eliú entra na discussão, caps. 32-37.


    CENA 8: De um redemoinho o Senhor responde a Jó com palavras de luz e repreensão, caps. 38-39.


    CENA 9: A confissão de Jó, 40:3-5.


    CENA 10: O Senhor fala pela segunda vez, 40:7-41:34.


    CENA 11:


    (a) A segunda confissão de Jó, 42:1-6.


    (b) O Senhor repreende a Elifaz, a Bildade e a Zofar por suas palavras insensatas e ordena-lhes que ofereçam sacrifícios, 42:7-9.


    CENA 12: Jó ora por seus amigos; sua própria prosperidade é restaurada e morre em avançada idade, 42:10-17.


    LIÇÕES SUGERIDAS


    (1) O maligno poder de Satanás na vida humana.


    (2) O uso do sofrimento no plano divino como um meio de aperfeiçoar o caráter.


    PORÇÕES SELETAS: O discurso de Jó sobre a sabedoria, cap. 28.


    SALMOS


    São cento e cinquenta cânticos e poemas espirituais usados em cultos e devocionais da igreja de todas as épocas. Compunham o hinário do segundo templo.


    Os temas predominantes são a oração e o louvor, mas os Salmos cobrem uma grande variedade de experiências religiosas.


    São referidos com mas frequências no Novo Testamento do que qualquer outro livro, exceto Isaías.


    São com frequência chamados Salmos de Davi porque esse rei foi o autor de um grande número deles.


    AUTORES: Não se sabe quais foram os autores de um grande número de Salmos. É provável que, em alguns casos, o nome atribuído a certos Salmos possa referir-se melhor ao compilador do que ao autor.


    A seguinte lista de autores foi extraída de várias versões das Escrituras.


    Atribuídos a Davi, 73; aos filhos de Coré, 11; a Asafe, 12 a Hemã, 1; a Etã, 1; a Salomão, 2; a Moisés, 1; a Ageu, 1; a Zacarias, 1; a Ezequias, não há certeza quanto ao número; a Esdras, 1. Os restantes são anônimos.


    SALMOS MESSIÂNICOS:


    Damos a seguir alguns dos salmos que contém referências diretas ou simbólicas a Cristo.


    (1) Cristo com Rei, 2; 45; 72; 110; 132:11


    (2) Seus sofrimentos, 22; 41; 55:12-14; 69:20-21.


    (3) Sua ressurreição, 16.


    (4) Sua ascensão, 68:18.


    ORDEM QUANTO A TEMA;


    Cada salmo está anotado abaixo sob o tema a que se refere.


    O homem:


    (a) Sua exaltação, 8.


    (b) Sua condição de pecador, 10; 14; 36; 55; 59 entre outros.


    O mundano e o ímpio.


    (a) Em contraste com o piedoso, 1; 4; 5.


    (b) A demora de seu castigo, 10.


    (c) Sua prosperidade, 37; 73.


    (d) Seu destino, 9; 11.


    (e) A confiança nas riquezas, 49.


    Experiências espirituais.


    (a) O arrependimento, 25; 38; 51; 130.


    (b) O perdão, 32.


    (c) A conversão, 40.


    (d) A consagração, 116.


    (e) A confiança, 3; 16; 20; 23; 27; 31; 34; 42; 61; 62; 91; 121.


    (f) A capacidade de ser ensinado, 25.


    (g) A aspiração, 42; 63; 143.


    (h) A oração, 55; 70; 77; 85; 86; 142; 143.


    (i) O louvor, 96;98; 100; 103; 107; 136; 145; 148; 149; 150.


    (j) A adoração, 43; 84; 100; 122; 132.


    (l) A aflição, 6;13; 22; 69; 88; 102.


    (m) A velhice, 71;


    (n) A viga fugaz, 39; 49; 90.


    (o) O lar, 127.


    (p) A nostalgia, 137.


    A Igreja (Simbolizada).


    (a) Sua segurança, 46.


    (b) Sua glória, 48; 37.


    (c) O amor para com ela, 84; 122.


    (d) A unidade nela, 133.


    A Palavra de Deus, 19; 119.


    Missionários, 67; 72; 96; 98.


    O dever dos governantes, 82; 101.


    Atributos Divinos:


    (a) Sabedoria, majestade e poder, 18; 19; 29; 62; 66; 89; 93; 97; 99; 118; 147.


    (b) Conhecimento infinito, 139.


    (c) Poder criativo, 33; 89; 104.


    As experiências de Israel:


    (a) Incredulidade, 78.


    (b) Sua desolação e aflição, 79; 80.


    (c) Sua reincidência, 81.


    (d) A providência divina, 105; 106; 114.


    PROVÉRBIOS


    É UMA COLEÇÃO DE MÁXIMAS MORAIS E RELIGIOSAS, possuidoras de instrução acerca da maneira correta de viver. Também contêm discursos breves sobre sabedoria, justiça, temperança, trabalho, pureza, etc.


    Nestes ditos concretos e expressivos descreve-se um grande contraste entre a sabedoria e a insensatez, e entre a justiça e o pecado.


    AUTORES. Acredita-se geralmente que Salomão escreveu um grande número dos provérbios, ainda que talvez estes possam não ter sido originalmente seus. Os capítulos 30 e 31 trazem palavras de Agur e de Lemuel.


    PROPÓSITO PRINCIPAL. Dar instrução moral, especialmente aos jovens.


    TEXTO CHAVE. 1:4.


    PENSAMENTO CHAVE. O temor do Senhor, mencionado cerca de quatorze vezes.


    SINOPSE.


    (1) Conselhos paternais e advertências, com exortações acerca da obtenção de sabedoria, caps. 1-7.


    (2) Chamado da sabedoria caps., 8-9.


    (3) Os provérbios de Salomão-contrastes entre o bem e o mal sabedoria e a insensatez, caps. 10-20.


    (4) Máximas proverbiais e conselhos, caps., 21-24.


    (5) Os provérbios de Salomão, copiados por homens do rei Ezequias, caps., 25-29.


    (6) As palavras de Agur, o profeta, cap. 30.


    (7) As palavras do rei Lemuel, o conselho de uma Mãe, 31:1-19. A descrição de uma esposa ideal, 31:10-31.


    PORÇÕES SELETAS.


    Sabedoria, seu chamado, 1,20-23; cap. 8; sua fonte, 2-6; sus preciosidade, 3:13-26; a coisa principal, 4:5-13; o tesouro mais valioso, 8;11-36; sua festa, 9:1-6.


    TEMAS TRATADOS


    A ira, 14:17, 29; 15:18; 16:32; 19:11.


    A generosidade, 3:9-10; 11:24-26; 14:21; 19:17; 22:9.


    A correção dos filhos, 13:24; 19:18; 22:6; 15; 23:13-14.


    Os tentadores, 4:14; 9:13; 16:29.


    O temor de Deus, 1:7; 3:7; 9:10; 10:27; 14:26-27; 15:16; 33; 16:6; 19:23; 23:17; 24:21.


    Insensatos, caluniadores, 10:18; de vida curta, 10:21; desordeiros, 10:23; fariseus, 12:15; irritáveis, 12:16; zombadores do pecado, 14:9; faladores de estultícia, 15:2; insensíveis, 17:10; perigosos, 17:12; ilusórios, 17:24; intrometidos, 20:3; desprezadores da sabedoria, 23:9; estúpidos, 27:22; autoconfiantes, 14:16; 28:26; incautos, 29;11.


    Amizade, 17:17; 18:24; 19:4; 27:10; 17.


    Conhecimento Divino, 15:11; 21:2; 24:12.


    Diligente, 6:6-11; 10:4-5; 12:27; 13:4; 15:19; 18:9; 19:15,24; 20:4; 13; 22:13; 24:30-34; 26:13-16.


    Opressão, 14:31; 22:22; 28:16.


    Orgulho, 6:17; 11:2; 13:10; 15:25; 16:18-19; 18:12; 21:4,24; 29:23; 30:13.


    Prudência, 12:23; 13:16; 14:8,15,18; 15:5; 16;21; 18:6,19; 20:3; 22:10; 25:8; 30:33.


    Zombadores, 3:34; 9:7; 14:6; 19:25; 24:9.


    Contenda, 3:30; 10:12; 15:18; 16:28; 17:1,14,19; 18:6,19; 20:3; 22:10; 25:8; 30:33.


    Temperança, 20:1; 21:17; 23:1-3,20; 23:29-35; 25:16; 31:4-7.


    A língua, 4:24; 10:11-32; 12:6,18,22; 13:3; 14:3; 15:1-7,23; 16:13,23,27; 17:4; 18:2,21; 19:1; 20:19; 21:23; 26:28; 30:32.


    Ganho injusto, 10:2; 13:11; 21:6; 28:8.


    Riqueza, 10:2,15; 11:4,28; 13:7,11; 15:6; 18;8; 18:11; 19:4; 27:24; 28:6,22.


    Mulheres más, 2:16-19; 5:3-14,20,23; 6:24-35; 7:5-27; 9:13-18.


    Mulheres boas, 5:18-19; 31:10-31.


    LIÇÃO ESPIRITUAL


    Salomão foi um guia, mais que um exemplo. Mostrou o caminho da sabedoria, mas na última parte de sua vida, não caminhou por ele. Seu filho, Roboão, seguiu seu exemplo, em vez de seus conselhos, e se converteu num governante insensato e mau.


    ECLESIASTES


    NOME: Emprestado da Septuaginta. Na Bíblia hebraica é chamado Kohelet. Embora o significado desta palavra seja incerto, tem sido traduzida em português como "pregador", ou alguém que dirige uma reunião.


    AUTOR: Indeterminado, ainda que comumente se aceite que tenha sido Salomão, 1:1-2. Julgando pela história de sua vida encontrada na bíblia, muitas experiências relatadas ali parecem corresponder às que ele deve ter tido.


    TEXTO CHAVE: 12:13.


    PALAVRAS CHAVE: Vaidade, e sob o sol. Cada uma destas expressões ocorre mais de vinte e cinco vezes.


    CONTEÚDO:


    O livro contém as reflexões e experiências de um filósofo cuja a mente estava em conflito sobre os problemas da vida.


    Depois de falar das desilusões que havia tido, apresenta o enfoque do materialismo epicureu - que não há nada melhor que o gozo carnal dos prazeres da vida.


    À medida que esta ideia aparece repetidamente através do livro, é evidente que o escritor lutava com ela, enquanto que ao mesmo tempo expressava verdades profundas acerca do dever e das obrigações do homem para com Deus.


    Finalmente, parece sair de suas especulações e dúvidas até alcançar a conclusão nobre de 12:13: "Teme a Deus", e guarda os seus mandamentos, pois isto é todo o dever do homem.


    SINOPSE:


    Caps. 1-2.


    (1) Introdução. Reflexões sobre a rotina monótona da vida, 1:1-11.


    (2) A busca de satisfação e felicidade do homem natural.


    (a) Não se encontra na aquisição de sabedoria, 1:12-18


    (b) Não se encontra no prazer mundano, 2:1-3.


    (c) Não se encontra na arte ou na agricultura, 2:14-6


    (d) Não se encontra nas grandes possessões, 2:7-11.


    (3) Conclusões.


    (a) O sábio é superior ao insensato, 2:12-21.


    (b) Do epicureu - não há nada melhor do que comer, beber e gozar a vida, 2:24-26.


    Cap. 3. O ponto de vista do homem natural acerca da cansativa rotina da vida.


    (a) Há um tempo para tudo, vv. 1-8.


    (b) A conclusão do materialista, vv. 13-22.


    Cap. 4. O estudo dos males sociais afasta da fé, vv.1-15.


    Conclusão: tudo é sem sentido e inútil, v.16.


    Cap. 5.


    (a) Conselhos acerca dos deveres religiosos, vv.1-7.


    (b) A insignificância das riquezas, vv.9-17.


    (c) A conclusão é - comer, beber e gozar a vida, vv.18-20


    Cap. 6. A falta de sentido de uma vida longa, vv.3-12.


    Cap. 7.


    (a) Uma série de ditos sábios, vv. 1-24.


    (b) Conclusões acerca da mulher má, vv. 25-28.


    Cap. 8.


    (a) Deveres civis, vv. 1-5.


    (b) A incerteza da vida, vv. 6-8.


    (c) A certeza do juízo divino, e as injustiças da vida, vv.10-14.


    (d) A conclusão epicuréia, v.15.


    (e) A obra de Deus e o homem, vv. 16-17.


    Cap. 9.


    (a) Coisas similares sucedem aos justos e aos maus; o túmulo é a meta da vida, o homem é uma criatura de circunstâncias. Conclusão epicuréia: Comamos e bebamos porque amanhã morreremos, vv. 1-9.


    (b) A sabedoria é preeminente, ainda que às vezes não seja apreciada, vv. 13-18.


    Cap.10. Vários ditos sábios, o contraste entre a sabedoria e a insensatez, etc.


    Cap.11.


    (a) Conselhos acerca da generosidade, vv. 1-6.


    (b) Conselhos ao jovem, vv. 9-10.


    Cap.12. Uma descrição poética da velhice, vv. 1-7. As últimas palavras do pregador e a conclusão final acerca do dever primordial do homem, vv. 8-14.


    CANTARES


    AUTORES: Salomão, de acordo com a tradição.


    Este livro tem sido severamente criticado por causa da linguagem sensual.


    Seu direito a um lugar na bíblia tem sido defendido por muita gente religiosa de todas as épocas. Muitos o têm considerado como uma alegoria espiritual do afeto que existe entre Deus e seu povo escolhido, ou entre Cristo e sua igreja.


    ESTE É UM POEMA ORIENTAL. As expressões ardentes só podem ser devidamente interpretadas por uma mente espiritual madura.


    SINOPSE (o noivo representa a Cristo; a noiva a Igreja)


    (1) A comunhão espiritual entre a noiva e o noivo celestial, 1:1-2:7.


    (2) A noiva perde seu companheiro e o busca, 2:8-3:5.


    (3) Os discursos ardentes do noivo e da noiva acerca de seu amor mútuo e os elogios de um para com o outro, 3:6-8:14.


    PENSAMENTO CHAVE: Meu amado, o título que os crentes dão a Cristo, 2:16.


    TEXTO COMPANHEIRO. O salmo 45.


    ILUSTRAÇÃO COMPLEMENTAR


    I. O noivo celestial.


    (1) Seu amor cobre todos os defeitos da noiva, Ct 4:7.


    (2) Seu regozijo por ela, Is 62:5.


    (3) Deu sua vida por ela, Ef 5:25.


    (4) Virá reclamá-la como sua, Mt 25:6.


    II. A noiva.


    (1) Ama ao noivo, Ct 2:16.


    (2) Sente sua indignidade, Ct 1:5.


    (3) Tem sido purificada e vestida com vestes imaculadas, Ap 19:8.


    (4) Adornada com as joias da graça divina, Is 61:10.


    (5) Oferece os convites para as bodas, Ap 22:17.


    A FESTA DAS BODAS


    (1) Preparada pelo Pai para o Filho, Mt 22:2.


    (2) Preparações custosas, Mt 22:4.


    (3) O convite é uma grande honra, Ap 19:9.


    (4) Os convites, desprezados por minutos, Mt 22:5.


    (5) Os convites incluem todas as classes, Mt 22:10.


    (6) O fato de não usar roupas de bodas por descuido leva a sua exclusão, Mt 22:11-13.


    ISAÍAS


    O PROFETA FILHO DE AMOZ. Profetizou durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias, 1:1. Sua chamada e unção, 6:1-8. Sua família, 7:3; 8:3-4.


    VISTO GERALMENTE COMO O MAIOR dos profetas do Antigo Testamento.


    (1) Por ser preeminentemente o profeta da redenção.


    (2) Muitas das passagens de seu livro estão entre as mais formosas da literatura.


    Alguns eruditos modernos têm estudado sua profecia poética do mesmo modo que um botânico estuda as flores, examinando-as e analisando-as.


    O uso deste método tem feito que a beleza e a unidade do livro, como as de uma rosa, fiquem quase esquecidas à medida que as diferentes partes são divididas a fim de serem examinadas.


    SINOPSE


    SEÇÃO I, caps. 1-39. Refere-se principalmente a eventos que conduziram ao cativeiro.


    (a) Exortações e advertências do juízo divino, mescladas com predições de dias melhores e da vinda do Messias. caps. 1-12.


    (b) Profecias acerca das nações vizinhas - Assíria, Babilônia, Moabe, Egito, Filístia, Síria, Edom, e Tiro, etc., caps. 13-23.


    (c) Escritos acerca dos pecados e do sofrimento do povo, promessas de salvação, um cântico de confiança em Deus, e seu cuidado por sua vinha, caps. 24-27.


    (d) Maldições pronunciadas contra Efraim e Jerusalém, especialmente por confiar nas alianças estrangeiras, caps. 28-31.


    (e) Promessas de um rei justo e do derramamento do Espírito, a exaltação do justo, e a transformação do deserto em um jardim do Senhor, caps. 32-35.


    (f) a libertação de Ezequias das mãos dos assírios e a prolongação de sua vida, caps. 36-39.


    SEÇÃO II.


    A segunda parte do livro contém predições, advertências e promessas referentes a eventos posteriores ao cativeiro, eventos que se estendem por séculos através da dispensação cristã. Esta parte da profecia é especialmente rica em referências messiânicas.


    PALAVRA CHAVE. SALVAÇÃO. O nome Isaías significa "Salvação do Senhor".


    SALVAÇÃO


    (a) Sua fonte, 12:3.


    (b) Seu gozo, 25:9.


    (c) Seus muros, 26:1.


    (d) Eterna, 45:17.


    (e) Seu dia, 49:8.


    (f) Os pés de seus atalaias, 52:7.


    (g) Sua difusão, 52:10.


    (h) Seu braço, 59:16.


    (i) Seu elmo, 59:17.


    (j) Suas vestes, 61:10.


    (k) Sua luz, 62:1.


    SETE COISAS PERDURÁVEIS


    (1) A fortaleza, 26:4.


    (2) Os juízos, 33:14.


    (3) O gozo, 35:10.


    (4) A salvação, 45:17.


    (5) A compaixão, 54:8.


    (6) A aliança, 55:3.


    (7) A luz, 60:19.


    JEREMIAS


    Contém a biografia e a mensagem de "O PROFETA CHORÃO".


    PERÍODO. Os dias obscuros do reino de Judá, a partir do ano décimo terceiro de Josias (o último dos reis bons) até vários anos depois do cativeiro.


    TEMAS PRINCIPAIS. A reincidência, a escravidão e a restauração dos judeus.


    VIDA DE JEREMIAS


    SUA FAMÍLIA, 1:1.


    SEU NASCIMENTO, e sua eleição divina como profeta, 1:5.


    A CHAMADA EM SUA JUVENTUDE, nos dias do rei Josias, 1:2-6.


    CHEIO DO PODER DIVINO, 1:9.


    SUA COMISSÃO, 1:10.


    A promessa da presença divina, 1:19.


    FOI PRESSIONADO PELO DEVER, 20:9


    Foi sustentado pela Palavra de Deus, 15:16.


    SUA PERSEGUIÇÃO, profetizada.


    Foi colocado no cepo, 20:2.


    Também numa cisterna cheia de lama, 38:6.


    Foi levado ao Egito, 43:5-7.


    SINOPSE


    (1) A chamada do profeta, cap. 1.


    (2) Repreensões, advertências e promessas aos judeus, caps. 2-20.


    (3) Denúncia de governantes e também de falsos pastores e falsos profetas, caps. 21-23.


    (4) Predições dos juízos divinos, a destruição de Jerusalém e os setentas anos de cativeiro, caps. 25-29.


    (5) Promessas de restauração dos judeus, caps. 30-33.


    (6) Profecias ocasionadas pelos pecados de Zedequias e Jeoiaquim, caps. 34-39.


    (7) A condição miserável do restante que ficou em Judá, e as profecias contra eles, caps. 40-44.


    (8) A consolação a Baruque, cap. 45.


    (9) Profecias acerca das nações hostis, caps. 46-51.


    A MENSAGEM


    (1) ALGUNS PONTOS IMPORTANTES.


    (a) A fonte e a cisterna, 2:13.


    (b) A indelével mancha do pecado, 2:22.


    (c) Deus busca um homem, 5:1.


    (d) As veredas antigas são melhores, 6:16.


    (e) A oportunidade perdida, 8:20.


    (f) O chamado com lágrimas ao arrependimento, 9:1.


    (g) A depravação do coração humano, 17:9.


    (h) O barro e o oleiro, cap. 18.


    (i) Os falsos pastores, cap. 23.


    (j) Como encontrar a Deus, 29:13.


    (k) A nova aliança, 31:31-34.


    (l) A mutilação da Palavra de Deus, 36:21-24.


    (2) FOI REJEITADO


    (a) Por seus vizinhos, 11:19-21.


    (b) Por sua própria família, 12:6.


    (c) Pelos sacerdotes e profetas, 20:1-2.


    (d) Por seus amigos, 20:10.


    (e) Por todo o povo, 26:8.


    (f) Pelo rei, 36:23.


    LAMENTAÇÕES


    É uma continuação do livro de Jeremias.


    TEMA. É uma série de elegias em forma de acrósticos, escritas como se fossem para um funeral nacional, que descrevem a tomada e a destruição de Jerusalém.


    Na Septuaginta se encontram as seguintes palavras de introdução, "E Sucedeu", depois que Jerusalém foi levada ao cativeiro, que Jeremias se sentou a chorar e a lamentar, e lançou seu lamento sobre Jerusalém.


    Nas escrituras hebraicas os capítulos 1,2,4 e 5 têm cada um vinte e dois versos, e cada verso começa com cada uma das 22 letras do alfabeto hebraico em ordem.


    No capítulo 3 os primeiros três versos começam com a letra alef, os segundos três com a letra bet, e assim, sucessivamente.


    O capítulo 5 tem vinte e dois versos, mas não estão em forma de acróstico.


    SINOPSE


    (1) A ruína de Jerusalém e o sofrimento dos exilados, devido aos seus pecados, cap. 1.


    (2) O senhor, o defensor de Israel desde a antiguidade, abandonou a seu povo ao seu terrível destino, cap. 2.


    (3) A dor de Jeremias sobre as aflições de seu povo, sua confiança em Deus e sua própria perseguição, cap. 3.


    (4) A glória passada de Israel em contraste com sua aflição presente, cap. 4.


    (5) Oração pedindo misericórdia, cap. 5.


    TEXTO CHAVE, 1:12.


    EZEQUIEL


    Nome. Significa "Deus fortalece".


    ESTE LIVRO, como Daniel e apocalipse, pode ser chamado um livro de mistério. Contém muita linguagem figurada que é difícil de interpretar. Sem dúvida, muitos de seus ensinos são claros e de grande valor.


    SINOPSE


    SEÇÃO I. A preparação e a chamada do profeta, caps. 1-3.


    (a) Era filho de um sacerdote, 1:3.


    (b) Foi levado cativo a Babilônia, 1:1; 2Rs 24:11-16.


    (c) Sua visão de Deus, cap. 1.


    (d) Sua chamada, 1:3.


    (e) Sua comissão e sua dotação de poder, caps.2-3.


    (f) Alimento espiritual, 3:1-3.


    (g) Sua tarefa, ser um atalaia espiritual, 3:4-11, 17-21.


    (h) Ezequiel recebeu o mais alto grau de inspiração. As palavras "Assim diz o Senhor Deus" são usadas repetidamente através do livro.


    PENSAMENTO CHAVE. "Eu sou o Senhor Deus".


    SEÇÃO II. Uma descrição da condição apóstata de Judá antes do cativeiro.


    (a) Faz referência principalmente a visões, advertências e predições acerca da culpabilidade do povo e da destruição vindoura de Jerusalém, caps. 4-24.


    (b) Os juízos divinos sobre as sete nações vizinhas, caps. 25-32.


    SEÇÃO III. Principalmente predições e promessas acerca dos meios pelos quais a glória da nação será restaura da, caps. 33-48.


    (a) Ao escutar as advertências dos guardas espirituais e arrepender-se do pecado, cap. 33.


    (b) Pela remoção dos falsos pastores e a vinda do Bom Pastor, que alimentará o rebanho, cap. 34.


    (c) Por um avivamento e uma ressurreição espiritual no vale dos ossos secos, caps. 36-37.


    (d) Pela destruição dos inimigos da nação, caps. 38-39.


    (e) Pela edificação de um novo santuário, caps.40-42.


    (f) Pela volta da glória do Senhor, 43:4-5; 44:4.


    (g) Pelo ministério de um sacerdócio leal, 44:9-31


    (h) Pelas águas vivificantes que emanam do santuário, cap.47.


    EVENTOS SOBRESSELENTES no livro.


    (1) A glória do Senhor ausente do templo, 10:16-18; 11:23.


    (2) A queda de Jerusalém, 33:21.


    (3) Profetizada a volta da "glória shekinah", 44:4


    PORÇÕES SELETAS


    (1) O coração novo, 11:19; 36:25-28.


    (2) Responsabilidade pessoal, 18:20-32.


    (3) A argamassa fraca, 13:10-15.


    (4) Deus busca um homem íntegro, 22:30.


    (5) Os ouvintes sentimentais, 33:30-32.


    (6) Capítulos para ministros, 13,33-34.


    (7) O avivamento, 37.


    DANIEL


    Um companheiro do livro de Apocalipse.


    AUTOR. Daniel, como Ezequiel, esteve cativo em Babilônia. Foi trazido perante o rei Nabucodonosor em sua juventude e instruído na língua e nas ciências babilônicas (caldaicas), 1:17-18.


    SUA VIDA é similar à de José - foi elevado ao cargo mais alto do reino (2:48), manteve sua vida espiritual em meio a uma corte pagã, 6:10.


    TEMA PRINCIPAL. A soberania de Deus sobre os assuntos dos homens em todas as épocas. As confissões do rei pagão deste fato constituem os versículos chave deste livro, 2:47; 4:37; 6:26.


    SEÇÃO I. É principalmente uma narrativa biográfica pessoal e uma história local. Contém eventos comovedores e incomparáveis de intervenções divinas no antigo Testamento.


    O livro se refere a seis conflitos morais nos quais participaram Daniel e seus companheiros.


    Primeiro conflito. Entre a intemperança pagã e a abstinência escrupulosa a bem da saúde.


    A abstinência obtém a vitória, 1:8-15.


    Segundo conflito. Entre a magia pagã e a sabedoria celestial na interpretação de sonhos.


    A sabedoria divina obtém a vitória, 2:1-47.


    Terceiro conflito. A idolatria pagã confrontada pela lealdade a Deus.


    A lealdade a Deus obtém a vitória, 3:1-30.


    Quarto conflito. O orgulho de um rei pagão confrontado pela soberania divina.


    Deus é vencedor - O rei foi lançado fora a comer erva, 4:4-37.


    Quinto conflito. O grande sacrilégio contra as coisas sagradas.


    A reverência obtém a vitória - a escritura na parede. Belsazar é destronado, 5:1-30.


    Sexto conflito. Entre o complô perverso e a providência de Deus para com os seus santos.


    A providência obtém a vitória. Deus fecha a boca dos leões, 6:1-28.


    SEÇÃO II. Visões e profecias que relatam como a poderosa mão de Deus muda o cenário no panorama da história, caps. 7-12.


    INTERPRETAÇÃO. O livro de Daniel é companheiro do livro de Apocalipse; ambos contém muita linguagem figurada de difícil interpretação.


    A intenção de adaptar as profecias de Daniel e Apocalipse aos fatos da história humana tem produzido ilimitado conflito de opiniões.


    A verdadeira interpretação dos detalhes das visões nem sempre é clara.


    Dois fatos são geralmente reconhecidos pela maioria dos eruditos:


    (1) As profecias representam uma revelação parcialmente velada de eventos futuros da história secular e sagrada.


    (2) As visões assinalam o triunfo final do reino de Deus sobre todos os poderes satânicos e do mundo.


    No capítulo sete muitos comentaristas veem as quatro bestas como representando os quatro grandes impérios: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, e Roma (vv. 1-7), seguidos por uma visão do Messias que vem.


    No capítulo oito aparece outro período da história medo-persa e grega sob a figura de uma besta.


    O capítulo nove contém a oração de Daniel e uma profecia velada do tempo da vinda do Messias.


    Os capítulos dez, onze e doze contém predições adicionais de longo alcance e revelações de acontecimentos futuros.


    Estes três capítulos têm sido campo de batalha de controvérsia teológica com muitas e variadas interpretações.


    PORÇÕES SELETAS


    (1) O propósito de Daniel, 1:8.


    (2) A pedra do monte, 2:44-45.


    (3) A resposta dos três jovens hebreus, 3:16-18.


    (4) A festa de Belsazar, cap. 5.


    (5) Daniel na cova dos leões, 6:1-24.


    (6) A visão do juízo, 7:9-14.


    (7) A promessa aos ganhadores de almas, 12:3.


    OSÉIAS


    AUTOR. Oséias, o filho de Beeri, 1:1. Um contemporâneo de Isaías e Miquéias. Sua mensagem foi dirigida ao reino do norte.


    ESPECIALMENTE APTO PARA SUA TAREFA


    (1) Acredita-se que ele tenha sido natural do norte e que por isso conhecia as más condições existentes em Israel. Isto deu peso especial à sua mensagem.


    (2) Casou-se, ao que parece, com uma mulher que lhe foi infiel. Alguns eruditos duvidam da existência desse casamento, mas se este realmente existiu, o capacitou para descrever vividamente a atitude de Deus para com Israel, sua "esposa adúltera", 1:2-3; 2:1-5. Mas como o estilo do livro é altamente figurado, pode ser que a narrativa das experiências com sua esposa seja alegórica.


    MENSAGEM ESPIRITUAL. A apostasia equivale ao adultério espiritual.


    (a) Deus, o esposo, 2:20; Is 54:5.


    (b) Israel, a esposa infiel, 2:2.


    SINOPSE


    SEÇÃO I. A apostasia de Israel simbolizada pela experiência do profeta em seu matrimônio, caps. 1-3.


    SEÇÃO II. Discursos proféticos, são principalmente descrições da reincidência e da idolatria do povo, mesclada com ameaças e exortações, caps. 4-13.


    A chamada formal ao arrependimento e as promessas de bênçãos futuras, cap. 14.


    ILUSTRAÇÕES DE LINGUAGEM ALTAMENTE FIGURADA usada para expressar a deplorável condição de Israel.


    (1) O VALE DE ACOR, por uma porta de esperança, 2:15.


    (2) "ESTA ENTREGUE AOS ÍDOLOS", 4:17.


    (3) "COM OS POVOS SE MISTURA" (já não é uma nação separada e santa), 7:8.


    (4) "UM BOLO QUE NÃO FOI VIRADO" (farinha por um lado, expressando tibieza de coração), 7:8.


    (5) "ESTRANGEIROS LHE COMEM A FORÇA" (debilitada pelas más companhias), 7:9.


    (6) "E AS CÃS SE ESPALHARAM SOBRE ELE" (velhice prematura e deterioração inconsciente), 7:9.


    (7) "ISRAEL SERÁ DEVORADO" (perda da sua identidade nacional) 8:8.


    (8) "COMO UM VASO EM QUE NINGUÉM TEM PRAZER" (Um vaso inútil ao Senhor), 8:8.


    (9) "ELE AMA A OPRESSÃO" (falta de honradez nos negócios), 12:7.


    PORÇÃO SELETA


    O arrependimento e suas bênçãos, cap. 14.


    JOEL


    AUTOR. Joel, um profeta de Judá. Muito pouco se sabe dele, 1:1.


    NOME. Significa "O SENHOR É DEUS"


    DATA. Indeterminada.


    ESTILO. Elevado. O livro está escrito de maneira enérgica e elegante.


    PENSAMENTO CHAVE. O arrependimento nacional e suas bênçãos.


    MARCO HISTÓRICO. Uma praga de gafanhotos e uma seca severa. Vistas como castigos pelos pecados do povo. A praga foi uma profecia das invasões vindouras dos exércitos dos inimigos de Judá.


    FRASE CHAVE. O dia do Senhor, 1:15; 2:1,11,31; 3:14.


    O DIA DO SENHOR


    (1) Um tempo de juízo sobre o povo por causa de seus pecados.


    (a) A praga de gafanhotos, 1:4-9.


    (b) A seca severa, 1:10-20.


    (c) A invasão dos inimigos, 2:1-10.


    (2) Chamados ao arrependimento e à oração, 2:12-17.


    (3) Promessas de libertação futura, 2:18-20.


    (4) Será uma época de grande bênção.


    (a) Na natureza, copiosas chuvas garantirão abundantes colheitas, 2:23-24.


    (b) O derramamento do Espírito Santo promoverá um grande avivamento, 2:28-32.


    (5) No vale de Josafá.


    (a) As nações gentílicas serão julgadas, 3:1-16.


    (b) Sião receberá um bênção gloriosa, 3:17-21.


    PORÇÕES SELETAS


    (1) O arrependimento de todo o coração, 2:12-17.


    (2) Promessas do derramamento do Espírito nos últimos dias, 2:28-32.


    AMÓS


    AUTOR. Seu nome significa "carga", ou "carregador". Era um cidadão de Tecoa, na tribo de Judá. Foi boiadeiro e recolhedor de figos silvestres, 7:14. Sua chamada, 7:15. A intenção de fazê-lo calar, 7:10-13.


    DATA. Profetizou durante os reinados de Jeroboão II em Israel, e Uzias em Judá.


    ESTILO. Simples, porém pitoresco.


    O livro possui muitas metáforas chocantes.


    Ilustrações


    (a) A fadiga da misericórdia de Deus para com os pecadores comparada a um carro sobrecarregado, 2:13.


    (b) A pressão do dever do profeta comparada ao rugir do leão, 3:8.


    (c) O escape difícil do remanescente de Israel comparado ao pastor que livra da boca do leão duas pernas ou a ponta de uma orelha, 3:12.


    (d) A escassez da Palavra de Deus comparada a um homem no mundo natural, 8:11-12.


    Amós, como profeta, em muitos sentidos foi como Cristo.


    (1) Em sua ocupação, um trabalhador, 7:14.


    (2) Em sua humildade, reconheceu sua origem humilde, 7:15.


    (3) Em seu método de ensino por meio de ilustrações.


    (4) Ao afirmar sua inspiração divina. "Assim diz o Senhor" ocorre quarenta vezes em sua profecia.


    (5) Ao ser acusado de traição, 7:10; Jo 19:12.


    (6) Na pressão do dever que estava sobre ele, 3:8; Jo 9:4.


    (7) Ao denunciar o egoísmo dos ricos, 6:4-6; Lc 12:15-21.


    SINOPSE


    (1) Os juízos vindouros sobre as nações vizinhas, 1:3-15; 2:1-3.


    (2) Discursos ameaçadores.


    (a) Contra Judá, 2:4-5.


    (b) Contra Israel, 2:6-16.


    (3) O chamado de Israel para que busque a Deus com sinceridade, cap.5.


    (4) A condenação da vida na opulência, 6:4-14.


    (5) Uma série de cinco visões.


    (a) A visão dos gafanhotos, 7:1-3.


    (b) A visão do fogo, 7:4-5.


    (c) A visão do prumo, 7:7-9.


    (d) A visão de um cesto de frutos de verão, 8:1-3.


    (e) A visão de um santuário derrubado, 9:1-10.


    (6) As visões são interrompidas pela intenção de intimidar o profeta, 7:10-13.


    (7) A predição da dispersão e da restauração de Israel, 9:9-15.


    OBADIAS


    AUTOR. Nada se sabe acerca dele.


    A PROFECIA gira em torno de uma antiga disputa entre Edom e Israel. Os edomitas, como descendentes de Esaú, tinham má vontade para com Israel pelo fato de Jacó haver adquirido de seu irmão o direito de primogenitura, Gn 25:21-34; 27:41.


    PENSAMENTO CHAVE. O versículo 10. Os edomitas não permitiram que Israel passasse pelo seu país, Nm20:14-21. Eles se regozijaram pela tomada de Jerusalém, Sl 137:7.


    SINOPSE


    A sentença de Edom por causa de seu orgulho e de sua maldade contra Jacó, vv. 1-16.


    A libertação do povo escolhido e a inclusão de Edom em seu reino futuro, vv. 17-21; Nm 24:18.


    LIÇÃO ESPIRITUAL


    O especial e providencial cuidado de Deus para com os judeus e a certeza do castigo para os que os perseguem.


    JONAS


    JONAS, natural da Galiléia, foi um dos primeiros profetas, 2Rs 14:25.


    Ao ser enviado como missionário a Nínive a fim de admoestar os inimigos de seu país, ele obedeceu com muita relutância.


    Esta narrativa tem sido ridicularizada como mito pelos incrédulos e é vista por alguns eruditos como lenda ou parábola.


    Os judeus a aceitaram como histórica.


    Jesus Cristo assegurou a veracidade de Jonas, Mt 12:39-41; Lc 11:29-30.


    CARÁTER DE JONAS.


    (1) Consagrada em parte, uma estranha mistura de força e fraqueza.


    (2) Obstinado, 1:1-3.


    (3) Piedoso, 1:19.


    (4) Valoroso, 1:12.


    (5) Dedicado à oração, 2:1-9.


    (6) Obediente após o castigo, 3:3-4.


    (7) Fanático e egoísta, decepcionado com o arrependimento dos ninivitas, 3:4-10; 4:1.


    (8) Demasiadamente preocupado com a sua própria reputação, 4:2-3.


    SINOPSE


    Cap.1. O profeta desobedece à ordem divina; sua fuga e castigo.


    Cap.2. Sua oração e libertação.


    Cap.3. Obedece à segunda comissão.


    Cap.4. Sua queixa infantil; a grande revelação da misericórdia divina combinada com a repreensão ao profeta.


    LIÇÕES ESPIRITUAIS


    (1) O perigo de fugir ao dever.


    (2) A tentação do patriotismo egoísta e do fanatismo religioso.


    (3) Deus emprega homens imperfeitos como canais da verdade.


    (4) A vasta misericórdia de Deus.


    MIQUÉIAS


    AUTOR. Miquéias, natural de Moresete, em Judá, profetizou durante os reinados de Jotão, Acaz e Ezequias. Foi contemporâneo de Isaías, 1:1.


    Seu nome significa "o que é como o Senhor". Pertencia a Judá, mas falou tanto a Judá como a Israel.


    Sua unção, 3:8.


    SINOPSE


    I. Divisões gerais.


    (a) Caps. 1-3, principalmente ameaças de juízos vindouros.


    (b) Caps. 4-5, promessas proféticas de libertação.


    (c) Caps. 6-7, principalmente exortações e confissões de pecados nacionais. Ao mesmo tempo, promessas de restauração.


    II. Os pecados particulares são condenados.


    (a) Idolatria, 1:7; 5:13.


    (b) Planos perversos e artimanhas, 2:1.


    (c) Avidez, 2:2.


    (d) Ganância dos príncipes, dos profetas e dos sacerdotes, 3:2-11.


    (e) Feitiçaria, 5:12.


    (f) Falta de honradez, 6:10-12.


    (g) Corrupção universal, 7:2-4.


    (h) Traição, 7:5-6.


    III. Esperanças Futuras.


    (a) O estabelecimento de um reino justo, 4:1-18.


    (b) A vinda do Rei Messias, 5:2.


    (c) Reforma e restauração da nação, 7:7-17.


    (d) O triunfo completo da graça divina, 7:18-20.


    O LIVRO FOI CITADO;


    (a) Pelos anciãos, salvando assim a vida de Jeremias, Jr 26:16-19; Mq 3:12.


    (b) Pelo Sinédrio, a Herodes o Grande, por ocasião do Nascimento de Cristo, Mt 2:5-6; Mq 5:2.


    (c) Por Cristo, ao enviar os discípulos, Mt 10:35-36; Mq 7:6.


    PASSAGENS NOTÁVEIS


    A definição da verdadeira religião, 6:8.


    O anúncio do lugar do nascimento de Cristo, 5:2.


    Deus se esquece dos pecados dos crentes, 7:18-19.


    NAUM


    AUTOR. Muito pouco se conhece acerca dele. Seu nome significa "compassivo", ou "cheio de consolação".


    DATA. Antes da queda de Nínive.


    TEMA PRINCIPAL. A destruição de Nínive.


    MARCO HISTÓRICO. Este livro é visto por alguns eruditos como uma continuação do livro de Jonas.


    Parece que os assírios, depois de seu arrependimento produzido pela pregação de Jonas, voltaram em seguida a cair numa grande idolatria.


    Eles saquearam outras nações e sua capital chegou a ser como uma caverna de leões cheia de presas, 2:11-12.


    O PROPÓSITO do livro foi pronunciar vingança divina sobre a sanguinária cidade, e consolar a Judá com promessas de libertação futura, 3:1; 1:13-15.


    SINOPSE


    Cap. 1, compreende uma visão da majestade do invencível poder de Deus, que romperá o julgo dos assírios e libertará a Judá.


    Cap. 2, é uma emocionante descrição do assédio de Nínive.


    Cap. 3, numa maldição pronunciada sobre a sanguinária cidade prediz-se a sua completa ruína.


    Nota. Alguns expositores têm visto em 2:4 uma alusão ao automóvel moderno, mas esta é uma interpretação forçada.


    HABACUQUE


    AUTOR. Alguns têm deduzido da sua oração-salmo (capítulo 3), e da instrução ao "diretor de música", que o profeta era um cantor no templo. Esta dedução, contudo, não passa de conjectura.


    DATA. Indeterminada. O profeta evidentemente viveu no período babilônico (caldeu). Muitos eruditos fixam o tempo da profecia durante o reinado de Jeoiaquim.


    TEMA PRINCIPAL. Os mistérios da providência.


    TEXTO CHAVE, 1:3.


    SINOPSE


    O livro começa com o profeta em um estado de perplexidade sobre o mistério da maldade não castigada no mundo.


    Os primeiros dois capítulos estão principalmente compostos de um diálogo entre Habacuque e o Senhor.


    (1) O profeta se queixa perante Deus da violência pecaminosa em toda a parte. Sem dúvida, nenhum castigo é infligido aos maus, 1:1-4.


    (2) Recebe uma resposta que revela o plano divino do uso dos babilônios (caldeus) como um instrumento de juízo ativo e terrível contra as nações perversas, 1:5-11.


    (3) Todavia, o problema moral não tem sido respondido na mente do profeta. Como pode um Deus santo usar a estes pagãos perversos para destruir gente mais justa do que eles? A maldade e a violência vão continuar para sempre? 1:12-17.


    (4) O profeta ascende à sua fortaleza para observar o mundo. Recebe a resposta de que o propósito do Senhor será cumprido em breve, e é animado a esperar esse cumprimento, 2:1-3. Logo segue uma frase que tem sido um lema da igreja cristã, 2:4.


    (5) Contente com a nova luz recebida, o profeta profere uma série de cinco maldições contra a falta de honradez(2:6), a ganância (2:9), aos empreendimentos de edificação sanguinários (2:12), a libertinagem (2:15), e a idolatria (2:18-20), de que é objeto a grande potência mundial.


    (6) Finalmente pronuncia uma oração sublime (o salmo de louvor) no qual fala da majestade e da glória do Senhor e declara a sua confiança firme nos planos divinos, 3:1-19.


    PASSAGENS NOTÁVEIS


    2:4, a estrela da manhã da Reforma, Rm 1:17; Hb 10:38.


    2:14, o triunfo das missões.


    2:15, a maldição aos que embriagam a outros.


    3:17-18, uma fé que conquista tudo.


    SOFONIAS


    AUTOR. Foi evidentemente um descendente direto do rei Ezequias, 1:1.


    Profetizou durante o reinado de Josias, rei de Judá, 1:1.


    Crê-se que pronunciou sua profecia por volta do início do reinado de Josias, antes do avivamento religioso que se estendeu sobre o reino nesse período.


    A tradição diz que Sofonias estava associado com Hulda, a profetisa, e com Jeremias no início da reforma do reino.


    TEMA PRINCIPAL. Os perscrutadores juízos de Deus.


    TEXTO CHAVE, 1:12.


    CONTEÚDO. O livro é extremamente sombrio em sua linguagem, e está cheio de ameaças e denúncias. Mas o sol irrompe através das nuvens no último capítulo, e o profeta prediz a vinda de um dia de gozo, quando os judeus se converterão em um louvor entre todas as nações da terra.


    SINOPSE


    (1) O anúncio dos juízos vindouros sobre Judá, cap. 1.


    (2) O chamado ao arrependimento, 2:1-3.


    (3) Ameaças de juízo sobre as nações vizinhas, 2:4-15.


    (4) O profeta pronuncia um ai sobre os pecadores de Jerusalém devido à sua corrupção e à cegueira espiritual ao continuar em sua maldade, apesar de todos os juízos executados nas nações pagãs, 3:1-8.


    (5) Prediz-se um juízo universal, do qual só escapa um remanescente piedoso, 3:8-13.


    (6) A futura glória de Israel, quando o Senhor libertar o seu povo e o fizer famoso em toda a terra, 3:14-20.


    AGEU


    AUTOR. O "profeta do templo" possivelmente tenha nascido durante os setenta anos de cativeiro em Babilônia, e tenha regressado a Jerusalém com Zorobabel. Era colega de Zacarias, Ed 5:1; 6:14.


    TEMA PRINCIPAL. Fortes repreensões por causa do descuido para com a construção do templo, unidas a alentadoras exortações e promessas aos que estavam comprometidos com a obra.


    TEXTO CHAVE, 2:4.


    MARCO HISTÓRICO. O remanescente que havia regressado do cativeiro estava mais preocupado com seus assuntos e com o embelezamento de suas casas do que com a reconstrução da casa de Deus. A obra estava parada havia anos, 1:4.


    Mensagem


    (1) É uma repreensão cortante, mostrando que Deus havia retido suas bênçãos materiais porque seu templo havia sido deixado em ruínas, 1:3-11.


    (2) Palavras de ânimo quando da retomada da obra de reconstrução do templo, 1:12-15.


    (3) Promessas inspiradoras às pessoas idosas que se entristeciam por causa da inferioridade de estrutura que edificavam comparada à do templo de Salomão, que elas haviam visto, 2:3. A estas pessoas o profeta apontou a manifestação vindoura do poder divino e a aparição do Messias, quando a glória do Senhor encheria a casa, 2:7-9.


    (4) Uma recordação de sua indignidade para exigir uma casa ao Senhor dos exércitos, 2:10-14.


    (5) Predições da condenação das nações pagas e palavras de louvor a Zorobabel, como instrumento escolhido de Deus, 2:20-23.


    PORÇÕES SELETAS, 2:4-9.


    A presença divina, fortalecedora, v. 4.


    O poder divino, estremecedor, v. 6.


    A glória divina, consoladora, v. 7.


    A paz divina, vindoura, v. 9.


    ZACARIAS


    AUTOR. O filho de Baraquias, 1:1.


    Pouco se sabe acerca deste profeta. Foi contemporâneo de Ageu e se uniu a ele em animar os judeus para que reconstruíssem o templo de Jerusalém, Ed 6:14.


    Evidentemente era ainda jovem no tempo de sua profecia, 2:4.


    Na versão Septuaginta (muitos salmos são atribuídos a Zacarias e a Ageu.


    DATA. Dois meses depois da profecia de Ageu (compare Ag 1:1 e Zc 1:1.


    ESTILO. Altamente figurativo.


    O PROFETA DA VISÃO AMPLA


    Como Ageu, ele viu a condição pecadora e a indiferença espiritual de seu povo, contra as quais dirigiu comovedoras exortações que ajudaram na reconstrução do templo.


    Mas sua profecia teve um alcance maior - ele olhou através dos tempos e viu a vinda do Messias soberano e o amanhecer de um dia mais brilhante para Sião.


    TEXTO CHAVE, 1:3;4-6.


    ESPERANÇA FUTURA. "Quando a tarde chegar, haverá luz," 14:7.


    SINOPSE


    Exortação inicial, 1:1-6.


    Seção I. Uma série de oito visões.


    (1) O homem entre as murteiras e os cavalos, 1:7-17.


    (2) Os quatro chifres e os quatro carpinteiros, 1:18-21.


    (3) O homem com o cordel de medir, cap. 2.


    (4) A purificação do sumo sacerdote, cap. 3.


    (5) O candeeiro de ouro e as duas oliveiras, cap. 4.


    (6) O rolo volante, 5:1-4.


    (7) A mulher no efa, 5:5-11.


    (8) Os quatro carros, 6:1-8, e a coroação do sumo sacerdote, 6:10-15.


    Seção II. A resposta à delegação de Betel acerca dos jejuns. Ao final, os jejuns se converterão em festas, caps. 7-8.


    Seção III. Predições acerca de um período da história dos judeus e uma visão final do reino de Deus, caps. 9-14.


    ELEMENTO MESSIÂNICO


    O Messias soberano.


    (a) A primeira vinda em humildade, 9:9.


    (b) O príncipe de Paz, 9:10.


    (c) Crucificado, 12:10.


    (d) Um pastor esquecido por suas ovelhas, 13:7.


    PORÇÕES SELETAS


    (1) O segredo de êxito em empreendimentos espirituais, 4:6-10.


    (2) A vinda do Príncipe de Paz, 9:9-10.


    (3) A fonte de purificação, 13:1.


    MALAQUIAS


    AUTOR. Nada se sabe acerca da vida do profeta, exceto o que se encontra neste livro. Talvez tenha sido contemporâneo de Neemias; as condições descritas na profecia correspondem àquela época.


    ESTILO. Enérgico e fora do comum. O Senhor é representado como se estivesse dialogando com seu povo.


    "Mas vós dizeis" contrasta com "diz o Senhor dos Exércitos" através dos primeiros três capítulos.


    TEMA. É uma descrição gráfica do período final da história do Antigo Testamento, que mostra a necessidade de grandes reformas que preparem o caminho para a vinda do Messias.


    TEXTO CHAVE, 3:8.


    SINOPSE


    I. O lado obscuro do panorama. Os pecados de um povo sem honra e ingrato e de um sacerdócio infiel.


    (1) Roubar a Deus


    (a) Ao deixar de responder ao amor divino, 1:2.


    (b) Ao desonrar o nome de Deus, 1:6.


    (c) Ao apresentar ofertas imundas, 1:7,8,13-14.


    (d) Por causa do seu mau exemplo, os sacerdotes se converteram em pedras de tropeço em vez de serem líderes espirituais, 2:1-8.


    (e) Ao honrar a pecadores, 2:17; 3:15.


    (f) Ao não dar os dízimos, 3:8.


    (g) Ao justificar a impiedade, 3:14.


    (2) Pecados sociais.


    (a) Tratos enganosos, 2:10.


    (b) Casamentos com incrédulos, 2:11.


    (c) Deslealdade para com as esposas, 2:14-16.


    (d) Feitiçaria, impureza, opressão, 3:5.


    II. O lado brilhante do panorama.


    (1) Promessas gloriosas


    (a) Da vinda do mensageiro da aliança, 3:1-4.


    (b) Do derramamento de uma grande bênção, 3:10-12.


    (c) Dos santos ao converter-se em tesouro especial do Senhor, 3:16-18.


    (d) Do amanhecer de um novo dia no qual a justiça triunfará, 4:2-3.


    (e) Da aparição de um reformador espiritual antes da vinda do dia do Senhor, 4:5-6.


    PORÇÕES SELETAS


    Cap. 3, o mensageiro purificador da aliança, vv. 1-4.


    Cap. 3. as bênçãos superabundantes, v. 10.


    Cap. 3, as joias de Deus, vv. 16-17.


    Novo Testamento


    MATEUS


    AUTOR. Mateus (também chamado de Levi), um dos doze apóstolos, Mc 2:14. Foi sem dúvida um judeu que também era publicano romano, Mt 10:3.


    Quando foi chamado por Jesus, deixou tudo e o seguiu, Lc 5: 27-28. Preparou um grande banquete para Cristo, ao qual este assistiu, apesar de os publicanos serem desprezados. Lc 5:29.


    DESTINATÁRIOS. Principalmente os judeus. Este ponto de vista está confirmado pelas referências às profecias hebraicas, cerca de sessenta, e pelas aproximadamente quarenta citações do Antigo Testamento. Ressalta especialmente a missão de Cristo aos judeus, Mt 10:5; 15:24.


    PALAVRAS CHAVE. Cumprimento, repetida com frequência para indicar que as profecias do Antigo Testamento se cumpriram em Cristo.


    REINO aparece cinquenta vezes, e reino dos céus trinta vezes. Jesus como rei, 2:2; 21:5; 22:11; 34; 27:11, 37, 42.


    PROPÓSITO APARENTE. Mostrar que Jesus de Nazaré era o Rei Messias da profecia hebraica.


    PARTICULARIDADES


    (1) A genealogia completa de Cristo, 1:1-17.


    (2) Incidentes e discursos encontrados somente neste Evangelho.


    (a) Cap 2, a visita dos magos, v 1. A fuga para o Egito, vv 13-14. A matança dos meninos, v 16. A volta a Nazaré, vv 19-23.


    (b) Cap 3, os fariseus e os saduceus vêm a João Batista, v 7.


    (c) Caps 5-7, o Sermão do Monte (completo).


    (d) 11:28, "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados".


    (e) 14:28-31, Pedro caminha sobre a água.


    (f) Cap23, denuncia aos fariseus em um longo discurso.


    (g) 26:15, as trinta peças de prata aceitas por Judas.


    (h) Cap 27, a devolução das trinta peças de prata, vv 3-10. O sonho da esposa de Pilatos, v 19. Aparição dos santos ressuscitados, v 52. A guarda no túmulo, vv 64-66.


    (i) Cap 28, o suborno dos soldados, vv 12-13. O terremoto, v 2. A grande Comissão, vv 19-20.


    (3) Milagres encontrados somente no livro de Mateus.


    (a) A cura dos dois cegos, 9:28-30.


    (b) O dinheiro do tributo, 17:24-27.


    (4) Parábolas encontradas somente em Mateus.


    (a) Cap 13, o joio, v 24; o tesouro escondido, v 44; a pérola de grande valor, v 45; a rede, v 47.


    (b) Cap 18, O credor incompassivo, v 23.


    (c) Cap 20, os trabalhadores da vinha, vv 1-16.


    (d) Cap 21, os dois filhos, vv 28-32.


    (e) Cap 22, as bodas do filho do rei, vv 1-14.


    (f) Cap 25, as dez virgens, vv 1-13. Os talentos, vv 14-30. As ovelhas e os bodes, vv 31-46.


    ANÁLISE. Do ponto de vista do reino de Cristo.


    O Rei. A história do Rei Messias. Linhagem e nascimento, Cap 1; sua busca, 2:2; sua adoração, 2:11; seu anúncio,3:1-12; sua vitória espiritual,4:1-11; sua proclamação, 4:17; a chamada de seus seguidores, 4:18-22; suas leis e mandatos, Caps 5-7; suas palavras e obras, Caps8-12; suas parábolas, Cap 13; o assassínio de seu precursor,14:1-12; seu poder sobre as forças da natureza e sobre a doença, 14:14-36;15:32-39; sua revelação da insensibilidade do homem e de seus sofrimentos e glória futuros, Caps 16-17; sua instrução acerca dos princípios do reino, Caps 18-20; sua entrada triunfal na capital, sua rejeição, parábolas e profecias, 21:1-22:14; sua capacidade de frustrar os complôs dos fariseus e dos saduceus, 22:15-46; sua denúncia contra os líderes, Cap 23; suas profecias e parábolas relacionadas com o futuro, Caps 24-25; eventos que levarão à sua traição, 26:1-46; seu juízo, 26:57-75;27:1-31; sua crucificação, 27:31-50; os eventos que se seguirão imediatamente à sua morte, 27:51-56; sua reaparição na terra, e sua comissão aos seus seguidores, Cap28.


    MARCOS


    AUTOR. Marcos, o filho de Maria, de Jerusalém, At 12:12.


    Referido como João Marcos, em At 12:25.


    Parente de Barnabé, Cl 4:10.


    Uniu-se a Paulo e a Barnabé em sua primeira viagem missionária, At 12:25; 13:5.


    Afastou-se temporariamente de Paulo, At 13:13; 15:37-39.


    Sua amizade com Paulo foi depois restaurada, 2Tm 4:11.


    Antiga tradição afirma que Marcos foi um companheiro de Pedro, razão por que este livro é chamado de O Evangelho de Pedro por alguns escritores antigos.


    É geralmente aceito que Pedro tenha proporcionado ou sugerido grande parte do material encontrado no livro.


    DESTINATÁRIOS. Acredita-se que o escritor, ao preparar o seu livro, teve em mente os cristãos gentios.


    Parece claro que não foi adaptado especialmente aos leitores judeus, pelo fato de conter poucas referências às profecias do Antigo Testamento. Ademais, a explicação de palavras e costumes judaicos indica que o autor tinha em mente os gentios.


    TEMA PRINCIPAL. Cristo, o incansável servo de Deus e do homem.


    A vida de Jesus é descrita como sendo cheia de boas obras.


    Seu tempo de oração era interrompido, 1:35-37. Algumas vezes não tinha tempo nem para comer, 3:20. Pelo fato de atender a contínuos chamados para o serviço, seus amigos diziam que ele estava fora de si, 3:21. As pessoas o buscavam quando ele queria descansar, 6:31-34.


    PALAVRA CHAVE. Imediatamente, repetida através do livro.


    PARTICULARIDADES. É o mais curto dos quatro evangelhos.


    O estilo é vivo e pitoresco. Grande parte do tema está também em Mateus e Lucas, mas não se trata de simples repetição, pois Marcos contém muitos detalhes que não aparecem nos outros evangelhos.


    Como o Evangelho de João, Marcos também começa com uma declaração da divindade de Jesus Cristo, sem, contudo, se estender nesta doutrina.


    Um cuidadoso estudo do livro revela, sem dúvida, que o objetivo do autor é o de ressaltar as obras maravilhosas de Jesus, em vez de fazer afirmações frequentes que testifiquem da sua deidade.


    Muitos toques pessoais se encontram neste evangelho, como "vivia entre as feras", 1:13; "aos quais deu o nome de Boanerges, 3:17; Jesus "indignou-se", 10:14; "e eles se maravilhavam", 10:32; "A grande multidão o ouvia com prazer", 12:37; etc.


    Embora ressalte o poder divino de Cristo, o autor alude com frequência aos sentimentos humanos de Jesus: sua decepção, 3:5; seu cansaço, 4:38; seu assombro, 6:6; seus gemidos, 7:34; 8:12; seu afeto, 10:21.


    Mateus olha para trás e se ocupa principalmente das profecias objetivando os leitores judeus, e dá muito espaço aos discursos de nosso Senhor.


    Marcos é mais condensado. Ele diz pouco acerca das profecias e apresenta um resumo dos discursos, mas enfatiza as obras poderosas de Jesus.


    Os dezenove milagres registrados em seu curto livro demonstram o poder sobrenatural do Senhor.


    Oito deles provam seu poder sobre as enfermidades, 1:31, 41; 2:3-12; 3:1-5; 5:25; 7:32; 8:23; 10:46.


    Cinco demonstram seu poder sobre a natureza, 4:39; 6:41, 49; 8:8-9; 11:13-14.


    Quatro demonstram sua autoridade sobre os demônios, 1:25; 5:1-13; 7:25-30; 9:26.


    Dois demonstram sua vitória sobre a morte, 5:42; 16:9.


    SINOPSE. O livro pode ser dividido em seis partes.


    PARTE I. Os eventos introdutórios e preliminares que conduzem ao ministério público de Cristo, 1:1-13.


    Já no primeiro capítulo, Marcos se submerge abruptamente neste tema.


    Começa com o anúncio de que Jesus é o Filho de Deus, v 1.


    Ele então passa às cinco etapas preparatórias de sua obra:


    (1) A vinda de seu precursor, vv 2-8.


    (2) Seu batismo em água, v 9.


    (3) Sua plenitude do poder espírito, v 10.


    (4) O testemunho divino da sua condição de Filho, v 11.


    (5) O conflito com seu arqui-inimigo, vv 12-13.


    PARTE II. Seu ministério inicial na Galiléia, 1:14-7:23.


    (Marcos omite inteiramente o ministério inicial na Judéia.)


    PARTE III. O ocorrido em Tiro e Sidom, 7:24-30.


    PARTE IV O ensino e a obra de Cristo ao norte da Galiléia, 7:31-9:50.


    PARTE V O ministério final na Peréia, e a viagem a Jerusalém, 10:1-52.


    PARTE VI. Os acontecimentos da Semana da Paixão, 11:1-16:8.


    LUCAS


    AUTOR. Lucas, o médico amado, veja Cl 4:14. Também é o autor de Atos. Ambos os livros estão dirigidos à mesma pessoa.


    Lucas foi amigo íntimo e companheiro de viagem de Paulo, como se percebe nas suas alusões pessoais ao registrar as viagens do apóstolo. Veja o livro de Atos onde o autor muda os pronomes para "nossos" E indicando que ele estava presente nestes tempos, At 16:10; 20:6; 27:1; 28:16.


    Muitos eruditos veem algo da doutrina de Paulo no Evangelho de Lucas. A data exata da escritura do evangelho é desconhecida. Porém, se este foi escrito depois que Lucas esteve sob a influência de Paulo, seria muito natural que este último desse algum colorido à narração.


    DESTINATÁRIO. A Teófilo, cuja identidade é desconhecida. A evidência interna indica que o livro foi escrito especialmente para os gentios. Esta dedução decorre do fato de que o escritor se esforça para explicar os costumes judaicos, e algumas vezes substitui nomes gregos por hebraicos.


    PROPÓSITO. Dar uma narração coordenada e ordenada da vida de Cristo como a viram testemunhas oculares, 1:1-4.


    TEXTO CHAVE, 1:4.


    PARTICULARIDADES


    (1) É este o evangelho da graça universal de Deus, 2:32; 3:6; 24:47.


    (2) É o evangelho do "Filho do Homem". Ressalta a amável atitude de Cristo para com os pobres, os humildes, e os marginalizados. Os discípulos pobres, 6:20; a mulher pecadora, 7:37; Maria Madalena, 8:2; os samaritanos, 10:33; os publicanos e pecadores, 15:1; os mendigos abandonados, 16:20-21; os leprosos, 17:12; o ladrão na cruz, 23:43, etc.


    (3) É o Evangelho devocional, que ressalta especialmente a oração.


    (a) Contém três parábolas sobre a oração, que não se encontram nos outros evangelhos. O amigo à meia-noite, 11:5-8; o juiz injusto, 18:1-8; o fariseu e o publicano, 18:9-14.


    (b) Contém as orações de Cristo - em seu batismo, 3:21; no deserto, 5:16; antes de escolher os discípulos, 6:12; na transfiguração, 9:29; antes de dizer a oração do Pai Nosso, 11:1; por Pedro, 22:32; no jardim do Getsêmani, 22:44; na cruz, 23:46; etc.


    (4) Seus primeiros capítulos têm uma nota de gozo e louvor.


    Alguns dos grandes hinos cristãos foram baseados neste evangelho. "O Ave Maria", as palavras do anjo a Maria, 1:28-33; "O Magnificat", O cântico de Maria, 1:46-55; "O Benedictus", de Zacarias, 1:68-79; "O Gloria in Excelsis", dos anjos celestiais 2:13-14; "O Nunc Dimitis", o regozijo de Simeão, 2:29-32.


    (5) Honra grandemente a mulher. A mulher tem um lugar preeminente na narrativa de Lucas.


    No capítulo 1, Maria e Isabel; no capítulo 10, Maria e sua irmã Marta; as filhas de Jerusalém, 23:27.


    Também menciona muitas viúvas, 2:37; 4:26; 7:12; 18:3, 21:2.


    (6) A biografia de Cristo é mais completa em Lucas do que em qualquer dos outros evangelhos. Cerca da metade do material deste livro não está nos outros. Muitos dos mais importantes discursos de nosso Senhor e dos impressionantes incidentes de sua vida estão registrados neste evangelho.


    Exemplos: a pesca milagrosa, 5:6; a ressurreição do Filho da viúva, 7:11-15; os dez leprosos, 17:12; a cura de Malco, 22:51. Parábolas narradas somente em Lucas.


    Outros incidentes e relatos que só Lucas registra são: Cristo chora sobre Jerusalém, 19:41; referência a Moisés e Elias falando com Cristo no monte da Transfiguração, 9:30-31; o suor como gotas de sangue, 22:44; Cristo perante Herodes, 23:8; palavras de Cristo às mulheres de Jerusalém, 23:28; o ladrão arrependido, 23:40; o caminho a Emaús, 24: 13-31.


    SINOPSE


    (1) Introdução, 1:1-4. o nascimento de Jesus e os incidentes relacionados com seus primeiros anos de vida até o tempo de seu batismo e tentação, 1:5-4:13.


    (2) O começo de seu ministério público, principalmente na Galiléia, 4:14-9:50.


    (3) A viagem a Jerusalém, através de Samaria e Peréia; o ministério principalmente em Peréia, 9:51-19:28.


    (4) Os últimos dias, incluindo os eventos da Semana Santa e a crucificação, 19:29-23:55.


    (5) Eventos relacionados com a ressurreição e a ascensão, 24:1-51.


    JOÃO


    AUTOR. João, o apóstolo.


    DATA. Incerta. Provavelmente na última parte do primeiro século.


    PROPÓSITO PRINCIPAL. Inspirar a fé em Jesus Cristo como o filho de Deus.


    TEXTO CHAVE, 20:31.


    PARTICULARIDADES


    (1) É considerado por muitos como o livro mais profundo e mais espiritual da Bíblia.


    (2) Nele, Cristo dá uma revelação mais completa de si mesmo e de Deus Pai que não se encontra em nenhum dos Evangelhos sinóticos.


    (a) De sua pessoa e seus atributos. Veja os " eu sou de Cristo".


    (b) De sua divindade, 1:1; 10:30-38; 12:45; 14:7-9; 16:15.


    (c) Da obra do Espírito Santo.


    (d) De sua própria comissão divina. Por exemplo, no capítulo quinto ele declara seis vezes consecutivas que foi enviado por Deus - nos versículos 23,24,30,36,37, e 38.


    (e) Da paternidade de Deus. Cristo fala de Deus como " o Pai mais de cem vezes". Deus é o Pai espiritual, 4:23; ele é o Pai doador da vida, 5:21; a mensagem é do Pai, 7:16; o Pai é maior do que todos, 10:29; as obras são do pai, 14:10; Deus é o Pai interior, 14:23; o Pai santo, 17:11; o Pai justo, 17:25, etc.


    (3) Talvez a mais notável de todas as características distintivas de seu Evangelho seja o fato de que mais da metade do espaço do livro seja dedicada a eventos da vida de Cristo e suas palavras durante seus últimos dias.


    (4) Discursos e conversas encontrados só em João - a conversa com Nicodemos, 3:1-21; com a mulher de Samaria, 4:1-26; o discurso aos judeus na Festa dos Tabernáculos, 7:14-39; 8:3-58; a parábola do bom pastor, Cap 10, a série de instruções privadas aos discípulos, as palavras consoladoras e a oração intercessora, Caps 14-17; o encontro com os discípulos no mar da Galiléia, Cap 21, etc.


    (5) João registra oito milagres de Cristo (Além do milagre da ressurreição) para provar sua divindade. Seis destes se encontram só neste Evangelho. A água transformada em vinho, 2:1-11; a cura do filho do funcionário do rei, 4:46-54; a cura do homem no tanque, 5:1-9; o cego de nascimento, 9:1-7; a ressurreição de Lázaro, 11; a segunda pesca milagrosa, 21:1-6.


    (6) Duas grandes corrente de pensamento fluem através do livro, as quais é proveitoso seguir.


    (a) Fé, 3:16-18; 5:24; 6:29,40; 7:38; 8:24; 10:37-38; 11:25-27; 12:46; 14:12.


    (b) Vida eterna, 3:15, 16, 36; 4:14; 5:24; 6:27,51; 11:26; 12:50; 17:3; 20:31.


    SINOPSE. O livro pode ser dividido em cinco partes.


    (1) Prólogo. O Verbo eterno se encarna, 1:1-18.


    (2) A manifestação da divindade de Cristo ao mundo, acompanhada de seis testemunhos: o de João Batista, o do Espírito Santo, o dos discípulos, o das obras poderosas de Cristo, o do Pai e o das Escrituras, 1:19-12:50.


    (3) A revelação particular e as instruções aos discípulos, Caps 13-17.


    (4) Sua humilhação e seu triunfo sobre a morte, Caps 18-20.


    (5) Epílogo, 21:1-23.


    ATOS


    AUTOR. Lucas, o médico amado (Veja CL 4:14). O livro é em certo sentido, uma continuação do Evangelho de Lucas, e está dirigido à mesma pessoa, a Teófilo, 1:1.


    TEMA PRINCIPAL. A história do desenvolvimento da igreja primitiva desde a ascensão de Cristo até o encarceramento de Paulo em Roma, e o começo de seu ministério ali. Muitos eruditos da Bíblia veem neste livro o começo formal da era do Espírito Santo. Ao partir, Cristo fez o anúncio de uma grande campanha de missões por todo o mundo, através da mediação humana sob o poder do Espírito, 1:18.


    O LIVRO PODE SER DIVIDIDO EM DUAS PARTES, o período das missões estrangeiras.


    I. O período das missões locais, com Jerusalém como o centro. A obra centraliza-se principalmente na Palestina entre os judeus, sendo o apóstolo Pedro a figura preeminente.


    (1) Os acontecimentos preparatórios.


    (a) A comissão divina, 1:4-8.


    (b) A ascensão do Senhor, 1:10-11.


    (c) A descida do Espírito, 2:1-4.


    (d) O equipamento dos obreiros, 2:4; 4:31.


    (2) Os ministérios.


    (a) De Pedro no Pentecoste, 2:14-40. O segundo sermão de Pedro, 3:12-26. Pedro no sinédrio, 4:5-12.


    (b) De Estêvão, 7:1-60.


    (c) De Filipe e Pedro, 8:5-25.


    (d) De Filipe, 8:26-40.


    (3) Atos acerca da Igreja.


    (a) Seu crescimento. Veja 733.


    (b) Sua plenitude do Espírito Santo, 4:31.


    (c) Sua unidade e benevolência, 4;32-37.


    (d) Seu poder espiritual, 5:12-16.


    (e) A eleição dos diáconos, 6:1-6.


    (4) As perseguições da IGREJA, 4:1-3, 17-22; 5:17-18,40; 6:8-15. Perseguições sob Saulo de Tarso, 8:1-3; 9:1.


    II. O período das missões estrangeiras. O centro de operações, inicialmente em Jerusalém, é transferido pouco depois para Antioquia da Síria.


    (1) Acontecimentos preliminares que levaram às missões por todo o mundo.


    (a) O ministério de Filipe em Samaria, em companhia de Pedro e João, 8:5-25.


    (b) A conversão de Paulo, que chega a ser o grande missionário e a figura preeminente da igreja durante este período, 9:1-30.


    (c) A ampliação dos pontos de vista de Pedro por causa da sua visão em Jope, resultando no seu ministério entre gentios de Cesaréia, 10:1-43.


    (d) O derramamento do Espírito Santo sobre os gentios em Cesaréia e a defesa do ministério de Pedro ali, 10:44-11:18.


    (e) A ratificação da obra em Antioquia por Barnabé, o representante da igreja de Jerusalém, 11:22-24.


    (f) Saulo de Tarso levado por Barnabé a Antioquia. Os dois cooperam no estabelecimento da igreja, no lugar onde os discípulos foram chamados cristãos pela primeira vez, 11:25-26.


    (g) Parêntese. A perseguição da igreja de Jerusalém por Herodes. A morte de Tiago e o encarceramento e libertação de Pedro, 12:1-19.


    (2) O acontecimento da época na história das missões estrangeiras. Sob a direção do Espírito Santo, Paulo e Barnabé foram enviados como missionários pela igreja de Antioquia. João Marcos os acompanha, 13:1-5.


    (3) Primeira viagem missionária de Paulo. Missionários: Paulo, Barnabé, e João Marcos, 13:4-14:26. Lugares visitados e eventos principais: A ilha de Chipre, onde o procônsul se converteu e o nome de Saulo foi mudado para Paulo no livro de Atos, 13:4-12. Perge e Panfília, onde João Marcos abandonou o grupo, 13:13. Antioquia da Pisídia, onde Paulo prega um grande sermão na sinagoga, 13:14-41. A oposição dos judeus e a obra entre os gentios, 13:44-49. Expulsos da cidade pelos judeus, os missionários vão a Icônio. Aqui eles trabalham durante algum tempo, mas surge uma perseguição e eles fogem para Listra e Derbe, 14:6. A cura do coxo em Listra resultou na tentativa do povo de adorar a Paulo e a Barnabé, mas os judeus promoveram oposição e Paulo foi apedrejado. Imperturbáveis, os dois heróis escapam para Derbe, onde pregam o evangelho e ensinam a muitos, 14:8-20. Deste ponto, os missionários retornam pela mesma rota, visitando e organizando as igrejas. Em Antioquia da Síria apresentam um relatório da viagem, 14:21-28.


    (4) O concílio de Jerusalém.


    (a) O assunto em disputa, 15:5-6.


    (b) O argumento de Pedro a favor da liberdade cristã, 15:7-11.


    (c) Paulo e Barnabé relatam suas experiências, 15:12.


    (d) Palavras de Tiago e a decisão do concílio a favor de eximir aos gentios das regras da lei, 15:13-29. Os apóstolos enviam Judas e Silas a Antioquia como portadores da carta do concílio à igreja, 15:27-30.


    (5) Segunda viagem missionária de Paulo, 15:36-18:22.


    (a) Eventos preliminares. Um desacordo entre Paulo e Barnabé acerca de João Marcos. Silas é escolhido por Paulo para acompanhá-lo na viagem, 15:36-40.


    (b) lugares visitados e principais eventos: Visita às igrejas da Síria e Cilícia, 15:41. Em Listra, Timóteo se une aos missionário, que visitam várias cidades da Ásia Menor, fortalecendo as igrejas, 15:41-16:5. O Espírito os guia a Trôade, onde Deus os chama à Europa por meio de uma visão, 16:7-10. Em Filipos, as autoridades encarceram a Paulo e Silas; o carcereiro se converte, 16:12-34, e os apóstolos estabelecem uma igreja. O próximo importante acontecimento é a fundação de uma igreja em Tessalônica, onde se levanta uma perseguição e eles vão a Beréia, 17:1-10. Aqui os missionários encontram alguns fiéis estudantes da Palavra, que são receptivos, 17:11-12. Uma tormenta de perseguições se abate novamente sobre eles, e Paulo vai a Atenas, deixando o estabelecimento da igreja a cargo de Silas e Timóteo, 17:13-15. Em Atenas, Paulo encontra a cidade cheia de ídolos e prega um sermão na colina de Marte, mas poucos se convertem à fé, 17:15-34. Em Corinto, Silas e Timóteo se unem a Paulo e fundam uma igreja. A obra é levada a cabo em meio a perseguições que duram dezoito meses, 18;1-17. Após um tempo considerável, Paulo se despede dos irmãos e parte para Síria, fazendo breve escala em Éfeso, e termina sua viagem em Antioquia, 18:18-22.


    (6) Terceira viagem missionária de Paulo, 18:23-21:15. Lugares visitados e eventos principais: Visita às igrejas na Galácia e na Frígia, 18:23. Parêntese. Apolo em Éfeso, 18:24-28. Paulo regressa a Éfeso e encontra um grupo de discípulos ainda não perfeitamente instruídos, e os dirige à vida mais plena do Espírito, 19:1-7. Continua sua obra em Éfeso durante dois anos, 19:8-10. O senhor mostra-lhe que aprova o trabalho, outorgando-lhe o dom de curar, 19:11-12. Os pecadores se convertem e muitos queimam seus livros de magia, 19:11-20. Logo se levantou um alvoroço entre os artífices, pois estes temiam que os ensinos de Paulo destruíssem seu negócio de fabricação de ídolos, 19:23-41. Paulo sai de Éfeso, e depois de visitar as igrejas da Macedônia vai à Grécia, 20:1-2. Depois de três meses na Grécia, regressa a Macedônia e vai a Trôade, onde prega, 20:3-12. De Trôade vai a Mileto e manda chamar aos anciãos efésios. Em Mileto, entrega uma mensagem de despedida aos anciãos, 20:17-38. De Mileto Paulo começa a sua viagem de regresso a Jerusalém, advertido pelo Espírito dos sofrimentos que ali o esperam, 21;1-17.


    (7) Paulo em Jerusalém e Cesaréia.


    (a) Relata à igreja as experiências de seu ministério entre os gentios, 21:18-20.


    (b) Para evitar suspeitas, faz um voto, 21:20-26.


    (c) Os judeus lançam mão dele no templo, mas os soldados romanos o resgatam, 21:27-40.


    (d) Sua defesa ante a multidão, 22:1-21.


    (e) Afirma sua cidadania romana a fim evitar ser açoitado, 22:25-30.


    (f) Comparece perante o Sinédrio, 23:1-10.


    (g) O Senhor lhe aparece de noite com uma mensagem de ânimo, 23:11.


    (h) A conspiração de alguns judeus para matá-lo provoca o seu envio a Cesaréia, 23:12-33.


    (i) A acusação trazida contra ele pelos judeus e a defesa de Paulo perante o governador Félix, 24:1-21.


    (j) O discurso perante Félix acerca de sua fé em Cristo, 24:24-26.


    (k) A defesa perante Festo e o apelo a César, 25:1-12.


    (l) Seu discurso perante Agripa, 26:1-29.


    (8) A viagem de Paulo, como prisioneiro, a Roma, 27:1-28:16.


    (a) A primeira etapa da viagem, 27:2-13.


    (b) A tempestade e a fortaleza espiritual de Paulo, 27:14-36.


    (c) O naufrágio e o livramento, 27:38-44.


    (d) As experiências na ilha de Malta, 28:1-10.


    (e) A chegada a Roma e seu ministério ali, 28:16-31.


    ROMANOS


    AUTOR. O apóstolo Paulo.


    DESTINATÁRIOS: Os cristãos romanos, 1:7.


    TEXTO CHAVE, 1:16; 5:1.


    A carta pode ser dividida em duas seções principais:


    Parte I. Doutrinária, Caps 1-11.


    Parte II. Prática, Caps 12-16.


    TEMA PRINCIPAL.


    Parte I: O plano da salvação. A justificação pela fé e a santificação através do Espírito Santo.


    Parte II: Exortações, principalmente acerca dos deveres cristãos.


    UM PODEROSO ARGUMENTO. Na parte I, o apóstolo prova que todo ser humano está rodeado de três muros insuperáveis.


    (1) O muro da culpabilidade universal, Caps1-3.


    (2) O muro das tendências pecaminosas e das concupiscências carnais, 7:15-24.


    (3) O muro da eleição soberana de Deus, 9:7-18. Em meio ao seu argumento de que é terrível a situação do homem natural, ele a acentua as portas da misericórdia divina mediante a provisão do plano de salvação, através das quais todos os que desejam podem escapar dos iminentes juízos de Deus.


    CADEIA CHAVE, mostra a corrente do pensamento, 1:16; 3:22-23, 28; 4:3, 5:1,18; 9:31-32; 10:3-4,6-9.


    SINOPSE


    PARTE I. O plano da salvação.


    (1) Sua necessidade, fundamentada na culpabilidade universal da humanidade:


    (a) Do mundo dos gentios, 1:18-2:16.


    (b) Do mesmo modo os judeus, sob a condenação da lei, 2:17 a 3:20.


    (c) Todos são pecadores, 3:23.


    (2) Seu método, justificação ou justiça pela fé, 3:21-28.


    (a) É universal, 3:29-30.


    (b) Honra a lei, 3:31.


    (3) Ilustrado na vida de Abraão, Cap 4.


    (a) Independente das obras, vv 1-6.


    (b) Independente das ordenanças, vv 9-12.


    (c) Separado da lei, vv 13-25.


    (4) Suas bênçãos se tornam efetivas através do amor de Deus, que é manifestado no sacrifício da morte de Cristo, vv 5:1-11.


    (5) Explica o alcance do dom gratuito da salvação, 5:12-21.


    (6) O dom gratuito não estimula a prática do pecado, mas, pelo contrário, requer a crucificação da natureza corrupta do homem e uma vida de serviço santo a Deus, 6:1-23.


    (7) No capítulo sete, Paulo fala claramente da luta com as tendências pecaminosas e os desejos da carne. Se ele se refere às próprias experiências antes ou depois de sua conversão, é uma questão que divide os eruditos da Bíblia. Todos, entretanto, concordam que o texto descreve vividamente o que ocorre no coração humano, 7:7-24.


    (8) Temos, no capítulo oito, a descrição culminante do plano da salvação. É uma nova vida espiritual de liberdade e justiça por meio da fé em Cristo. Este é um dos grandes capítulos espirituais da Bíblia, no qual o Espírito Santo é mencionado dezenove vezes.


    (9) Parênteses. A grande preocupação de Paulo por seu próprio povo, 9:1-5.


    (10) O ministério da eleição divina e o trato de Deus com Israel


    (a) Os privilégios especiais de Israel, 9:4-5. Veja Também 3:1-2.


    (b) A distinção entre os descendentes naturais de Abraão e os espirituais, 9:6-13.


    (c) O ministério da soberania divina, 9:14-24.


    (d) Os profetas predisseram o fracasso dos judeus em viver de acordo com seus privilégios; o chamado aos gentios e sua aceitação do plano divino de justificação pela fé, 9:25-33.


    (11) A má interpretação que os judeus fizeram do plano divino, resultou na sua justiça própria, 10:1-3.


    (12) Explicação do plano de salvação pela fé e a promulgação de sua aplicação universal, 10:4-18.


    (13) O relacionamento de Deus com Israel, 10:19-11:12.


    (14) Os gentios são advertidos a não jactar-se de seus privilégios, e a cuidar-se para não cair em condenação, 11:13-22.


    (15) Profecia da restauração de Israel e a declaração de que os mistérios dos caminhos de Deus são insondáveis, 11:23-36.


    PARTE II. Prática. Contém principalmente exortações e instruções acerca dos deveres cristãos, Caps 12-16.


    Cap 12. Este capítulo apresenta um dos melhores resumos dos deveres cristãos encontrados na Escritura. Pode-se obter um estudo mais completo consultando os temas à margem desse capítulo nesta Bíblia.


    Cap 13.


    (1) Deveres cívicos e sociais, vv 1-10.


    (2) O dever de viver na luz, vv 11-14.


    Caps14:1 a 15:7. Deveres para com o fraco.


    (1) Não devemos julgá-los, 14:1-13.


    (2) Devemos ter cuidado em não ofendê-los, 14:15-23.


    (3) Devemos ajudá-los e não agradar-nos a nós mesmos, 15:1-7.


    PENSAMENTOS FINAIS. Principalmente experiências pessoais e saudações.


    Cap 15 (Cont.)


    (1) Razões para dar graças da parte dos gentios, e a propagação do ministério do apóstolo entre eles, vv 8-21.


    (2) O desejo de Paulo de visitar Roma e sua saudações a vários amigos cristãos, 15:22-16:16.


    (3) Palavras finais e bênção, vv 17-27.


    1CORINTIOS


    AUTOR. Paulo, o apóstolo. Veja 1:1.


    MARCO HISTÓRICO. A igreja de Corinto foi fundada por Paulo em sua segunda viagem missionária. Esta igreja havia sido contaminada com males que a rodeavam, pois Corinto era uma cidade licenciosa.


    Os gregos estavam orgulhosos de seus conhecimentos e de sua filosofia, mas ao mesmo tempo eram muito imorais. Eram especialmente amantes da oratória. É aparente que Apolo, um judeu cristão eloquente que chegara a Corinto, havia ganhado a admiração dos cristãos gregos, At 18:24-28.


    Este fato levou a fazer comparações entre Apolo, com sua eloquência e persuasão, e outros líderes religiosos - especialmente com Paulo cuja aparência física parece não ter sido impressionante (veja 2Co 10:10).


    Este fato talvez tenha sido a causa das divisões na igreja I Co 1:11-30. O desejo de Paulo de purificar a igreja das facções espirituais e da imoralidade, foi a causa primordial da escritura da carta.


    A CARTA PODE SER DIVIDIDA EM DUAS PARTES.


    PARTE I. Tema principal. A purificação da igreja de falsos conceitos do ministério, de orgulho intelectual, de males sociais, e de outras irregularidades, Caps 1-11.


    CADEIA CHAVE mostrar os falsos conceitos do ministério, 1:12-17; 3:4-7, 21-22; 4:6-7.


    SINOPSE


    (1) A saudação, 1:1-9.


    (2) A necessidade de purificar a igreja das divisões parciais, do culto aos homens, e do gloriar-se na sabedoria mundana, 1:10-31.


    (3) O ministério exemplar de Paulo. Este não tentava mostrar sabedoria mundana. Simplesmente declarava a sabedoria de Deus numa mensagem revelada pelo Espírito Santo, 2:1-16.


    (4) A disputa sobre líderes é uma característica de imaturidade e carnalidade, 3:1-8.


    (5) O verdadeiro ponto de vista do ministério. Os ministros devem ser vistos:


    (a) Como despenseiros da verdade, 3:1-2.


    (b) Como jardineiros, 3:6-8.


    (c) Como colaboradores de Deus, 3;9.


    (d) Como edificadores do caráter, 3:10.


    (e) Como servos confiáveis, 4:1-2.


    (f) Como sofredores por causa do nome de Cristo, 4:9-13.


    (g) Como exemplos, 4:16-17.


    (h) Como administradores de disciplina, 4:18-21.


    (6) O dever de purificar a igreja:


    (a) Da imoralidade, 5:1-13.


    (b) De disputas, 6:1-8.


    (c) Os crentes, como membros do corpo de Cristo e templos do Espírito Santo, devem purificar-se de toda sensualidade, 6:9-20.


    (7) A santificação do matrimônio e de todas as relações sexuais, e as supremas aspirações da vida espiritual, 7:1-40.


    (8) Os ideais cristãos exigem o sacrifício de certos direitos e privilégios para o bem do ignorante e do fraco. Por exemplo, comer carne que tenha sido oferecida a ídolos.8: 1-13.


    (9) O exemplo de Paulo, ao renunciar a certos direitos e liberdades a fim de ganhar as pessoas para Cristo, 9:1-27.


    (10) O exemplo de infidelidade de Israel é uma advertência para a igreja, 10:1-15.


    (11) A comunhão nos elementos da Ceia do Senhor requer separação de associações mundanas, 10:16-21.


    (12) A influência cristã deve ser cautelosa quanto a comidas e bebidas, 10:23-33.


    (13) Os costumes sociais devem ser observados quanto às vestes, 11:1-16.


    (14) A purificação da igreja quanto a desordens acerca da Ceia do Senhor e a observância devida, 11:17-34.


    PARTE II. Instrução doutrinária e conselhos.


    (1) Acerca da diversidade dos dons espirituais, 12:1-31.


    (2) A preeminência do amor, 13:1-13.


    (3) A preeminência da profecia sobre o dom de línguas e a importância da devida ordem nas reuniões públicas, 14:1-40.


    (4) A doutrina da ressurreição, 15:1-58.


    (5) Instruções finais e saudações, 16:1-24.


    2CORINTIOS


    AUTOR. Paulo, o apóstolo.


    TEMA PRINCIPAL. Embora este pareça oculto, infere-se do texto que Paulo tinha em mente, enquanto escrevia, a pretensão de defender seu apostolado.


    Ambas as cartas aos coríntios indicam a existência nesta igreja de um elemento que pretendia desacreditar o ministério e a autoridade de Paulo. Percebe-se tal tendência nos textos da cadeia chave que aparece mais adiante.


    CONTEÚDO. Esta é uma das cartas mais pessoais de Paulo. Nela ele fala principalmente de seu próprio ministério. Abre seu coração e revela seus motivos, sua paixão espiritual, e seu entranhável amor pela igreja.


    CADEIA CHAVE. 3:1; 5:12; 7:2; 10:2-3; 11:5-6; 12:11; 13:3.


    SINOPSE. Não há divisões definidas de pensamento na carta, mas o tema pode ser classificado sob três títulos.


    I. As características do ministério do apóstolo.


    (1) Consolador, 1:4-7; 7:7,13.


    (2) Sofrido, 1:5-9; 4:8-12; 5:4; 6:4-10; 7:5; 11:24-28; 12:7-10.


    (3) Sincero, 1:12; 2:17; 4:2; 7:2.


    (4) Constante, 1:17-19; 4:1,16.


    (5) Interessado, 2:3-4; 7:7-8; 11:2-3; 12:20-21.


    (6) Triunfante, 2:14; 4:8-9; 12:10.


    (7) Abnegado, 4:5,11,15; 5:13; 11:7,9.


    (8) O amor a Cristo é o motivo predominante, 4:11; 5:14.


    (9) Espiritual, 4:18; 5:16; 10:4.


    (10) Persuasivo, 5:11,20; 6:1; 10:1-2.


    (11) Reconciliador, 5:19-21.


    (12) Demonstrando em seriedade, nas aflições e nas boas obras, 5:13; 6:4-10; 12:12.


    (13) Autoritário, 10:1-11.


    (14) Autossuficiente, 11:9. Veja 2262.


    II. Exortações e instruções acerca da generosidade, Caps 8-9.


    III. O apostolado de Paulo.


    (1) Desacreditado por alguém da igreja, 10:7-10; 12:11; 13:3.


    (2) Sua autoridade, 2:9; 13:2.


    (3) Autenticado:


    (a) Pelo Senhor, 1:1,21-22; 3:5,6; 4:6.


    (b) Por um sofrimento sem igual pela causa de Cristo, 6:4-10; 11:23-27.


    (c) Pelas revelações maravilhosas que recebeu, 12:1-5.


    (d) Pelas grandes obras que realizou, 12:12.


    PORÇÕES SELETAS


    (1) O ministério ideal, 4:1-18.


    (2) O triunfo sobre a morte, 5:1-9.


    (3) O chamado à separação do mundo, 6:14-18.


    (4) A lista dos sofrimentos que Paulo suportou, 11:24-33.


    GÁLATAS


    AUTOR. Paulo, o apóstolo.


    DATA. Provavelmente, ano 55-60 a. C.


    DESTINATÁRIOS: As igrejas da Galácia, uma região da Ásia Menor, cujos limites não têm sido determinados com segurança.


    TEMAS PRINCIPAIS. Uma defesa da doutrina da justificação pela fé, advertências contra a reversão ao judaísmo, e a vindicação do apostolado de Paulo.


    A CARTA MAGNA DA IGREJA. Esta carta tem sido chamada assim por alguns escritores. Seu principal argumento é a defesa da liberdade crista em oposição ao ensino dos judaizantes. Estes falsos mestres insistiam em que a observância das cerimônias da lei era parte essencial do plano de salvação.


    TEXTO CHAVE. 5:1.


    CADEIA CHAVE, mostrar a corrente do pensamento, 1:6; 2:11-16; 3:1-11; 4:9-11; 5:1-7; 6:15.


    PALAVRAS ENFÁTICAS. Fé, graça, liberdade, cruz.


    A CARTA PODE SER DIVIDIDA EM QUATRO PARTES.


    PARTE I. Saudação e introdução, 1:1-9.


    PARTE II. Narrativa das experiências de Paulo em apoio à sua pretensão de possuir verdadeiro apostolado.


    (1) O evangelho que ele pregou veio diretamente por revelação de Cristo, quando ele era um judeu fervoroso que perseguia a igreja, 1:10-16.


    (2) Por vários anos permaneceu longe da igreja em Jerusalém e trabalhou independentemente dos outros apóstolos, 1:17-23.


    (3) Esteve sob a direção divina em seu labor entre os gentios, e no caso de Tito, um grego, havia insistido em que ele deveria estar livre da observância da lei cerimonial, 2:1-5.


    (4) A igreja de Jerusalém respaldou seu apostolado e seu trabalho entre os gentios, 2:7-10.


    (5) Não vacilou em repreender a Pedro, a Barnabé e a outros judeus cristãos quando viu que eles estavam cedendo a tendências cerimoniais, 2:11-14.


    PARTE III. A defesa de Paulo da doutrina da justificação pela fé, sem as obras da lei.


    (1) Ao mostrar a insensatez dos judeus cristãos que abandonavam sua nova fé e sua luz, e regressavam ao antigo legalismo, 2:15-21.


    (2) Ao apelar para as anteriores experiências espirituais dos gálatas, 3:1-5.


    (3) Ao mostrar que Abraão foi justificado pela fé, 3:6-9.


    (4) Ao mostrar que a lei, além de não ter poder de redenção, trouxe uma maldição ao desobediente, da qual Cristo redimiu os crentes, 3:10-14.


    (5) Ao provar que a lei não cancelava o pacto da salvação pela fé, 3:15-18.


    (6) Ao indicar que a lei, como um guia, tinha o propósito de conduzir a Cristo, 3:19-25.


    (7) Ao mostrar os prejuízos dos que renunciam a sua fé em Cristo e voltam ao legalismo.


    (a) Eles perdem a bênção de sua herança como filhos de Deus, e voltam ao cativeiro do cerimonialismo, 3:26-4:11.


    (b) Eles têm perdido o sentido da apreciação das obras realizadas em seu favor, 4:11-16.


    (c) Eles correm o risco de se converterem em filhos de Abraão, segundo a carne, em lugar de filhos da promessa, 4:19-31.


    (d) Eles não só perdem sua liberdade espiritual, mas também tornam sem efeito o sacrifício de Cristo por eles, 5:1-6.


    PARTE IV Advertências, instruções, e exortações.


    (1) Advertências acerca dos falsos mestres, e o mal uso da liberdade, 5:7-13.


    (2) Exortações acerca da vida espiritual.


    (a) O conflito entre a carne e o espirito, 5:17-18.


    (b) As obras da carne excluem do reino de Deus, 5:19-21.


    (c) O fruto do Espírito deve manifestar-se na vida crista, 5:22-26.


    (3) Características da vida espiritual.


    (a) Ajudar e levar as cargas, 6:1-2.


    (b) Humildade, exame de consciência, confiança em si mesmo, e benevolência, 6:3-6.


    (c) A lei de semear e segar também se aplica no reino moral, 6:7-9.


    (4) Contraste entre a doutrina dos falsos mestres e a de Paulo. A primeira se gloria nos ritos cerimoniais e nas marcas da carne; a segunda, na cruz e nas marcas do Senhor Jesus, 6:12-17.


    EFÉSIOS


    AUTOR. Paulo, o apóstolo. Veja 1:1.


    DATA. Provavelmente escrita em Roma, ano 60-64 d.C.


    O MINISTÉRIO DE PAULO EM EFÉSIO


    Sua primeira visita, At 18:18-21; em sua segunda visita, o Espírito Santo foi dado aos crentes, At 19:2-7; continua seu trabalho com êxito extraordinário, At 19:9-20; seu conflito com os artífices, At 19:23-41; sua palavra aos anciãos efésios, At 20:17-35.


    MARCO HISTÓRICO


    Os judeus convertidos nas igrejas primitivas se inclinavam a ser exclusivos e a separar-se de seus irmãos gentios. Esta situação na igreja de Éfeso pode ter motivado o apóstolo a escrever esta carta, cuja ideia fundamental é a unidade cristã.


    TEXTO CHAVE, 4:13.


    CADEIA CHAVE, mostrar a corrente do pensamento, 1:10; 2:6, 14-22; 4:3-16.


    TEMA PRINCIPAL. A unidade da igreja, especialmente entre os crentes judeus e gentios.


    Percebe-se esta intenção na ocorrência de certas palavras e frases, como:


    (1) As palavras com e juntamente; 1:10; 2:6; 2:22.


    (2) A palavra um - um só novo homem; 2:14-15; um só corpo, 2:16; um Espírito, 2:18; uma esperança, 4:4; um Senhor, uma fé, um batismo, um Deus e Pai de todos, 4:5-6.


    OUTRAS PALAVRAS E FRASES REPETIDAS.


    (1) Em Cristo, 1:1,3,6,12,15,20; 2:10,13; 3:11; 4:21.


    (2) Nos lugares celestiais, 1:3,20; 2:6; 3:10.


    (3) Riquezas de graça, 1:7; 2:7. Riquezas de glória, 1:18; 3:16. Riquezas de Cristo, 3:8.


    SINOPSE


    PARTE I. A igreja e o plano de salvação. Nota: Ao discutir o plano de salvação nas diferentes epístolas. Paulo varia a ênfase. Em Romanos, ele o faz sobre a fé sem as obras; em Gálatas, sobre a fé sem as observâncias cerimoniais; em Efésios, sobre a unidade dos crentes.


    Cap 1.


    (1) A saudação, vv 1-2.


    (2) A origem divina da Igreja, vv 3-6.


    (3) O plano de salvação.


    (a) Por meio da obra redentora de Cristo, vv 7-8.


    (b) Seu alcance é universal, vv 9-10.


    (c) Garante uma rica herança espiritual, vv 11-14.


    (d) Oração para que os crentes possam ser iluminados quanto às riquezas de suas provisões, vv 15-23.


    Cap 2.


    (e) O plano prevê uma ressurreição espiritual longe do pecado, e a exaltação do crente aos lugares celestiais vv 1-6.


    (f) Esta exaltação depende inteiramente da graça, e não das obras, vv 7-10.


    (g) Inclui os gentios, que estavam apartados de Deus, mas que foram aproximados por causa do sangue de Cristo, vv 11-13.


    (h) Remove todas as barreiras entre judeus e gentios, e os une em um corpo para habitação do Espírito Santo, vv 14-22.


    Cap 3.


    (i) Os mistérios do propósito divino são revelados a Paulo, e sua designação como apóstolo aos gentios, vv 1-12.


    (j) A segunda oração de Paulo pela plenitude espiritual da igreja e sua iluminação acerca do amor incomparável de Cristo, vv 14-21.


    PARTE II. Aplicação prática. Propósito do plano divino no que se refere à igreja.


    Cap 4.


    (1) A unidade dos crentes.


    (a) No Espírito, 1-3.


    (b) As sete unidades mencionadas, vv 4-6.


    (c) A diversidade de dons e a unidade do corpo de Cristo, vv 7-16.


    (2) A vida cristã consequente, o andar dos crentes:


    (a) Não como os pecadores, vv 17-21.


    (b) Em uma nova vida, abandonado os pecados passados, vv 22-32.


    Cap 5.


    (c) Andar em amor e pureza, vv 1-7.


    (d) Andar na luz, vv 8-14.


    (e) Andar com cuidado, cheios do Espírito, vv 15-21.


    (3) A vida no lar.


    (a) Deveres dos esposos e das esposas, vv 22-23.


    Cap 6.


    (b) Deveres dos filhos, dos pais, dos servos, e dos senhores, vv 1-9.


    (4) A luta espiritual.


    (a) A fonte de fortaleza, v 10.


    (b) A armadura e os inimigos, vv 11-18.


    (5) Palavras finais e bênção, vv 19-24.


    SELEÇÕES ESCOLHIDAS


    Orações de Paulo pela igreja, 1:16-23; 3:14-21.


    A unidade cristã, 4:3-16.


    A armadura espiritual, 6:10-17.


    FILIPENSES


    AUTOR. Paulo, o apóstolo.


    DATA. Incerta. Provavelmente tenha sido escrita em Roma, ano 60-64 d.C.


    A igreja filipense era uma igreja ideal em muitos sentidos. Era agradecida e bondosa. Veja 4:15-16; 2Co 8:2.


    Foi fundada por Paulo em sua segunda viagem missionária, em meio a uma tempestade de perseguições. Os começos da obra se limitavam a umas poucas mulheres que se reuniam perto do rio. Lídia, uma vendedora de púrpura, foi a primeira convertida, mas logo se uniram a ela o carcereiro de Filipos e sua família. Estes, e talvez uns poucos mais, se converteram no núcleo da igreja. Veja At 16:12-40.


    CARACTERÍSTICAS DA CARTA. Esta é uma carta de amor espiritual à igreja, cheia de entranhável carinho e gratidão. Escrita em circunstâncias difíceis enquanto Paulo estava prisioneiro. A carta ressalta a vitória e o gozo.


    Gozo na oração, 1:4; no evangelho, 1:18; na comunhão cristã, 2:1-2; nos sacrifícios pela causa, 2:17-18; no Senhor, 3:1; no cuidado entranhável pela igreja, 4:10.


    MENSAGEM CENTRAL. Jesus Cristo.


    Cap 1.


    (1) Como a fonte de fruto espiritual, v 11.


    (2) Como o tema da pregação, v 18.


    (3) Como a motivação maior do serviço cristão, vv 20-21.


    Cap2.


    (4) Ao exibir único espírito e exemplo perfeitos, vv 5-11.


    Cap 3.


    (5) O conhecimento de quem é o supremo prêmio pelo qual lutar na vida, vv 7-14.


    (6) A cuja aparência os corpos dos crentes serão semelhantes, vv 20-21.


    Cap4.


    (7) Cujo poder é limitado na vida do crente, v 13.


    (8) Quem é o canal de provisões divinas para cada necessidade, v 19.


    SINOPSE


    Cap 1.


    (1) A saudação, vv 1-7.


    (2) Uma declaração pessoal do apóstolo de sua vida interior e de sua atitude perante a igreja.


    (a) Seu interesse profundo pelo seu desenvolvimento espiritual, vv 8-11.


    (b) A certeza de que suas cadeias têm sido uma bênção para muitos, vv 12-19.


    (c) Sua esperança e seu desejo de que, qualquer que seja o resultado de seu encarceramento, Cristo seria exaltado pela sua vida ou pela sua morte, v 20.


    (d) Sua compreensão da bênção da morte para o crente. Não obstante, ao sentir que sua obra não estava terminada esperava visitar a igreja filipense uma vez mais, vv 21-25.


    (e) Seu interesse principal é pela fidelidade da igreja em meio à perseguição de que é objeto, vv 27-30.


    Cap 2.


    (3) Exortações acerca da vida e do caráter cristão.


    (a) A unidade, a humildade e o esquecimento de si mesmos, vv 1-4.


    (b) Buscar a mente de Cristo, vv 5-13.


    (c) Cooperar com Deus, ocupando-nos de nossa salvação pessoal, e a viver como seus filhos irrepreensíveis num mundo de maldade, vv 12-16.


    (4) Recomendação do apóstolo e de seus mensageiros, Timóteo e Epafrodito, vv 19-30.


    Cap 3.


    (5) Advertências contra os judaizantes, 1-3.


    (6) Narrativa das experiências do apóstolo.


    (a) Um judeu privilegiado e fervoroso, que tinha considerado todos os valores da justiça da lei como esterco, a fim de aceitar a justiça pela fé em Cristo, vv 4-9.


    (b) Sua ambição suprema era a de conhecer a Cristo, participar de sua ressurreição, e alcançar o alvo final de um caráter semelhante ao de Cristo, vv 10-14.


    (7) Outras exortações à igreja:


    (a) Seguir o exemplo apostólico, vv 15-17.


    (b) Ter cuidado dos inimigos da cruz. vv 18-19.


    (c) Ser cidadãos do céu, e esperar uma grande transformação na vinda do Senhor, vv 20-21.


    Cap 4.


    (d) Manter a firmeza, a unidade, a ajuda, a gentileza; estar livres do afã, orar e elevar a maneira de pensar, vv 1-8.


    (8) Palavras finais de apreço, uma promessa de provisão divina para cada necessidade; as saudações e a bênção, vv 10-23.


    COLOSSENSES


    AUTOR. Paulo, o apóstolo.


    DATA. Provavelmente escrita em Roma, ano 60-64 d.C.


    A QUEM FOI DIRIGIDA? à igreja em Colossos, uma cidade da Ásia Menor.


    Propósito


    (1) General, uma mensagem de boa vontade, para exortar e ensinar os crentes.


    (2) Especial, para contestar erros doutrinários que surgiam da mescla de ensinos do judaísmo com a especulação oriental e filosófica. Estas heresias tendiam a obscurecer a glória divina de Cristo.


    CARACTERÍSTICAS. A carta tem uma aparência considerável com Efésios, tanto nos conceitos como na linguagem. Sem dúvida, tem uma mensagem distintiva própria. Em Efésios, Paulo enfatiza a igreja como o corpo de Cristo, enquanto que em Colossenses ele ressalta a Cristo como cabeça da igreja.


    A advertência contra a confiança na sabedoria mundana que aparece em 1 Coríntios também aparece em Colossenses.


    SINOPSE. A carta pode ser dividida em seis partes.


    I.


    Cap 1.


    (1) Saudação apostólica e recomendações, vv 1-8.


    (2) Oração pela igreja.


    (a) Para que seja cheia de sabedoria, frutifique em toda boa obra, e seja fortalecida com o poder divino, vv 9-11.


    (b) Dando graças pela herança espiritual, a grande libertação, e a redenção dos pecados, vv 12-14.


    II. A seção doutrinária. Tema principal, a glória da pessoa e a obra de Cristo.


    Cap 1.


    (1) Sua preeminência gloriosa.


    (a) Como a imagem de Deus, v 15.


    (b) Ele é o criador de todas as coisas, v 16.


    (c) Sua preexistência, v 17.


    (d) Como cabeça da igreja, v 18.


    (e) Sua plenitude divina, v 19.


    (f) Sua obra reconciliadora, vv 20-23.


    (h) O mistério da habitação de Cristo nos crentes é proclamado no ministério de Paulo, vv 24-29.


    Cap 2.


    (2) A preocupação de Paulo acerca do estado da igreja.


    (a) Para que os membros possam estar unidos em amor, tendo um conhecimento mais completo dos mistérios espirituais do Pai e de Cristo, vv 1-3.


    (b) Adverte contra falsas doutrinas e exorta a ter uma fé constante em Cristo, vv 4-7.


    III. Seção doutrinária e polêmica.


    Cap 2.


    (1) O perigo da filosofia mundana e o legalismo, v 8.


    (2) A glória transcendente de Cristo e o poder de suas ordenanças espirituais, em contraste com as do sistema cerimonial, vv 4-13.


    (3) O poder libertador da cruz de Cristo para abolir o antigo cerimonialismo, vv 14-17.


    (4) Advertências acerca do culto aos anjos e o misticismo falso, que não reconhece a Cristo como cabeça da igreja, vv 18-19.


    (5) Advertências contra o cerimonialismo e o ascetismo, vv 20-23.


    IV Seção de exortações.


    Cap 3.


    (1) As aspirações e inclinações celestiais, vv 1-4.


    (2) A subjugação das concupiscências e dos desejos carnais, vv 5-7.


    (3) A deixar de lado as paixões e os vícios mundanos, e a revestir-nos das graças e virtudes cristãs, vv 8-14.


    (4) A ser governados por um espírito de paz, unidade e gratidão, v 15.


    (5) A buscar a verdade para que sejamos ajudados mutuamente na instrução, na admoestação e no louvor. A fazer todas as coisas no nome de Cristo, vv 16-17.


    V Seção familiar.


    Cap 3,4.


    (1) Os deveres dos diferentes membros do lar cristão: esposas, esposos, filhos, pais, escravos e senhores, 3:18-4:1.


    VI. Seção do companheirismo.


    Cap 4.


    (1) Pedido de Paulo para que orem por ele, e seus conselhos acerca da conduta social, vv 3-6.


    (2) Saudações finais e recomendação de trabalhadores, vv 7-18.


    1TESSALONICENSES


    AUTOR. O apóstolo Paulo.


    DATA. O ano e o lugar não podem ser determinados com segurança. Acredita-se geralmente que esta foi a primeira de todas as cartas de Paulo e que provavelmente tenha sido escrita em Corinto, 49-54 d.C.


    A igreja. Foi fundada por Paulo em sua segunda viagem missionária Ali encontrou uma oposição violenta à sua obra, mas teve êxito em ganhar alguns judeus e numerosos gregos, o que lhe permitiu estabelecer uma igreja fiel. Veja At. 17:1-10.


    MARCO HISTÓRICO. Timóteo havia sido enviado por Paulo a fim de animar e fortalecer a igreja. Aquele, em seu regresso, fez um relato que aparentemente inspirou o apóstolo a escrever a carta, 3:6.


    TEMAS PRINCIPAIS. Esta é uma das cartas mais pessoais de todas as de Paulo. Não é tão doutrinária ou polêmica como algumas outras. O corpo da carta consiste principalmente de recomendações, reminiscências pessoais, conselhos e exortações. A verdade central, ressalta amplamente, é a esperança futura da vinda de Cristo.


    SINOPSE. A carta pode ser dividida em cinco partes.


    I. Seção de encômio.


    Cap 1.


    (1) Saudação, v 1.


    (2) Elogio à igreja. Por sua fé e seu serviço entranhável, vv 2-4; por sua receptividade espiritual, vv 5-6; por sua influência exemplar, vv 7-8; por seu abandono da idolatria e por sua esperança espiritual, vv 9-10.


    II. Seção de reminiscências. Paulo recorda as características de seu ministério.


    Cap 3.


    (1) Como valoroso, sincero, temente a Deus, veraz e abnegado, vv 2-5.


    (2) Como humilde, amável, afetuoso, trabalhador, irrepreensível, e paternal, vv 6-12.


    (3) Se refere à docilidade e aos sofrimentos da igreja, vv 13-14.


    (4) Faz referência a seu desejo de visitar a igreja, e se gloria neles como sua coroa de gozo, vv 17-20.


    III. Seção do mensageiro.


    Cap 3.


    (1) Envia a Timóteo para fortalecer a igreja, vv 1-5.


    (2) O informe favorável de seu mensageiro, e seu resultado reconfortante e gozo, vv 6-9.


    (3) A oração sincera de Paulo para que possa visitar a igreja e ajudá-los em seu desenvolvimento espiritual, vv 10-13.


    IV Seção de exortação.


    Cap 4.


    (1) Exortações à procura pessoal e social, vv 1-8.


    (2) Exortações ao amor fraternal e ao trabalho, vv 9-12.


    V Seção da esperança futura.


    Cap 4. A vinda do Senhor.


    (1) A esperança consoladora para os que perderam um ente querido, vv 13-14.


    (2) A ordem das ressurreições, v 15.


    (3) Ocorrências relacionadas com a aparição de Cristo, vv 16-18.


    Cap 5.


    (4) Desconhece-se o dia de sua vinda, vv 1-2.


    (5) Será inesperada para os incrédulos, v 3.


    (6) Os filhos da luz devem estar preparados, vv 4-8.


    (7) A segurança dos crentes nesse dia, vv 9-11.


    VI. Seção do dever.


    (1) Exortações acerca dos deveres práticos da vida cristã, 5:12-22.


    (2) Conclusão e bênção, 5:23-28.


    PORÇÕES SELETAS


    A segunda vinda de Cristo, 4:13-5:11.


    Deveres práticos, 5:12-22, esta é uma passagem paralela do capítulo 12 de Romanos.


    2TESSALONICENSES


    É uma continuação de 1 Tessalonicenses


    AUTOR. O apóstolo Paulo.


    DATA. Provavelmente escrita em Corinto pouco depois da primeira carta.


    MARCO HISTÓRICO. É evidente que certas expressões da primeira carta de Paulo a esta igreja haviam sido mal interpretadas. Quando se referiu à incerteza do dia da vinda de Cristo, suas palavras haviam sido entendidas como se houvesse ensinado que o dia do Senhor estava perto.


    Esse mal entendido resultou numa desnecessária comoção. Os convertidos estavam perturbados e alarmados, 2:2. Tinham pontos de vista errados acerca da proximidade da vinda do Senhor, que transtornaram suas vidas.


    Alguns acreditam, de acordo com os versículos 2 e 3 do capítulo 2, que uma carta falsa, recebida pela igreja, havia agravado o problema, mas isto não passa de conjecturas. Não há dúvida de que a carta de Paulo foi escrita para ajudar a estabelecer esta confundida e preocupada igreja.


    TEMA CENTRAL. A segunda vinda de Cristo.


    TEXTO CHAVE, 3:5.


    SINOPSE. A carta pode ser dividida em três partes.


    I. Capítulo 1.


    (1) Saudação e ação de graças, vv 1-3.


    (2)


    (a) Palavras de consolo à igreja perseguida, vv 4-6.


    (b) Há um grande contraste entre o destino glorioso dos crentes na vinda de Cristo, e o destino dos ímpios não arrependidos, vv 7-12.


    II. Capítulo 2.


    (1) Advertências contra o desassossego causado por pontos de vista errados acerca da vinda do Senhor, vv 1-2


    (2) O anúncio dos acontecimentos que ocorrerão antes do advento,


    (a) A vinda de uma apostasia, v 3.


    (b) A auto exaltação do homem do pecado, vv 3-4.


    (c) O iníquo se manifestará em seu devido tempo, acompanhado por sinais e prodígios mentirosos, vv 5-9.


    (d) Este iníquo será destruído na vinda de Cristo, v 8.


    (e) Os ímpios serão enganados, vv 10-12.


    (3) Um afetuoso chamado aos crentes que haviam desfrutado dos grandes privilégios do evangelho para que retenham a boa doutrina, vv 13-15.


    (4) Uma bênção consoladora, vv 16-17.


    III. Capítulo 3.


    (1) A confiança do apóstolo na igreja.


    (a) Ele pede oração. vv 1-2.


    (b) Crê que eles serão guardados do mal e permanecerão obedientes às suas instruções, vv 3-4.


    (c) Ele ordena que esperem pacientemente a vinda de Cristo e que se separem dos irmãos que andam desordenadamente, vv 5-6.


    (2) O exemplo apostólico.


    (a) De viver ordenadamente, v 7.


    (b) De manter-se com seus próprios recursos, a fim de dar bom exemplo, vv 8-9.


    (c) De insistir para que os crentes trabalhem, v 10.


    (3) Admoestações finais.


    (a) Acerca dos preguiçosos e dos intrometidos, vv 11-12.


    (b) Acerca do trabalho persistente e do desobediente obstinado, vv 13-14.


    (4) Bênção e saudação, vv 16-18.


    1TIMÓTEO


    AUTOR. O apóstolo Paulo.


    DATA. Indeterminada.


    TEMAS PRINCIPAIS. Conselhos e exortações a um jovem evangelista acerca de sua conduta pessoal e de seu trabalho ministerial.


    TEXTO CHAVE. 3:15.


    SINOPSE


    I. São principalmente conselhos doutrinários e experiências pessoais.


    Cap 1.


    (1) Saudação, vv 1-2.


    (2) Conselhos acerca do trato com os mestres legalistas,


    (a) Os que ressaltam doutrinas não fundamentais, em lugar da verdadeira piedade; as que em lugar de edificar o caráter causam disputas, vv 3-6.


    (b) Que desejam ser mestres da lei sem entender seu significado, vv 7-11.


    (3) A experiência de Paulo.


    (a) Seu chamado ao ministério quando era enérgico opositor do evangelho, vv 12-13.


    (b) Seu reconhecimento da graça divina e sua confissão de indignidade, vv 14-15.


    (c) Sentiu a paciência de Cristo, v 16.


    (4) O primeiro encargo solene a Timóteo, vv 18-20.


    II. Oração por e conselhos aos homens e às mulheres.


    Cap 2.


    (1) Oração intercessora por todos os homens, vv 1-4.


    (2) Cristo, o Mediador, vv 5-6.


    (3) Paulo, apóstolo dos gentios, v 7.


    (4) Deveres dos homens e das mulheres, vv 8-15.


    III. Vigilância espiritual. Requisitos dos bispos e diáconos.


    Cap 3.


    (1) Requisitos dos bispos.


    (a) Caráter pessoal e hábitos, vv 2-3.


    (b) Atitude perante a família, vv 4-5.


    (c) Experiência e boa reputação, vv 6-7.


    (2) Requisitos dos diáconos.


    (a) Caráter, hábitos, e experiência cristã, vv8-9.


    (b) Devem ser provados por um tempo, v 10.


    (c) Ter esposas fiéis e exercer a devida autoridade em sua casa, vv 11-12.


    (d) A bênção de ser diácono, v 13.


    (3) O propósito da carta, v 15.


    (4) O mistério da encarnação de Cristo, v 16.


    IV Predições e conselhos.


    Cap 4.


    (1) Predições da apostasia futura e do predomínio de doutrinas satânicas que debilitariam o lar e trariam como resultado o ascetismo ímpio, vv 1-4.


    (2) Conselhos acerca do ensino, da conduta ministerial, do exemplo, etc.


    (a) Características de um bom ministro de Cristo, v 6.


    (b) A preeminência da piedade, vv 7-8.


    (c) A importância de um exemplo piedoso, v 12.


    (d) O dever da diligência quanto à leitura e ao ensino; o exercício dos dons pessoais, vv 13-14.


    (e) A importância da meditação e da dedicação completa, unidas ao cuidado com a conduta pessoal, visando uma influência salvadora, vv 15-16.


    V A administração ministerial, conselhos referentes a.


    Cap 5.


    (1) Cortesia perante os anciãos, vv 1-2.


    (2) A atitude da igreja perante as viúvas, vv 3-16. Nota: Esta passagem deve ser estudada com um conhecimento da época e das condições sócias.


    (3) O dever perante os anciãos da igreja, vv 17-20.


    (4) O dever de agir de maneira imparcial e premeditada, vv 21-22.


    (5) Parêntese: conselhos acerca de assuntos pessoais, vv 23-25.


    Cap 6.


    (6) Deveres dos servos, vv 1-2.


    (7) O dever de separar-se dos mestres contenciosos, vv 3-5.


    (8) As bênçãos do contentamento, vv 6-8.


    (9) O perigo das riquezas e o dever do ministro de evitar a cobiça, de buscar virtudes cristãs, e de "combater o bom combate da fé", vv 9-12.


    (10) Dever solene do jovem evangelista de manter pura a sua doutrina até a aparição do Rei dos reis, vv13-16.


    (11) Timóteo deve exortar os ricos para que não sejam orgulhosos nem confiem em si próprios, e para que façam o bem e ajuntem tesouros nos céus, vv 17-19.


    (12) O dever final de ser fiel e de evitar falsas doutrinas, vv 20-21.


    2TIMÓTEO


    AUTOR. O apóstolo Paulo.


    LUGAR E DATA. Provavelmente tenha sido escrita em Roma, ano 65-67 d.C. Esta carta contém as últimas palavras do apóstolo.


    PROPÓSITO


    (1) Geral, o de animar e instruir o jovem evangelista em seu trabalho ministerial.


    (2) Especial, o de pedir ao seu filho no evangelho, Timóteo, que vá logo a Roma levando ao apóstolo o consolo da sua companhia, 1:4; 4:9,21.


    MARCO HISTÓRICO. Geralmente se crê que Paulo esteve encarcerado duas vezes em Roma, e que foi durante a segunda vez que escreveu esta carta. Anteriormente ele havia tido alguma liberdade, pois vivia numa casa alugada, At 28:30.


    Durante esse tempo teria acesso aos amigos, mas agora estava incomunicável e Onesíforo havia tido dificuldade de encontrá-lo, 1:17. Muitos de seus companheiros o haviam abandonado, ele esperava ser executado logo. Percebe-se, através da carta, um tom triste de solidão, e o anseio de Paulo de ver a seu amado Timóteo


    PARTICULARIDADES DA CARTA.


    As duas cartas a Timóteo contém exortações urgentes. É possível que Timóteo estivesse enfermo (veja 1Tm 5:23).


    Talvez também fosse tímido, 2Tm 1:6-7. A palavra "envergonhado" parece saliente na epístola.


    Paulo instou com ele para que não se envergonhasse de seu testemunho, de seu amigo prisioneiro, 1:8, ou de seu trabalho, 2:15.


    Exortou-o a considerar-se como um soldado em meio a uma batalha renhida, 2:3-4.


    A CARTA PODE SER DIVIDIDA EM QUATRO PARTES. Os capítulos proporcionam as divisões naturais.


    SINOPSE


    I. Saudações pessoais, exortações e experiências.


    Cap 1.


    (1) Afetuosa saudação, vv 1-4.


    (2) Lembra a piedosa linhagem de Timóteo e o exorta à seriedade e ao valor, vv 5-8.


    (3) Refere-se ao plano de salvação por meio de Cristo, vv 9-10


    (4) Alusões pessoais ao próprio chamado do autor da carta à obra e sua firme confiança no Senhor, vv 11-12.


    (5) Uma segunda exortação, vv 13-14.


    (6) Refere-se à deslealdade das igrejas da Ásia e recomenda a confiabilidade de Onesíforo, vv 15-18.


    II. Antes de tudo, conselhos ao jovem servo do Senhor.


    Cap 2.


    (1) Como soldado espiritual, atleta e lavrador.


    (a) A ser forte na graça divina e a escolher ajudantes fiéis, vv 1-2.


    (b) A manifestar qualidades militares de resistência e a separar-se das ataduras do mundo, vv 3-4.


    (c) Como atleta espiritual, a observar as regras do jogo, v 5.


    (d) Como um lavrador que espera os frutos, v 6.


    (2) Verdades que se deve ter em conta.


    (a) A ressurreição de Cristo, cuja pregação havia provocado o encarceramento de Paulo, vv 7-9.


    (b) O sofrer pela igreja e o morrer com Cristo conduz à vida eterna e à honra espiritual, vv 9-12.


    (3) Conselhos acerca de como enfrentar a heresia e a controvérsia religiosa.


    (a) Por meio de admoestações sérias aos contenciosos, v 14.


    (b) Buscar ser hábil expositor da verdade, v 15.


    (c) Evitar palavras profanas e doutrinas estranhas que carcomem a vida espiritual e destroem a fé, vv 16-18.


    (d) Recordar a fortaleza do fundamento divino e que os cristãos se devem separar do mal, v 19.


    (e) Lembrar que a igreja, como uma casa grande, tem alguns objetos de honra e outros de desonra, e que o propósito de cada crente deve ser o de tornar-se "idôneo para o uso do Senhor", vv 20-21.


    (4) Conselhos acerca de desejos pessoais e de como tratar com as contendas.


    (a) A importância da pureza pessoal e dos bens espirituais, v 22.


    (b) A necessidade de evitar perguntas tolas e contendas mediante uma atitude paciente diante dos oponentes, esperando que se arrependam, vv 23-26.


    III. Predições de apostasia e corrupção social, junto com uma exortação à firmeza.


    Cap 3.


    (1) As diferentes características de maldade dos homens nos últimos dias, os quais, sob o pretexto de religião, praticam a sensualidade, vv 1-6. A estupidez e insensatez deles um dia será manifesta a todos algum dia, vv 7-9.


    (2) Parêntese: referências à perseguição, vv 11-12.


    (3) Predição acerca da crescente onda de pecado, v 13.


    (4) O apóstolo chama Timóteo à firmeza, em vista de suas oportunidades espirituais e de sua instrução nas Escrituras desde a infância, vv 14-15.


    (5) O poder da inspirada Palavra de Deus para equipar e aperfeiçoar o obreiro cristão em sua tarefa, vv 16-17.


    IV Um dever solene, um final vitorioso, um abandono triste, uma súplica comovedora e uma confiança perfeita.


    Cap 4.


    (1) O dever solene:


    (a) Fidelidade na entrega da mensagem, vv 1-2.


    (b) Predições acerca de uma época em que os homens desprezarão a verdade e buscarão mestres conforme suas próprias concupiscências, vv 1-2.


    (c) Exortação a um ministério sincero e fiel, v 5.


    (2) O fim da carreira de Paulo.


    (a) Termina com uma atitude vitoriosa, vv 6-8.


    (b) Com uma confiança perfeita no Senhor, vv 17-18.


    (3) A necessidade de companheirismo, e algumas coisas para aliviar a vida na prisão.


    (a) A solidão causada pela partida de amigos e a deserção de companheiros não confiáveis, vv 10-12, também v 16.


    (b) A necessidade de algum consolo que alegre a vida na prisão, v 13.


    (c) Exorta a Timóteo a que venha logo, vv 9,21.


    (d) Saudações e bênção final, vv 19-22.


    TITO


    AUTOR. Paulo, o apóstolo.


    DADOS ACERCA DE TITO. Era gentil, Gl 2:3; amigo amado e ajudante de Paulo, 2Co 2:13; 7:6, 13; 8:23. Mensageiro da igreja de Corinto, 2Co 8:16-18. Era absolutamente confiável e abnegado, 2Co 12:18. Foi companheiro de Paulo e Barnabé numa viagem a Jerusalém, Gl 2:1. Paulo deixou-o em Creta como supervisor das igrejas, Tt 1:5. Esteve em Roma com Paulo durante o encarceramento deste. 2Tm 4:10. Parece que possuía melhor saúde e mais maturidade que Timóteo.


    TEMA PRINCIPAL. Conselhos e exortações acerca dos deveres e das doutrinas ministeriais, com ênfase especial sobre as boas obras.


    TEXTOS CHAVE, 1:5; 3:8.


    PENSAMENTO PRINCIPAL. A ênfase nas boas obras está em 1:16; 2:7, 14; 3:1, 8, 14. Esta é uma resposta suficiente para os que dizem que há um conflito doutrinário entre as cartas de Paulo e a de Tiago.


    O caráter dos cretenses era tal que Paulo julgou necessário aconselhar a seu ministro a insistir no ensino acerca da vida cristã consequente. Sem dúvida, esta carta não ensina a salvação pelas obras, 3:5.


    SINOPSE


    I. Antes de tudo são instruções acerca da organização e da disciplina da igreja.


    Cap 1.


    (1) Saudação e referência à esperança gloriosa do evangelho, vv 1-4.


    (2) Propósito do envio de Tito a Creta, v 5.


    (3) Ordem e disciplina da igreja.


    (a) Caráter e requisitos dos anciãos e dos bispos, vv 6-9.


    (b) Dever de silenciar os mestres mercenários, vv 10-11.


    (c) O espírito pecaminoso dos cretenses requeria um trato rigoroso e uma adesão firme à verdade, vv 12-14.


    (d) Condenação da impureza interior e da hipocrisia, vv15-16.


    II. A sã doutrina e as boas obras.


    Cap 2.


    (1) Instruções apostólicas adaptadas a várias classes.


    (a) Acerca da atitude e do comportamento das pessoas idosas, vv 2-3.


    (b) Ensino adaptado a moços e moças, vv 4-6.


    (c) Exortações a Tito acerca de seu exemplo pessoal, vv 7-8.


    (d) Deveres dos escravos, vv 9-10.


    (2) A oportunidade universal de salvação requer:


    (a) Abnegação e piedade neste mundo, vv 11-12.


    (b) Anelo do cumprimento da bendita esperança da vinda de Cristo, v 13.


    (c) Viver em santidade, v 14.


    (3) A importância de fazer valer estas verdades, v 15.


    III. Principalmente instruções adicionais acerca de manter a doutrina das boas obras, e o método divino da salvação.


    Cap 3.


    (1) Obrigações e deveres sociais, vv 1-2.


    (2) O método de salvação pela graça.


    (a) A universalidade do pecado, v 3.


    (b) A graça purificadora por meio de Cristo, e não das boas obras, é a base da salvação, vv 4-7.


    (3) A importância das boas obras deve ser ensinada constantemente, v 8.


    (4) Como enfrentar as questões tolas e a heresia, vv 9-11.


    (5) Palavras finais e bênção, vv 12-15.


    PORÇÕES SELETAS


    A bendita esperança, 2:11-14.


    Salvos pela graça, 3:4-7.


    FILEMOM


    É uma carta particular de intercessão escrita por Paulo provavelmente em Roma, e enviada a Filemom, em Colossos, Cl 4:7-9.


    DADOS ACERCA DE FILEMOM. Aparentemente era membro da igreja de Colossos, a qual parece que se reunia em sua casa, v 2.


    Sua benevolência (vv 5-7) e o pedido de Paulo de preparar-lhe alojamento (v 22) indicam que era um homem de certos recursos econômicos.


    Paulo, pelo fato de nunca ter estado em Colossos (Cl 2:1) deve ter conhecido a Filemom em alguma outra parte, possivelmente em Éfeso, que não estava muito longe.


    Talvez tenha sido convertido pelo apóstolo, v 19.


    HISTÓRIA DE ONÉSIMO. Era um escravo que havia fugido de Filemom. Teria possivelmente roubado ao seu amo e fugido para Roma, v 18, onde esteve sob a influência de Paulo e se converteu (cf. v 10).


    Chegou a ser discípulo de Cristo, Cl 4:9. Paulo queria tê-lo em Roma como seu ajudante (v 13), mas por não ter o consentimento de Filemom (v 14), sentiu-se no dever de enviar o escravo a seu amo.


    Desta maneira, o apóstolo escreve esta bela carta de intercessão, pedindo a Filemom que perdoe a Onésimo e lhe devolva a confiança.


    SINOPSE


    (1) Saudação cordial e elogiosa, vv 1-7.


    (2) Testemunho acerca da mudança do caráter de Onésimo, vv 10-11.


    (3) A amável petição de perdão em favor do escravo fugitivo, vv 12-19.


    (4) Saudações e bênção, vv 20-25.


    LIÇÕES ESPIRITUAIS do exemplo de Paulo.


    (1) A importância do interesse pelos desafortunados.


    (2) O dever dos crentes de obedecer à lei: Onésimo tem que regressar ao seu amo.


    (3) A irmandade cristã está acima de todas as distinções sociais e de classes.


    HEBREUS


    AUTOR E DATA. Indeterminados.


    A carta é anônima. Tem sido atribuída a Paulo, Barnabé, Lucas, Apolo, entre outros.


    PROPÓSITO. A carta aparentemente foi escrita antes de tudo aos cristãos hebreus. Estes convertidos estavam em perigo constante de voltar ao judaísmo, ou pelo menos de darem muita importância às observâncias cerimoniais. O principal propósito doutrinário do escritor era o de mostrar a glória transcendente da era cristã em comparação com a do antigo testamento.


    PALAVRA CHAVE. Melhor, ou superior. Seguindo estas palavras, o leitor descobrirá a corrente principal do pensamento.


    Outras palavras e frases salientes:


    Sê santo, referindo-se à obra consumada de Cristo, 1:3; 10:12; 12:2.


    Chamado celestial, 3:1; sacerdote, 4:14; dom, 6:4; bens, 10:34; pátria, 11:16; cidade, 12:22.


    A confiança dos crentes, uma série de onze exortações:


    (1) Temamos, 4:1.


    (2) Procuremos, 4:11.


    (3) Cheguemo-nos, pois, com confiança ao trono da graça, 4:16.


    (4) Prossigamos, 6:1.


    (5) Cheguemo-nos, 10:22.


    (6) Guardemos firme, 10:23.


    (7) Consideremo-nos uns aos outros, 10:24.


    (8) Deixemos todo embaraço e corramos com perseverança, 12:1.


    (9) Sirvamos a Deus agradavelmente, 12:28.


    (10) Saiamos, 13:13.


    (11) Ofereçamos sempre sacrifício de louvor, 13:15.


    A carta pode ser dividida em duas partes: Parte I, principalmente doutrinária; Parte II, principalmente prática.


    SINOPSE


    I. Seção 1. A preeminência de Cristo.


    Cap 1.


    (1) Sobre os profetas, devido à glória divina dele, vv 1-3.


    (2) Sobre os anjos.


    (a) Por possuir melhor nome, v 4.


    (b) Reconhecido como o único Filho verdadeiro do Pai, v 5.


    (c) Deus ordena aos anjos que adorem ao Filho, v 6.


    (d) Exaltado acima dos anjos ao trono eterno, à direita de Deus, vv 8-14.


    Cap 2.


    (e) Sua mensagem é de fundamental importância, e por isso não podemos negligenciá-la, vv 1-4.


    (f) Jesus, feito um pouco menor que os anjos, morreu pela humanidade a fim de trazer muitos filhos à sua própria glória com o Pai e para destruir aquele que tem o poder da morte, vv 9-14.


    Seção 2. A preeminência do sacerdócio de Cristo.


    Cap 2. (Cont.)


    (1) Assumiu a natureza humana.


    (a) Como preparação para sua obra de reconciliação, vv 16-17.


    (b) Sua tentação o preparou para ajudar aos tentados, v 18.


    Cap 3.


    (2) Uma chamada a considerar o sacerdócio de Cristo, v 1.


    (3) Sua preeminência sobre Moisés, que foi servo, enquanto Cristo, filho, vv 2-6.


    (4) Parêntese: o fracasso de Israel.


    (a) Em entrar no descanso de Canaã, vv 7-11.


    (b) Foram excluídos devido à incredulidade, vv 12-19.


    Cap 4.


    (c) Advertência à igreja para que não siga o exemplo de incredulidade de Israel, mas que entre no descanso da fé, vv 1-8.


    (d) O crente descansa na obra da redenção e deixa de confiar nas próprias obras, vv 9-11.


    (e) O poder da Palavra de Deus, vv 12-13.


    RETOMA-SE O TEMA DO SACERDÓCIO DE CRISTO.


    (1) O sacerdócio compassivo de Cristo é um chamado de ânimo à firmeza e à oração, vv 14-16.


    Cap 5.


    (2) O sumo sacerdote, seu ofício e obra:


    (a) Tomado de entre os homens, v 1.


    (b) Compreensivo devido às suas próprias debilidades, v 2.


    (c) Apresenta uma oferta por si mesmo e também pelo povo, v 3.


    (d) Escolhido por Deus, v 4.


    (3) Características do sacerdócio de Cristo:


    (a) Escolhido por Deus segundo nova ordem, vv 5-6.


    (b) Ofereceu orações sinceras por livramento em uma atitude de obediência, vv 7-8.


    (c) Converteu-se em fonte de eterna salvação, vv 9-10.


    (4) Repreensão paternal, chamado, advertência e recomendação.


    (d) Repreensão pela torpeza e imaturidade, vv 11-14.


    Cap 6.


    (e) Chamado ao progresso na verdade doutrinária, vv 1-3.


    (f) Advertência acerca dos que, havendo gozado dos privilégios mais sublimes da Nova Aliança, se afastam de Cristo, vv 4-8.


    (g) Elogio à igreja e a confiança de que os crentes continuarão fiéis e herdarão as promessas, vv 9-12.


    Retoma-se, de novo, o tema do sacerdócio de Cristo.


    (5) A certeza do cumprimento das promessas divinas.


    (a) Ilustrada na vida de Abraão, vv 13-15.


    (b) Confirmada por juramento, vv 16-17.


    (c) Como âncora da alma, vv 18-19.


    (d) Garantida por nosso sumo sacerdote celestial, v 20.


    Cap 7.


    (6) O sacerdócio de Melquisedeque como tipo do de Cristo.


    (a) Com um grande nome e pertencente a uma ordem eterna, vv 1-3.


    (b) Abraão o honrou com os dízimos e foi feito superior ao sacerdócio de Arão, vv 4-10.


    (7) Resumo das qualidades preeminentes do sacerdócio de Cristo.


    (a) Como o de Melquisedeque, pertencia a uma ordem eterna e foi confirmado pelo juramento divino, vv 11-22.


    (b) É imutável e infinito em poder, vv 23-25.


    (c) Foi puro e perfeito, e consumou um sacrifício completo, vv 26-28.


    Cap 8.


    (d) Exerce seu ministério no santuário celestial, vv 1-5.


    (e) É mediado por meio de uma melhor aliança, vv 6-13.


    Cap 9.


    (f) Os ritos, as cerimônias e os sacrifícios que os sacerdotes realizaram no passado eram apenas tipos, vv1-10.


    (g) A obra redentora de Cristo e seu sangue purificador do pecado são realidades sublimes, vv 11-15.


    (h) As provisões da antiga aliança eram figura da obra perfeita que Cristo realizou na nova aliança, vv 16-28.


    Cap 10.


    (i) Os sacrifícios israelitas, repetidos continuamente, eram ineficazes para tirar o pecado, ao passo que Cristo, por meio de seu grande e único sacrifício, completou a obra redentora para a humanidade e se sentou à destra de Deus, esperando a consumação do plano divino, vv 1-18.


    II. Antes de tudo, ensino e exortações práticas.


    (1) O privilégio de entrar na presença divina por meio do sacrifício, e o sacerdócio de Cristo, vv 19-21.


    (2) Exortações.


    (a) A nos achegarmos confiantemente em adoração, com um coração preparado, v 22.


    (b) à firmeza, ao estímulo mútuo e à lealdade, vv 23-25.


    (3) Advertência acerca dos perigos da reincidência.


    (a) O castigo imposto aos desobedientes sob a lei mosaica, v 28.


    (b) O destino, ainda pior, para os que desonram o sacrifício de Cristo e o espírito da graça de Deus, vv 29-31.


    (4) Lembrança aos crentes hebreus de seu valor ao suportar as aflições e exortações à paciência e à perseverança, vv 32-39.


    Cap 11.


    (5) Lista de heróis e heroínas da fé.


    (a) A esfera da fé, vv 1-3.


    (b) Exemplos notáveis de fé: Abel, v 4. Enoque, vv 5-6 Noé, v 7. Abraão e Sara, vv 8-19. Isaque, Jacó, e José, vv 20-22. Moisés e seus pais, vv 23-29. Josué e Israel, v 30. Raabe, v 31. Outros crentes sobresselentes, vv 32-40.


    Cap 12.


    (6) O atletismo espiritual, a carreira cristã.


    (a) A concorrência, a preparação e como correr, v 1.


    (b) Os olhos postos no Mestre, recordando sua vitória, v 2.


    (c) Inspiração quando se está cansado, vv 3-4.


    (d) O valor do sofrimento e da disciplina na instrução, vv 5-10.


    (e) Os bons resultados do sofrimento e da disciplina, v 11.


    (f) Apelo ao vigor e à retidão, vv 12-13.


    (7) Exortações quanto à paz, à pureza e ao cuidado contra as más influências, vv 14-15.


    (8) Advertências acerca do desprezo pelas bênçãos de Deus, vv 16-17.


    (9) Contraste entre o monte Sinai da antiga Aliança e o monte Sião da nova Aliança.


    (a) O monte Sinai com as manifestações terríveis do poder divino, vv 18-21.


    (b) O monte Sião com a companhia gloriosa na Jerusalém celestial, vv 22-24.


    (10) Solene advertência a respeito da necessidade de atentarmos para a mensagem celestial, e contraste entre a efemeridade das coisas terrenas e a permanência do reino de Deus, vv 25-28.


    Cap 13.


    (1) Exortações finais acerca dos deveres cristãos.


    (a) Deveres sociais, vv 1-6.


    (b) Deveres perante os líderes religiosos, v 7.


    (c) Um Cristo imutável deve inspirar firmeza na doutrina cristã, vv 8-9.


    (d) Devemos buscar a santifição, vv 10-14.


    (e) Devemos ser agradecidos, bondosos, e obedientes aos governantes, vv 15-17.


    (2) Palavras de conclusão.


    (a) Um pedido de oração e os votos de bênção, vv 18-21.


    (b) Saudação e bênção finais, vv 22-25.


    PORÇÕES SELETAS


    O sofrimento, é uma preparação para o sacerdócio, 2:9-18.


    O descanso da fé, 4:1-11.


    A maturidade espiritual, 5:12-6:2.


    A Nova Aliança, 8:8-13.


    O capítulo da fé. Ou a galeria dos heróis, Cap 11.


    O capítulo do "atletismo espiritual" e da carreira cristã.


    O sofrimento, a correção e a disciplina como preparação para a vitória, 12:1-13.


    TIAGO


    AUTOR. Indeterminado. Há, no Novo Testamento, três personagens preeminentes chamados Tiago. Em geral aceita-se que o Tiago, chamado por Paulo de "o irmão do Senhor", (Gl 1:19), foi o autor da carta.


    DESTINATÁRIOS: Aparentemente os judeus convertidos que viviam fora da Terra Santa, ou também, aos judeus devotos da Dispersão, 1:1.


    TEMA PRINCIPAL. A religião prática, manifestada nas boas obras, em contraste com a simples profissão da fé.


    TEXTOS CHAVE, 1:27; 2:26.


    CONFLITO DOUTRINÁRIO APARENTE ENTRE PAULO E TIAGO.


    Qualquer suposto conflito doutrinário entre esta carta e a de Romanos é puramente imaginário. Paulo, acossado por mestres do judaísmo nas igrejas, naturalmente deu grande ênfase à justificação pela fé sem as observâncias cerimonias. Todavia, quando ele escreveu a Tito, o tema principal de sua carta foi: a importância das boas obras, mostrando deste modo uma perfeita harmonia com os ensinos de Tiago. É evidente que este último, quando parece depreciar a fé, se refere apenas ao assentimento intelectual da verdade e não à " fé salvadora a que se refere Paulo".


    SINOPSE. Esta carta não se presta facilmente a uma análise, mas a maior parte do texto pode ser dividido em dois títulos, a religião verdadeira, e a religião falsa.


    I. Características da religião verdadeira.


    Cap 1.


    (1) Gozo e paciência no meio das provas, vv 2-4.


    (2) Fé constante e firmeza de ânimo, vv 5-8.


    (3) Aceitação das provisões divinas da vida, vv 9-11.


    (4) Suportar a tentação, v 12.


    (5) Reconhecer as fontes da tentação e os resultados de se ceder a ela, vv 13-15.


    (6) Reconhecer a fonte divina de todas as bênçãos, vv 16-18.


    (7) O ouvido espiritual, o cuidado ao falar e a paciência diante da provocação, vv 19-20.


    (8) O abandono de toda maldade, e o recebimento com mansidão da verdade salvadora, v 21.


    (9) A busca da verdade e a sua prática, v 25.


    (10) A generosidade prática e a pureza, v 27.


    Cap 2.


    (11) As boas obras.


    (a) Como uma demonstração de fé, v 18.


    (b) Cooperando com a fé e aperfeiçoando-a, vv 21-25.


    Cap 3.


    (12) A sabedoria celestial, vv 17-18.


    II. Características da falsa profissão de fé.


    Cap 1.


    (1) Ouvir a Palavra com indiferença e negligência, vv 22-24.


    (2) A religião vã, acompanhada por uma língua indomável, v 26.


    Cap 2.


    (3) O favoritismo, que honra ao rico e despreza ao pobre, vv 1-9.


    (4) A obediência parcial da lei, 10-12.


    (5) A inclemência, v 13.


    (6) A simples profissão de fé, desacompanhada de atos de misericórdia e ajuda, vv 14-16.


    (7) A fé inativa, vv 17-18.


    (8) O assentimento intelectual da verdade, sem uma mudança de caráter, vv 19-20.


    Cap 3.


    (9) A língua indomável e sua influência destruidora, vv 1-8.


    (10) Louvores e maldições procedentes de uma mesma boca, vv 9-12.


    (11) A inveja, a ambição egoísta e a sabedoria satânica, vv 14-16.


    Cap 4.


    (12) O combate e as paixões perversas, vv 1-2.


    (13) As orações não respondidas e o mundanismo, vv 3-4.


    (14) O orgulho, a obstinação, a impureza, o duplo ânimo e a impenitência, vv 5-9.


    (15) A calúnia e o juízo injusto, vv 11-12.


    (16) A presunção ao planejar negócios futuros, vv 13-16.


    (17) A negligência do dever conhecido, v 17.


    III. Advertências, exortações e instrução.


    Cap 5.


    (1) Advertências contra o rico.


    (a) Acerca de sua futura miséria, vv 1-2.


    (b) Acerca de sua riqueza acumulada e da retenção do salário do pobre, vv 3-4.


    (c) Acerca de sua busca do prazer e da perseguição do justo, vv 5-6.


    (2) Exortações acerca da vinda do Senhor.


    (a) Devemos ser pacientes e constantes, sem nos queixarmos uns contra os outros, vv 7-10.


    (b) Devemos seguir o exemplo dos profetas e de Jó, de sofrer pacientemente, vv 10-11.


    (c) Devemos refrear-nos completamente de jurar, v 12.


    (3) Instruções acerca da oração, da confissão das ofensas, e do ganhar almas.


    (a) A oração nos tempos difíceis e em favor dos enfermos, vv 13-15.


    (b) A confissão das ofensas e a oração intercessora, v 16.


    (c) A oração eficaz, ilustrada por Elias, vv 16-18.


    (d) O dever de ganhar almas, vv 19-20.


    1PEDRO


    AUTOR. Pedro, o apóstolo.


    Este não era o Simão Pedro do começo, impulsivo e cheio de fraquezas, a quem Cristo chamou de Simão, Mc 14:37: Lc 22:31; Jo 21:15-17, mas o Pedro que, segundo Cristo profetizou, se converteria numa rocha, Jo 1:42 - o mesmo homem que havia sido disciplinado durante anos de sofrimentos e provas, e havia sido fortalecido com o batismo no Espírito Santo. A carta, evidentemente, pertence aos últimos períodos de sua vida.


    DATA E LUGAR. Indeterminados. A Babilônia à qual se refere no versículo 5:13, pode não ser a cidade às margens do rio Eufrates. Muitos creem que era Roma, chamada figuradamente Babilônia.


    DESTINATÁRIOS: Os eleitos espalhados através da Ásia Menor. Provavelmente a todo o corpo de cristãos dessa região, tanto judeus como gentios. Pedro envia esta mensagem espiritual de ânimo, instrução e admoestação, especialmente às igrejas fundadas por Paulo.


    PROPÓSITO. Ao escrever esta carta, Pedro obedeceu duas ordens específicas dadas por Jesus.


    (1) Animar e fortalecer aos irmãos, Lc 22: 32.


    (2) Alimentar o rebanho de Deus, Jo 21:15-17.


    PALAVRA CHAVE. Sofrimento. Ocorre quinze vezes ou mais na carta.


    TEXTO CHAVE, 4:1.


    TEMA CENTRAL. A vitória sobre o sofrimento como foi exemplificada na vida de Cristo.


    SINOPSE


    Saudação, vv 1-2.


    I. A salvação gloriosa.


    Cap 1.


    (1) A esperança viva, centralizada na ressurreição de Cristo, v 3.


    (2) Herança incorruptível e imarcescível, v 4.


    (3) Poder divino mediante o qual os crentes são guardados em vitória no meio do sofrimento.


    (a) Por meio da fé, v 5.


    (b) Pelo regozijo nas provas, v 6.


    (c) Permanecendo como ouro refinado no fogo, na vinda de Cristo, v 7.


    (d) Em amor e gozo indescritíveis, v 8.


    (4) Plano misterioso.


    (a) Acerca do qual os profetas inquiriram, predizendo os sofrimentos de Cristo e a glória que seria revelada nos últimos tempos; um anelo dos anjos, vv 10-12.


    (b) Chama os crentes ao domínio de si mesmos, à obediência à espiritualidade, à santidade e à reverência piedosa, vv 13-17.


    (c) Seu custo infinito, vv 18-19.


    (d) Escolhido antes da criação do mundo, vv 20-21.


    II. A vida do crente à luz da grande salvação.


    Cap 1. (Cont.)


    (1) Deve ser purificada e regenerada por meio da verdade eterna, mostrando amor fraternal, vv 22-25.


    Cap 2.


    (2) Deve estar livre de todas as más inclinações e anelar o leite da Palavra para poder crescer, vv 1-3.


    (3) Deve chegar a ser uma pedra viva de um templo espiritual, do qual Cristo é a principal pedra angular, vv 5-6.


    (4) Deve reconhecer Cristo como precioso, como Aquele que foi rejeitado e é pedra de tropeço para os que não creem, vv7- 8.


    III. Posição e deveres dos crentes.


    Cap 2. (Cont.)


    (1) Honorável e santa como o povo de Deus. Devem oferecer louvor ao seu Libertador divino, vv 9-10.


    (2) Como estrangeiros e peregrinos, abster-se de desejos pecaminosos, v 11.


    (3) Deveres civis e sociais: Uma conduta irrepreensível perante o mundo, obediência às autoridades civis, silenciando assim a crítica hostil, vv 12-15.


    (4) Ser bons cidadãos, vv 16-17.


    (5) Deveres em um lar cristão.


    (a) Dos servos: Devem ser obedientes e pacientes, ainda que em meio ao sofrimento injusto, agradando assim a Deus, vv 18-20.


    (b) Devem considerar a Cristo como modelo do que sofre e como Aquele que levou o peso do pecado, vv 21-25.


    Cap 3.


    (c) Das esposas: Devem ser puras e adornar-se de virtudes espirituais, vv 1-6.


    (d) Dos esposos: Devem ser considerados com suas esposas, v 7.


    (e) De todos: Devem ser amorosos, compassivos, amáveis, atentos, e perdoadores, vv 8-9.


    (f) Recordar que uma longa vida e as respostas à oração são prometidas aos que dominam a sua língua, abandonam o mal, fazem o bem e vivem em paz, vv 10-13.


    IV Instruções e estímulos acerca do sofrimento.


    Cap 3. (Cont.)


    (1) O sofrimento por causa da justiça é motivo de gozo, não de temor, e deve estar acompanhado tanto da disponibilidade para testificar da experiência cristã como de uma vida reta, vv 14-17.


    (2) O exemplo do sofrimento vicário de Cristo, de sua obra espiritual e de sua exaltação, vv 18-22.


    Cap 4.


    (3) Os sofrimentos do sacrifício de Cristo devem levar-nos à abnegação, à consagração a Deus, e ao abandono de todos os excessos sensuais do passado, vv 1-3.


    (4) Parêntese: Instruções acerca dos deveres práticos da vida cristã, que glorificam a Deus, vv 7-11.


    (5) Não se deve estranhar as provas duras, mas sim suportá-las com gozo, v 12.


    (6) O sofrimento com Cristo e por Cristo deve ser suportado com gozo, sabendo que conduz à glória espiritual, vv13-14.


    (7) Nunca se deve sofrer como praticantes do mal. Quando, porém, somos chamados a sofrer como cristãos, devemos glorificar a Deus e encomendar nossas almas ao seu cuidado, vv 15-19.


    V Exortações e advertências finais.


    Cap 5.


    (1) Aos anciãos da igreja, acerca do espírito no qual se deve alimentar o rebanho, vv 1-4.


    (2) Tanto jovens quanto anciãos devem ser humildes e confiantes, vv 5-7.


    (3) Advertências acerca do diabo, vv 8-9.


    (4) Bênção e saudações, vv 10-14.


    O CRISTO DE PEDRO


    Fonte de esperança, 1:3.


    Cordeiro do sacrifício, 1;19.


    Principal pedra angular, 2:6.


    Exemplo perfeito, 2:21.


    Sofreu pelo ideal, 2:23.


    Levou o pecado, 2:24.


    Pastor das almas, 2:25.


    Senhor exaltado, 3:22.


    SETE COISAS PRECIOSAS nas cartas de Pedro.


    As provas severas, 1:7.


    O sangue de Cristo, 1:19.


    A pedra viva, 2:4.


    O próprio Cristo, 2:6.


    O espírito manso e tranquilo, 3:4.


    A fé do crente,2Pe 1:1.


    As promessas divinas,2Pe 1:4.


    2PEDRO


    AUTOR. O apóstolo Pedro, 1:1.


    DATA. Escrita provavelmente entre os anos 60-70 d.C.


    TEMA CENTRAL. Uma advertência acerca dos falsos mestres e dos escarnecedores. Para combater a influência das falsas doutrinas, dá-se grande ênfase à Palavra de Deus e a certeza do cumprimento das promessas divinas.


    TEXTO CHAVE, 3:1.


    PARALELO, entre 2 Timóteo e 2 Pedro.


    Nestas cartas, cada um dos escritores faz referência à proximidade da morte. 2Tm 4:6; 2Pe 1:14.


    Ambos os escritores predizem tempos perigosos para a igreja.


    (a) O predomínio dos ensinos falsos, 2Tm 3:13; 4:3; 2Pe 2:1.


    (b) A corrupção geral da sociedade, 2Tm 3:1-7; 2Pe 2:10-22.


    (c) A apostasia vindoura, 2Tm 4:3-4; 2Pe 2:2, 20-22.


    SINOPSE


    Saudação, 1:1-2.


    I. A vida espiritual.


    Cap 1.


    (1) O chamado a ela, v 3.


    (2) Garantida por meio de promessas preciosas, v 4.


    (3) Sete passos essenciais em seu desenvolvimento e frutificação, vv 5-8.


    (4) Seu destino final, vv 10-11.


    (5) Uma lembrança de despedida, vv 12-15.


    (6) Uma experiência gloriosa, vv 16-18.


    (7) A origem divina das Escrituras e seu poder iluminador, vv 19-21.


    II. Os falsos mestres, seu caráter e suas doutrinas corruptas.


    Cap 2.


    (1) Suas heresias e sua negação de Cristo, v 1.


    (2) Sua popularidade, influência perversa, avareza e hipocrisia, vv 2-3.


    (3) Os juízos implacáveis de Deus sobre os anjos que pecaram, sobre os antediluvianos, e sobre Sodoma e Gomorra são advertências aos ímpios, vv 4-6.


    (4) Os justos serão libertos, mas os injustos serão reservados para o juízo futuro, vv 7-9.


    (5) Descrição adicional dos mestres apóstatas, suas características, obra e destino.


    (a) Sua sensualidade, presunção, arrogância e seus excessos, vv 10-13.


    (b) Sua perniciosa influência e apostasia, devidos à ganância, vv 14-16.


    (c) Sua vacuidade, instabilidade e destino futuro, v 17.


    (d) Suas palavras infladas, acompanhadas de uma vida sensual, prometem liberdade aos homens, mas os conduzem ao cativeiro da depravação, vv 18-19.


    (e) Sua apostasia e sua depravação total, vv 20-22.


    III. Predições acerca dos escarnecedores, da chegada do dia do Senhor, e uma exortação à firmeza.


    Cap 3.


    (1) O propósito da carta, vv 1-2.


    (2) O argumento dos escarnecedores, vv 3-4.


    (3) A ignorância dos contestadores.


    (a) Acerca das Escrituras do Antigo Testamento, vv 5-6.


    (b) Acerca da preservação do mundo presente para um juízo severo, v 7.


    (4) A explicação da demora divina.


    (a) A duração de um dia de Deus, v 8.


    (b) A misericórdia divina aplaca o castigo, v 9.


    (5) A certeza da chegada do dia do Senhor, v 10.


    (6) A atitude e a esperança dos crentes, vv 11-14.


    (7) Recomendação acerca das cartas de Paulo e uma advertência contra a distorção das Escrituras, vv 15-16.


    (8) Exortação à firmeza e ao crescimento espiritual, vv 17-18.


    1JOÃO


    AUTOR. O apóstolo João.


    LUGAR E DATA. Indeterminados. Provavelmente escrita em Éfeso, no final do primeiro século.


    DESTINATÁRIOS: Aparentemente a igreja em geral, já que não tem saudações, despedidas, e outras alusões pessoais; pertence, portanto, às epístolas gerais.


    Chama os crentes carinhosamente, como: "Meus filhinhos", 2:1,18,28; 3:7,18; 4:4; 5:21; e "amados", 3:2,21; 4:1,7,11.


    PROPÓSITO. O autor menciona quatro razões para escrever esta carta aos crentes: para aumentar seu gozo, 1:4; para guardá-los do pecado, 2:1; para adverti-los acerca de falsos mestres, 2:26; para fortalecer a sua fé em Cristo e para dar-lhe a garantia da vida eterna, 5:13.


    PALAVRAS CHAVE. Comunhão, saber e amor.


    TEMA CENTRAL. Deus é vida, luz e amor perfeitos.


    Seu caráter constrange os crentes a viverem em santidade e amor fraternal.


    PARTICULARIDADES. Esta pode ser chamada " A carta das certezas ". Começa com uma declaração positiva do conhecimento pessoal de Cristo, 1:1-3.


    Dá grande ênfase ao conhecimento espiritual que os crentes podem obter. A palavra "saber", ou seu equivalente aparece mais de trinta vezes.


    Sete casos importantes onde aparecem as palavras "sabeis" (ou "sabemos").


    Os crentes sabem:


    (1) Que a vida reta indica regeneração, 2:29; 5:18.


    (2) Que seremos semelhantes a Cristo quando ele vier, 3:2.


    (3) Que Cristo veio tirar os nossos pecados, 3:5.


    (4) Que o amor fraternal indica que temos passado da morte para a vida, 3:14.


    (5) Que ele vive em nós pelo Espírito, 3:24.


    (6) Que temos vida eterna, 5:13.


    (7) Que nossas orações são respondidas, 5:15.


    SINOPSE


    I. Deus é vida e luz.


    Cap 1.


    (1) Manifestadas em Cristo, vv 1-2.


    (2) Propósito da carta, vv 3-4.


    (3) Condições para a comunhão divina.


    (a) Caminhar na luz, vv 5-7.


    (b) Confessar os pecados, vv 8-10.


    Cap 2.


    (c) Aceitar a Cristo como advogado e sacrifício de propiciação, vv 1-2.


    (4) A obediência é a prova da comunhão.


    (a) Seguindo o exemplo de Cristo, vv 3-6.


    (b) A obediência ao novo mandamento do amor é permanecer na luz, vv 7-11.


    (5) Uma mensagem a diferentes classes de crentes acerca do conhecimento espiritual e de como vencer o maligno, vv12-14.


    (6) Uma advertência acerca de amar o mundo, vv 15-17.


    (7) O surgimento de anticristos, com sua apostasia e sua negação de Cristo, é um sinal dos últimos tempos, vv 18-23.


    (8) Exortação a permanecer na verdade, com a garantia de que a unção divina proporcionará toda a instrução necessária, vv 24-27.


    (9) A permanência nele dá confiança. A justiça é uma característica do novo nascimento, vv 28-29.


    II. Deus é perfeito amor.


    Cap 3.


    (1) Seu amor se manifesta na exaltação de crentes a filhos, vv 1-2.


    (2) A prova da filiação é o viver retamente, vv 3-10.


    (3) O amor fraternal é a característica distintiva da vida espiritual, vv 11-15.


    (4) O amor se manifesta no sacrifício e não apenas por meio de palavras, vv 16-18.


    (5) O resultado do amor é garantia de resposta às orações, vv 19-22.


    (6) A fé e o amor fraternal são essenciais à comunhão com Deus, vv 23-24.


    Cap 4.


    (7) Parêntese. O espírito de verdade e o espírito de erro no mundo, e os métodos de prová-los.


    (a) A atitude perante a encarnação de Cristo determina a origem e o caráter destes espíritos, vv 1-3.


    (b) As características mundanas dos anticristos, vv 4-6.


    (8) O amor divino.


    (a) No coração humano, indica regeneração, v 7.


    (b) Manifesto na encarnação e na obra redentora de Cristo, vv 8-10.


    (c) Quando mora nos crentes produz amor fraternal e inspira a testificar acerca de Cristo como Salvador da humanidade, vv 11-16.


    (d) Quando é aperfeiçoada, dá garantia e lança fora o temor, vv 17-18.


    (e) Aumenta a intensidade do amor a Deus e do amor fraternal, vv 19-21.


    III. A fé e o amor são os princípios vencedores no conflito com o mundo e com todos os poderes do mal.


    Cap 5.


    (1) A vida de obediência por amor, vv 1-3.


    (2) A vitória da fé, vv 4-5.


    (3) Os testemunhos divinos na terra e no céu, vv 6-9.


    (4) O testemunho do Espírito, v 10.


    (5) O dom da vida eterna por meio do Filho de Deus, vv 11-13.


    (6) A certeza da resposta à oração, vv 14-15.


    (7) O trato com um irmão pecador, v 16.


    (8) O conhecimento quádruplo do crente, vv 18-20.


    2JOÃO


    AUTOR. O apóstolo João.


    DESTINATÁRIOS. A "senhora escolhida e seus filhos". Alguns creem que o apóstolo se refere a uma senhora cristã e sua família, que viviam em Éfeso; outros, que é a personificação de uma igreja e seus membros.


    Se a primeira suposição é correta, esta seria o único livro do Novo Testamento dirigido a uma mulher.


    PALAVRAS ENFÁTICAS. Amor, que ocorre quatro vezes, e verdade, cinco vezes.


    PROPÓSITO. A epístola foi escrita aparentemente para advertir a amigos contra a heresia e a associação com falsos mestres, vv 7-11.


    SINOPSE


    Tema principal: Um discurso sobre a verdade e o erro.


    I. A verdade divina e sua relação com os crentes.


    (a) Os une em comunhão, v 1.


    (b) Permanece eternamente neles, v 2.


    (c) Junto ao amor, caracteriza o espírito de suas saudações, v 3.


    (d) Obedecê-la, por amor, é a forma de conduzir-se, vv 4-6.


    II. O erro mundano.


    (a) Tem muitos defensores enganadores, v 7.


    (b) Nega a encarnação de Cristo, v 7.


    (c) Devemos nos guardar dele, v 8.


    (d) Nos afasta dos ensinos de Cristo, v 9.


    (e) O perigo da comunhão com seus seguidores, vv 10-11.


    III. Palavras finais, vv 12-13.


    3JOÃO


    AUTOR. O apóstolo João.


    DESTINATÁRIO. Gaio, v 1.


    PENSAMENTO CHAVE. A hostilidade cristã.


    TEXTO CHAVE, v 8.


    SINOPSE. O tema centraliza-se ao redor de três personagens: Gaio, Diótrefes e Demétrio, e de alguns evangelistas itinerantes.


    I. Gaio, para quem João escreve a carta.


    (1) Sua identidade. Não se pode determinar com exatidão. Há muitas pessoas com este nome mencionadas no Novo Testamento. O que Paulo menciona em Rm 16:23 pode ser o mesmo ao que se refere João, mas isto não passa de suposição.


    (2) Suas características:


    (a) Digno do carinho de João, vv 1-2.


    (b) Um cristão praticante, que anda na verdade, vv 3-4.


    (c) Hospitaleiro, vv 5-6.


    II. Diótrefes, que era aparentemente um líder da igreja:


    (a) Egocêntrico e fanático, v 9.


    (b) Pretendia ser o chefe supremo da vinha. O apóstolo promete repreendê-lo pessoalmente, v 10.


    III. Demétrio: Em contraste com Diótrefes, era um cristão modelo, de excelente reputação, v 12.


    IV Os evangelistas cristãos:


    (a) Eram obreiros cristãos itinerantes, que ofereciam um serviço gratuito por amor a Cristo, v 7.


    (b) Dignos de um bem-vindo e de uma efusiva hospitalidade, mas hostilizados duramente pelo soberbo Diótrefes, vv 8-11.


    V Saudação final, vv 13-14.


    JUDAS


    AUTOR. Provavelmente Judas, irmão de Tiago. Se isto é verdade, ele pode ter sido um irmão de nosso Senhor; compare Mc 6:3; Gl 1:19.


    Os irmãos do Senhor não criam nele a princípio, Jo 7:5, mas depois da ressurreição se converteram em seus seguidores, At 1:14.


    É possível que Judas, devido ao fato de não ter crido ao princípio, sentiu-se indigno de assinar a carta como irmão de Jesus. Assim, ao escrever a carta refere-se a si mesmo como um simples "servo", vv 1.


    PROPÓSITO PRINCIPAL. A carta foi evidentemente escrita antes de tudo para advertir a igreja contra os mestres imorais e as heresias alarmantes que estavam pondo em perigo a fé que os crentes possuíam.


    TEXTO CHAVE, vv 3-4.


    SINOPSE


    (1) Saudação, vv 1-2.


    (2) O motivo da carta é exortar acerca da defesa da fé, devido à invasão de mestres imorais e heréticos, vv 3-4.


    (3) Advertências acerca de como Deus tratou os pecadores no passado.


    (a) O castigo de Israel por causa da sua incredulidade, v 5.


    (b) O destino dos anjos caídos e dos depravados habitantes de Sodoma, vv 6-7.


    (4) Descrição das características dos mestres ímpios, e o juízo que sobre eles se pronuncia, vv 8-13.


    (5) Referências a profecias:


    (a) De Enoque, que predisse a condenação dos ímpios, vv 14-16.


    (b) Dos apóstolos, acerca dos escarnecedores dos últimos dias, vv 17-19.


    (6) Resumo dos deveres cristãos.


    (a) Crescimento espiritual e oração, v 20.


    (b) Amor para com Deus e confiança em Cristo para a salvação eterna, v 21.


    (c) Bênção, vv 24-25.


    APOCALIPSE


    AUTOR. O apóstolo João.


    LUGAR. Possivelmente na ilha de Patmos, na costa ocidental da Ásia Menor, aonde João foi desterrado " por causa da Palavra de Deus e do testemunho de Jesus ".


    DATA. Indeterminada. De acordo com a opinião tradicional, perto do ano 96 a.C.


    AUTORIDADE. Diz-se ser a revelação de Jesus, 1:1.


    MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO. Estes têm sido extremamente variados e com frequência imaginativos. Milhares de volumes têm sido escritos sobre este livro. Existem quatro escolas principais que tratam deste tema.


    (1) A pretérita. Crê que as profecias de Apocalipse já se cumpriram.


    (2) A futurista. Sustenta que o livro contém um prognóstico da história universal.


    (3) A histórica. Vê os eventos do livro como descrições simbólicas da história da igreja, desde a época do Novo Testamento até o final dos tempos.


    (4) A eclética, ou idealista. Firma-se nos princípios espirituais do livro e não dogmatiza sobre detalhes das visões mais misteriosas.


    Esta escola crê que há três classes de passagens no Apocalipse: as que são mui claras em seu ensino espiritual; as que são misteriosas, mas que contêm elementos da verdade e são instrutivas; as que são tão ocultas que é inútil, com nosso conhecimento atual, dar-lhes interpretações finais.


    É provável que algumas profecias contenham dois elementos, o próximo e o distante. O primeiro se refere especialmente a eventos durante a época de João ou pouco depois; o último trata de acontecimentos dos tempos vindouros.


    PARTICULARIDADES


    (1) O Apocalipse é o único livro da Bíblia que contém uma promessa especial aos leitores obedientes (1:3), e ao mesmo tempo pronuncia uma maldição sobre os que alterem seu conteúdo, 22:18-19.


    (2) Sete é o número dominante do livro. Sete candeeiros, igrejas, selos, anjos, trombetas, tronos, taças, espíritos, estrelas, etc.; e sete "não mais".


    (3) Os últimos capítulos de Apocalipse contêm um contraste assombroso com os primeiros capítulos de Gênesis. Gênesis fala da criação do sol, da entrada do pecado no mundo, da proclamação da maldição, do triunfo de Satanás, e da exclusão da "árvore da vida". Apocalipse fala de um lugar onde não haverá pecado nem maldição, onde Satanás será vencido, e onde haverá acesso à " árvore da vida ".


    PLANO DE ESTUDO


    Ainda que este livro tenha sido com frequência passado por alto, devido a seu caráter misterioso, há muitos pontos de vista a partir dos quais pode-se estudá-lo proveitosamente, sem a necessidade de dar-lhe interpretação dogmática ou arbitrária. Se o livro está escrito em chave, não pretendemos haver encontrado um manual que lhe revele os mistérios.


    Simplesmente sugerimos o tema seguinte como algo proveitoso.


    TEMA SUGERIDO. O conflito moral e espiritual das épocas.


    FIGURA CENTRAL. O Cordeiro, finalmente vitorioso sobre todos os poderes do mal. O Cordeiro é mencionado cerca de trinta vezes.


    ACONTECIMENTOS DA ÉPOCA. Há muitos destes acontecimentos no livro; sugerimos dois, que devemos considerar no estudo das visões.


    (1) O nascimento do filho varão, visto por muitos como a encarnação de Jesus Cristo, Cap 12.


    (2) O toque da sétima trombeta (11:15), que anuncia sua vitória em todo o mundo.


    SINOPSE


    O livro pode ser dividido numa série de visões, algumas das quais são parcial ou totalmente veladas: outras são comparativamente claras em seus ensinos. Não é possível dizer sempre onde termina uma visão e começa outra, mas, por conveniência, elas podem ser estudadas sob vários números, de acordo com o ponto de vista de cada uma.


    Cap 1.


    (1) Introdução e promessa aos leitores obedientes, vv 1-3.


    (2) Saudação de João e do Cristo glorificado, vv 4-8.


    VISÃO I.


    (1) Do Cristo glorificado, 9-16.


    (2) A ordem de escrever às sete igrejas, v 19.


    (3) A mensagem às igrejas, Caps 2-3.


    Cap 2.


    (a) A Éfeso, a igreja reincidente, persistente no serviço, estrita na disciplina, mas esfriando-se em seu amor, vv 1-7.


    (b) A Esmirna, a igreja pobre, mas verdadeiramente rica, que enfrenta um período de perseguição, vv 8-11.


    (c) A Pérgamo, a igreja num ambiente perverso, firme mas infectada com heresia, vv 12-17.


    (d) A Tiatira, a igreja de boas obras, mas que tolerava uma falsa profetisa, vv 18-29.


    Cap 3.


    (e) A Sardes, a igreja moribunda, vv 1-6.


    (f) A Filadélfia, a igreja fraca, mas fiel, vv 7-13.


    (g) A Laodicéia, a igreja morna, satisfeita consigo mesma, que se orgulha da sua riqueza, mas que é miserável, pobre, cega e nua, vv 14-22.


    Pensamento saliente: promessas aos vencedores.


    VISÃO II. Parcialmente velada.


    Cap 4.


    (1) A visão de Deus no céu sobre seu trono, o Criador do Universo recebendo a adoração dos seres viventes e dos vinte e quatro anciãos, vv 1-11.


    Cap 5.


    (2) O Cordeiro abre o livro dos sete selos, o cântico novo, e a adoração universal do Cordeiro. Interpretação sugerida: somente Cristo pode descobrir os mistérios divinos mas profundos.


    Cap 6.


    (3) A abertura dos seis selos, (velada), vv 1-17. Tem havido muitas interpretações diferentes; não vale a pena juntar outra. Uma lição clara, vv 9-11, é que os crentes são provados pela demora divina.


    VISÃO III. Parcialmente velada.


    Cap 7. vv 1-8, Pensamento sugerido: Deus protege seu povo escolhido.


    VISÃO IV


    Cap 7. Certezas reconfortantes.


    (a) A multidão incontável dos redimidos, vv 9-10.


    (b) Os meios mediante os quais eles aparecem na presença de Deus, vv 13-15.


    (c) Suas atividades e seu gozo eterno, vv 15-17.


    VISÃO V Parcialmente velada.


    Cap 8. Evento transcendental, a abertura do sétimo selo, causa silêncio no céu. v 1.


    Possível explicação. Toda a música e as vozes dos anjos silenciaram porque durante o período do sétimo selo Cristo devia sair para a sua missão na terra.


    Isto não é mera imaginação. O fim do tempo evidentemente se aproximava, 10:6. Se esta interpretação é correta, em 8:1 nos encontramos na fonte exata do plano divino de salvação, e veremos que os eventos focalizam até o filho varão do capítulo.


    Em 8:3-4, a ideia parece ser que as orações dos santos subiram a Deus pedindo a vinda do reino messiânico.


    Cap 9. Logo continua uma porção velada da visão, o toque das seis trombetas, Caps 8 e 9, que segundo parece, anuncia os juízos vindouros.


    Caps 10 e 11.


    VISÃO VI. Parcialmente velada. A única coisa clara é que os eventos parecem apontar a grande consumação pelo fato do anjo poderoso anunciar que não haveria mais demora. (10:5-7), mas que as boas novas referidas pelos profetas estão prestes a ser cumpridas.


    Entre tantas opiniões diferentes, é temerário sugerir uma interpretação do livrinho do capítulo 10 e das duas testemunhas do capítulo 11. Já que estes precedem imediatamente a visão do nascimento do filho varão do capítulo 12, eles podem referir-se ao período profético anterior à vinda de Cristo.


    Talvez os capítulos 12-20 contenham visões parcialmente veladas relacionadas com o grande conflito messiânico.


    VISÃO VII.


    Caps 12 e 13. O grande evento da época, O nascimento do filho varão, Cristo, e a manifestação simultânea dos poderes satânicos organizados para destruí-lo.


    A justificação deste ponto de vista é que durante a vida de Cristo na terra os poderes das trevas estavam em intensa atividade. Note a intenção de Herodes de destruir o menino Jesus, os numerosos casos de possessão satânica e a oposição maligna que resultou na crucificação de Cristo.


    Não há aqui nenhuma interpretação detalhada dos mistérios, mas se chama a atenção para as armas espirituais com as quais seria ganha a vitória, vv 12.11.


    VISÃO VIII. Parcialmente velada.


    Cap 14, vv 1-13. Sem nenhuma interpretação forçada, é possível olhar este capítulo como um resumo profético do conflito vindouro entre o Cordeiro e seus inimigos.


    Se este ponto de vista é aceito, nos primeiros cinco versículos os cento e quarenta e quatro mil representariam os crentes sobresselentes da primeira dispensação; os versículos 6-7 se refeririam ao começo de uma atividade missionária em todo o mundo; os versículos 8-11 seriam anúncios preliminares da vitória final, e os versículos 12-13 se refeririam à bem-aventurança dos crentes mortos.


    VISÃO IX. Parcialmente velada.


    Cap 14. A sega e a vindima, vv 16-20.


    VISÃO X. Parcialmente velada.


    Cap 15.


    (1) Os primeiros vencedores e seu cântico, vv 1-4.


    (2) Os sete anjos e as taças de ouro, vv 5-8.


    Cap 16. O derramamento das sete taças da ira, vv 1-21.


    VISÃO XI. Velada.


    Caps 17,18. A queda de Babilônia, a cidade prostituta, e dos inimigos do Cordeiro que a venceram.


    VISÃO XII.


    Cap 19.


    (1) O coro de aleluia no céu, celebrando a vitória espiritual, vv 1-6.


    (2) As bodas do Cordeiro, vv 7-9.


    VISÃO XIII.


    (1) Cristo, o conquistador espiritual, sobre um cavalo branco, fere as nações com a espada do Espírito, 19:11-16.


    (2) Parcialmente velada. Cristo vence a besta, o falso profeta e a seus aliados.


    VISÃO XIV Parcialmente velada.


    Cap 20.


    (1) O aprisionamento de Satanás, vv 1-3.


    (2) A primeira ressurreição, vv 4-6.


    (3) Satanás é desamarrado; sua atividade maligna, vv 7-9.


    (4) A queda de Satanás, a besta e o falso profeta, v 10.


    (5) O juízo final, vv 11-15.


    VISÃO XV


    Caps 21-22. Os novos céus e a nova terra. A cidade Santa, um tipo da Igreja, a esposa do Cordeiro.


    Cap 21. Suas características: Origem celestial, 21:2; radiante, v 11; separada e protegida, v 12; acessível, v 13; alicerces firmes, v 14; inabalável, v 16; formosamente adornada, vv 18-21; com um templo espiritual, v 22; iluminada por Deus, vv 23-25; glorificada, v 26; livre de manchas, v 27.


    Cap 22. O paraíso restaurado. Suas características distintivas: o rio da vida, v 1; a árvore da vida, v 2; sem maldição, v 3; a visão beatífica da marca divina nos santos, v 4; o dia eterno e o domínio dos santos, v 5.


    Os últimos ensinos: fiéis e verdadeiros, v 6; ressaltam o iminente regresso do Senhor, v 7; deve-se adorar somente a Deus, vv 8-9; o caráter leva à permanência final, v 11; a última promessa, v 14; o último convite, v 17; a última advertência, vv 18-19.


    Bênção e oração, v 21.


    Autor da página: Pastor Mota


    DOS CRÉDITOS


    Creditamos a última parte deste trabalho à Assembleia de Deus do Brasil. E glorificamos o Nome do Senhor Jesus, que é digno de ser louvado e adorado. Cremos que a Igreja é o corpo de Cristo, e esta Igreja trabalha com um único propósito.








www.TronoDeGloria.com - Copyright - 2020-2020 - Todos os direitos autorais reservados.